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31 de agosto de 2014

On domingo, agosto 31, 2014 by PASCOM - coreaú
Alexandre III, de seu nome Rolando Bandinelli (Sienaca. 1100 — Civita Castellana30 de agosto de 1181) foi Papa de 1159 até 1181.
Da família Cerretani Bandinelli Paparoni, nasceu em Siena, ensinou direito canónico na universidade de Bolonha, onde escreveu Summa Magistri Rolandi, comentários sobreDecretum Gratiani.
Em Outubro de 1150 foi ordenado deão de S. Cosme e Damião; depois cardeal em S. Marcos. Por esta altura escreveu as suas Sentenças com base na Introductio ad theologiam de Pedro Abelardo.
Em 7 de Setembro de 1159 foi eleito para suceder a Adriano IV. Todavia, uma minoria dos cardeais escolheu em sua vez Octaviano, que foi o Antipapa Vítor IV. Este último, bem como os seus sucessores Pascoal III (1164-1168) e Calisto III (1168-1178) tinham o apoio imperial de Barbarossa, mas após a batalha de Legnano o reconhecimento chegou para o Papa Alexandre. Em 12 de Março de 1178 regressou a Roma, da qual fora forçado a partir por duas vezes.
O pontificado de Alexandre III caracterizou-se pela energia com que foram prosseguidas as políticas reformadoras dos seus antecessores, iniciadas pelo papa Gregório VII a partir de 1073. Defensor da autonomia da igreja em relação ao poder laico, teve uma importante actividade política, que permitiu consolidar as relações com os potentados normandos do Sul, impor uma dura penitência a Henrique II de Inglaterra, que tinha mandado assassinarThomas Becketarcebispo de Canterbury. Foi também nesse ano que o Papa confirmou e reconheceu a independência de Portugal e Afonso Henriques como Rei do Portugal e vassalo da Igreja, através da bula Manifestis Probatum.
Em Março de 1179 convocou o Terceiro Concílio de Latrão e para o qual convidou representantes da Igreja Ortodoxa, tentando a reunificação da Igreja Católica. Aí excomungou os albigenses e alterou a forma de eleição pontifícia.
Morreu em Civita Castellana no dia 30 de Agosto de 1181.
On domingo, agosto 31, 2014 by PASCOM - coreaú

Raimundo nasceu em Portell, na Catalunha, Espanha, em 1200. Seus pais eram nobres, porém não tinham grandes fortunas. O seu nascimento aconteceu de modo trágico: sua mãe morreu durante os trabalhos de parto, antes de dar-lhe à luz. Por isso Raimundo recebeu o nome de Nonato, que significa não-nascido de mãe viva, ou seja, foi extraído vivo do corpo sem vida dela.

Dotado de grande inteligência, fez com certa tranqüilidade seus estudos primários. O pai, percebendo os dotes religiosos do filho, tratou de mandá-lo administrar uma pequena fazenda de propriedade da família. Com isso, queria demovê-lo da idéia de ingressar na vida religiosa. Porém as coisas aconteceram exatamente ao contrário.

Raimundo, no silêncio e na solidão em que vivia, fortificou ainda mais sua vontade de dedicar-se unicamente à Ordem de Nossa Senhora das Mercês, fundada por seu amigo Pedro Nolasco, agora também santo. A Ordem tinha como principal finalidade libertar cristãos que caíam nas mãos dos mouros e eram por eles feitos escravos. Nessa missão, dedicou-se de coração e alma.

Apesar da dificuldade, conseguiu o consentimento do pai e, finalmente, em 1224, ingressou na Ordem, recebendo o hábito das mãos do próprio fundador. Ordenou-se sacerdote e seus dotes de missionário vieram à tona, dedicando-se nessa missão de coração e alma. Por isso foi mandado em missão à Argélia, norte da África, para resgatar cristãos das mãos dos muçulmanos. Conseguiu libertar cento e cinqüenta escravos e devolvê-los às suas famílias.

Quando se ofereceu como refém, sofreu no cativeiro verdadeiras torturas e humilhações. Mas mesmo assim não abandonou seu trabalho. Levava o conforto e a Palavra de Deus aos que sofriam mais do que ele e já estavam prestes a renunciar à fé em Jesus. Muitas foram as pessoas convertidas por ele, o que despertou a ira dos magistrados muçulmanos, os quais mandaram que lhe perfurassem a boca e colocassem cadeados, para que Raimundo nunca mais pudesse falar e pregar a doutrina de Cristo.

Raimundo sofreu durante oito meses essa tortura até ser libertado, mas com a saúde abalada. Quando chegou à pátria, na Catalunha, em 1239, logo foi nomeado cardeal pelo papa Gregório IX, que o chamou para ser seu conselheiro em Roma. Empreendeu a viagem no ano seguinte, mas não conseguiu concluí-la. Próximo de Barcelona, na cidade de Cardona, já com a saúde debilitada pelos sofrimentos do cativeiro, Raimundo Nonato foi acometido de forte febre e acabou morrendo, em 31 de agosto de 1240, quando tinha, apenas, quarenta anos de idade.

Raimundo Nonato foi sepultado naquela cidade e o seu túmulo tornou-se local de peregrinação, sendo, então, erguida uma igreja para abrigar seus restos mortais. Seu culto propagou-se pela Espanha e pela Europa, sendo confirmado por Roma em 1681. São Raimundo Nonato, devido à condição difícil do seu nascimento, é venerado como Padroeiro das Parturientes, das Parteiras e dos Obstetras.

30 de agosto de 2014

On sábado, agosto 30, 2014 by PASCOM - coreaú
Poucos são os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos, no dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo nos narram que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador Diocleciano, no ano 303. 

A mais conhecida diz que, Felix era um padre e tinha sido condenado à morte por aquele imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um desconhecido. Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho se declarou espontaneamente cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele. Os soldados não questionaram. Logo após decapitarem Felix, com a mesma espada decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador Diocleciano. 

Nenhum dos presentes sabia dizer a identidade daquele homem. Por isto, ele foi chamado somente de Adauto, que significa "aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio". Ainda segundo estas narrativas eles foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica de São Paulo fora dos muros. O Papa Sirício transformou o lugar onde eles foram enterrados numa basílica. 

O cemitério de Comodila e o túmulo de Felix e Adauto foram reencontrados no ano de 1720, mas vieram a ruir logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas ruínas abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi definitivamente restaurada descobrindo-se um dos mais antigos afrescos cristãos, no qual aparece São Pedro recebendo as chaves na presença dos Santos Paulo, Estevão, Félix e Adauto. 

Reflexão: A memória dos mártires cristãos continua a alimentar a vida e a espiritualidade da Igreja. Honrar os gestos de entrega dos homens e mulheres que deram sua vida em favor do Cristo nos faz verdadeiros cristãos, conscientes de que a nossa história foi construída com o sangue de muitas pessoas. 

Oração: Concedei-nos, Ó Deus Onipotente, a graça de sermos sempre firmes na fé, e pela intercessão de S. Félix e de Santo Adauto, dai-nos, Senhor, a graça que vos pedimos. Por Cristo Nosso Senhor, amém.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

29 de agosto de 2014

On sexta-feira, agosto 29, 2014 by PASCOM - coreaú
Papa Pio VI, nascido Giovanni Angelo Braschi, (Cesena25 de dezembro de 1717 —Valença29 de agosto de 1799) foi papa de 15 de fevereiro de 1775 até à sua morte. Completara 57 anos ao ser eleito com o nome de Pio VI.

Formara-se advogado aos 17 anos. Aos 38 era ordenado sacerdote. Em 1773 Clemente XIV criara-oCardeal. Eleito Papa, foi coroado em 22 de fevereirode 1775. A paz dos anos iniciais do seu pontificado permitiu-lhe realizar obras de utilidade pública e de caridade.
Reorganizou museus. Saneou os pântanos pontinos, causa de febres malignas. Sofreu com a intromissão de alguns soberanos em assuntos da IgrejaJosé II da Áustria, por exemplo, passou à História alcunhado de o rei sacristão, por perseguir conventos e religiosos, sob o manto de proteção. Numa tentativa de modificar o ânimo desse príncipe, empreendeu até Viena uma viagem, apostólica e triunfal.
Pouco conseguiu das Cortes, mas sobre estas desabou a violência da Revolução Francesa. Tombaram os tronos, expulsaram-se ministrosomnipotentes, caíram cabeças de nobres e de revolucionários. A razão, representada por uma mulher revolucionária entronizada no altar mor da catedral de Notre Dame, cedia seu "império" à revolucionária guilhotina. Contestavam-se diversos princípios religiosos, havendo forte tendência ateísta. Foram imolados o rei Luís XVI de França, a nobre Maria Antonieta, o poeta André Chenier, o sábio Lavoisier,príncipesbispossacerdotesnobres e burgueses, e outros milhares de franceses (e por último a maioria dos chefes da Revolução:DantonMuratRobespierreHébertValmy, etc).
Mesmo assim, no início de seu pontificado, teve sucesso em silenciar o jansenismo com a sua encíclica "Auctorem Fidei", que reafirmou a posição da Igreja com o tópico em questão.
Em 1796, tropas da República Francesa sob comando de Napoleão Bonaparte invadiram aItália, derrotaram o exército papal e ocuparam Ancona e Loreto. Pio VI pediu a paz, que foi concedida em Toletino em 19 de fevereiro de 1797; mas em 28 de dezembro do mesmo ano, num motim realizado pelas forças papais contra alguns revolucionários italianos e franceses, o popular brigadeiro-general Mathurin-Léonard Duphot, que havia ido a Roma com José Bonapartecomo parte da embaixada francesa, foi morto, surgindo assim um novo pretexto para invasão. Então, o General Berthier marchou para Roma sem oposição em 10 de fevereiro de 1798 e proclamou a República Romana, exigindo do Papa a renúncia de seus poderes temporais.
Como recusou, o Papa foi feito prisioneiro, e em 20 de fevereiro foi escoltado do Vaticano paraSiena, e de lá para Certosa, cidade próxima a Florença. A declaração francesa de guerra contra Toscano levou a remoção do líder da igreja (ele foi escoltado pelo espanhol Pedro Gómez Labrador, o Marques de Labrador) pelo caminho de ParmaPiacenzaTurim e Grenoble para a cidadela de Valença (Valence-sur-Rhône), onde faleceu em 29 de agosto de 1799. Superara os 81 anos de idade e os 24 de pontificado, o mais longo pontificado até então, depois do do primeiro Papa, segundo a doutrina católica São Pedro.
A viagem do cidadão-papa, como o chamavam os franceses que o levaram brutalmente através da Itália, foi longa e penosa. As suas últimas palavras foram dirigidas a Deus pedindo o perdão para os seus carcereiros. O clero constitucional negou ao cadáver um enterro cristão; o prefeito da localidade inscreveu no registo de defuntos: «Faleceu o cidadão Braschi que exercia a profissão de pontífice.» Muitos jornais e gazetas da Europa sentenciaram o Papado intitulando: «Pio VI e último». Em janeiro de 1800 Napoleão autorizou que o corpo de Pio VI fosse levado para Roma, e em 1801 os restos foram sepultados nas grutas vaticanas (depositados na cripta da Basílica de São Pedro no Vaticano em meados do século XX a mando do Papa Pio XII).
On sexta-feira, agosto 29, 2014 by PASCOM - coreaú

Joana nasceu numa aldeia de Cancale, França, em 25 de outubro de 1792. Seu pai era um pescador e morreu no mar quando ela tinha quatro anos. Logo conheceu a pobreza e começou a trabalhar como empregada num castelo. Sustentava a família enquanto ajudava os idosos abandonados e pobres. Joana era sensível à miséria dos idosos que encontrava nas ruas, dividindo com eles seu salário, o pão e o tempo de que dispunha.

Aos dezoito anos de idade, recusou uma proposta matrimonial de um jovem marinheiro, sinalizando: "Deus me quer para ele". Aos vinte e cinco anos, deixou sua cidade para ser enfermeira no hospital Santo Estêvão. Nesse meio tempo, ingressou na Ordem Terceira fundada por são João Eudes.

Deixou o hospital em 1823 e foi residir e acompanhar a senhorita Lecoq, mais como amiga do que enfermeira, com quem ficou por doze anos. Com a morte da senhorita Lecoq, herdou suas poucas economias e a mobília. Assim, sozinha, associou-se à amiga Francisca Aubert e alugaram um apartamento, em 1839. Lá acolheu a primeira idosa, pobre, doente, sozinha, cega e paralítica. Depois dessa, seguiram-se muitas mais. Outras companheiras de Joana uniram-se a ela na missão e surgiu o primeiro grupo, formando uma associação para os pobres, sob a condução do vigário do hospital Santo Estêvão.

Em 1841, deixam o apartamento e alugam uma pequena casa que lhes permite acolher doze idosos doentes e abandonados. Sozinha, Joana inicia sua campanha junto à população para recolher auxílios, tarefa que cumprirá até a morte. Mas logo sensibiliza uma rica comerciante e com essa ajuda consegue comprar um antigo convento. Ele se tornou a Casa-mãe da nascente Congregação das Irmãzinhas dos Pobres, sob a assistência da Ordem Hospedeira de São João de Deus, hábito que depois recebeu, tomando o nome de Joana Maria da Cruz. Adotando o voto de hospitalidade, imprimiu seu próprio carisma: "A doação como apostolado de caridade para com quem sofre por causa da idade, da pobreza, da solidão e outras dificuldades".

Assim foi o humilde começo da Congregação, que rapidamente se estendeu por vários países da Europa. Quando Joana morreu na França, em 29 de agosto de 1879, na Casa-mãe de Pern, as irmãzinhas eram quase duas mil e quinhentas, com cento e setenta e sete casas em dez países.

Em setembro de 1885, estabeleceram-se na América do Sul, fundando a primeira Casa na cidade de Valparaíso, no Chile, a qual logo foi destruída por um terremoto e reconstruída em Viña del Mar. Atualizando-se às necessidades temporais, hoje são quase duzentas casas em trinta e um países na Europa, América, África, Ásia e Oceania.

Uma obra fruto da visão da fundadora, Joana Jugan, madre Joana Maria da Cruz, que "soube intuir as necessidades mais profundas dos anciãos e entregou sua vida a seu serviço", para ser festejada no dia de sua morte, como disse o papa João Paulo II quando a beatificou em 1982.

28 de agosto de 2014

On quinta-feira, agosto 28, 2014 by PASCOM - coreaú
Durante todo mês de agosto, a Paróquia de Coreaú realiza a Missa nos Bairro. Cada sexta-feira, a celebração é feita em bairros diferente, com o objetivo de evangelizar e preparar os fieis para Festa de Nossa Senhora da Piedade.















On quinta-feira, agosto 28, 2014 by PASCOM - coreaú

Felice Peretti, futuro Sisto V (ou Xisto V), nasceu em Grottammare, no seio de uma família humilde. 

Franciscano, foi um homem dos tribunais da Inquisição, onde participou com tal determinação que quando ocupava o cargo de conselheiro inquisitorial em Veneza, durante o papado de Pio IV, o seu rigor levou o governo daquela república a solicitar ao pontífice que o chamasse a Roma para evitar a sua presença. 

Eleito para a cadeira de Pedro no dia 1 de Maio de 1585, prosseguiu com o seu caráter enérgico e severo. Começou por reprimir fortemente o banditismo nos Estados pontificais. Concluiu a organização de 15 Congregações, fixou em 70 o número de cardeais e mandou editar a Vulgata (1588). 

Trabalhou na reforma da Igreja segundo o espírito do Concílio de Trento, interferindo nas questões religiosas de França. Aprovou a Invencível Armada contra a Inglaterra, em 1588, e excomungou o rei Henrique de Navarra. 

Foi um grande protetor das ciências e das artes. Completou os trabalhos da cúpula da Basílica de São Pedro e do obelisco da praça. Faleceu a 27 de Agosto de 1590.
On quinta-feira, agosto 28, 2014 by PASCOM - coreaú
Aurélio Agostinho nasceu, no dia 13 de novembro de 354, na cidade de Tagaste, hoje região da Argélia, na África. Era o primogênito de Patrício, um pequeno proprietário de terras, pagão. Sua mãe, ao contrário, era uma devota cristã, que agora celebramos, como santa Mônica, no dia 27 de agosto.

Mônica procurou criar o filho no seguimento de Cristo. Não foi uma tarefa fácil. Aliás, ela até adiou o seu batismo, receando que ele o profanasse. Mas a exemplo do provérbio que diz que “a luz não pode ficar oculta”, ela entendeu que Agostinho era essa luz.

Aos dezesseis anos de idade, na exuberância da adolescência, foi estudar fora de casa. Na oportunidade, envolveu-se com a heresia maniqueísta e também passou a conviver com uma moça cartaginense, que lhe deu, em 372, um filho, Adeodato.

Assim era Agostinho, um rapaz inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias aos ensinamentos da mãe e dos cristãos. Possuidor de uma inteligência rara, depois da fase de desmandos da juventude centrou-se nos estudos e formou-se, brilhantemente, em retórica. Excelente escritor dedicava-se à poesia e à filosofia.

Procurando maior sucesso, Agostinho foi para Roma, onde abriu uma escola de retórica. Foi convidado para ser professor dessa matéria e de gramática em Milão. O motivo que o levou a aceitar o trabalho em Milão era poder estar perto do agora santo Bispo Ambrósio, poeta e orador, por quem Agostinho tinha enorme admiração. Assim, passou a assistir aos seus sermões.

Primeiro, seu interesse era só pelo conteúdo literário da pregação; depois, pelo conteúdo filosófico e doutrinário. Aos poucos, a pregação de Ambrósio tocou seu coração e ele se converteu, passando a combater a heresia maniqueísta e outras que surgiram. Foi batizado, junto com o filho Adeodato, pelo próprio Bispo Ambrósio, na Páscoa do ano de 387. Portanto, com trinta e três e quinze anos de idade, respectivamente.

Nessa época, Agostinho passou por uma grande provação: seu filho morreu. Era um menino muito inteligente, a quem dedicava muita atenção e afeto. Decidiu, pois, voltar com a mãe para sua terra natal, a África, mas Mônica também veio a falecer, no porto de Óstia, não muito distante de Roma. Depois do sepultamento da mãe, Agostinho prosseguiu a viagem, chegando a Tagaste em 388.

Lá, decidiu-se pela vida religiosa e, ao lado de alguns amigos, fundou uma comunidade monástica, cujas Regras escritas por ele deram, depois, origem a várias Ordens, feminina e masculina. Porém o então Bispo de Hipona decidiu que “a luz não devia ficar oculta” e convidou Agostinho para acompanhá-lo em suas pregações, pois já estava velho e doente. Para tanto ele consagrou Agostinho sacerdote e, logo após a sua morte, em 397, Agostinho foi aclamado pelo povo como novo Bispo de Hipona.

Por trinta e quatro anos Agostinho foi Bispo daquela diocese, considerado o pai dos pobres, um homem de alta espiritualidade e um grande defensor da doutrina de Cristo. Na verdade, foi definido como o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo.

Sua obra iluminou quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros importantíssimos, entre eles sua autobiografia, “Confissões”, e “Cidade de Deus”.

Depois de uma grave enfermidade, morreu amargurado, aos setenta e seis anos de idade, em 28 de agosto de 430, pois os bárbaros haviam invadido sua cidade episcopal. Em 725, o seu corpo foi transladado para Pavia, Itália, sendo guardado na igreja São Pedro do Céu de Ouro, próximo do local de sua conversão. Santo Agostinho recebeu o honroso título de doutor da Igreja e é celebrado no dia de sua morte.

27 de agosto de 2014

On quarta-feira, agosto 27, 2014 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE

Aconteceu no ultimo dia 20/08/2014 a comemoração dos 20 anos de caminhada do Grupo de Jovens JUC (Jovens Unidos a Cristo).
Foi um momento de muita riqueza para os jovens que hoje compõem o JUC  em nossa Sede paroquial.
No final da Santa Missa tivemos alguns depoimentos de ex membros do JUC e que hoje estão casados, bem como a alegria de acolher os ex membros (fundadores do JUC) que revestiram os novos membros com as camisas do JUC e entregaram a nova bandeira como sinal de amadurecimento e de continuidade da caminhada do grupo.
Abaixo colocamos um pouco da historia do grupo bem como o discurso feito por um dos ex membros do grupo que tem hoje duas filhas como membros do grupo JUC.

HISTORICO:

Reverendíssimo Padre Lucione, Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Piedade que preside essa celebração, Reverendíssimos Padre Florêncio, cumprimento o jovem Xaxandre Pinto, cujo nome gostaria de deixar o meu abraço fraternal a todos os membros e exmembros da Pastoral da Juventude e todo povo de Deus.
            O grupo de jovens que hoje celebra vinte anos de existência, teve sua fundação no dia 20 de agosto de 1994, num sábado, as 15:00h, no Patronato Maria Amélia Benício, a casa da irmãs. Sua fundação foi um projeto idealizado por alguns jovens com o apoio de uma religiosa, a irmã Raimundinha da Congregação das Irmãs Missionárias Reparadoras do Coração de Jesus.
            Inicialmente, participaram da criação do Grupo apenas poucos jovens, imbuídos com o propósito de se tornarem pescadores de outros jovens através do trabalho de evangelização, contribuindo, portanto, para a formação de uma juventude mais cristã. Seu Lema era “Evangelizar a toda Criatura”.
            A escolha da primeira coordenação aconteceu no dia 29 de outubro de 1994, ficando assim constituída: Coordenação – Raimundinho e Vanda; Secretaria – Josélia e Katyurssula; Tesouraria – Ducycleide e Cecílio, e Irmã Raimundinha como Orientadora Espiritual. Meses depois Irmã Raimundinha foi transferida para servir em outra Paróquia, porém, Deus já havia escolhido a irmã Marinete para dar continuidade a missão de nos orientar na fé e ficar conosco por muitos anos.
            Assim como em todo começo, dificuldades foram enfrentadas e superadas com alegria e fé. As reuniões aconteciam no Patronato ou casa das irmãs, em seguida no Salão Paroquial, hoje Centro Pastoral Santa Clara de Assis e mais tarde no Centro de Evangelização Frei Leônidas. Mesmo diante de todas as dificuldades enfrentadas o Grupo mantinha um calendário de reuniões semanal estruturadas em orações, estudos bíblicos, formação cidadã e lazer.
            Para que pudéssemos levar a palavra de Deus buscávamos participar ativamente de formações, encontros, seminários, louvores e retiros espirituais com o apoio da Renovação Carismática Católica da Diocese de Sobral. Realizamos a aquisição de bíblias para cada um dos membros que participavam do grupo na época.
            Buscamos desenvolver um trabalho de evangelização que pudesse atrair cristão de todas as idades e classes sociais, para tanto, o Grupo de Jovens Unidos a Cristo era dividido em equipes que faziam a evangelização nos bairros, assim denominados: Bairro Centro, Bairro São Miguel, Bairro Beira Rio, Bairro da Oficina do Sobral, Conjuntos Habitacionais, Alto do Izaías e Cadeia Pública, com maior ênfase nas novenas dos períodos quaresmal, natalino e mês mariano, bem como participação ativa na Festa de Nossa Padroeira, tanto na parte litúrgica quanto no Coral.
            As Missões Jovens foi um marco inovador em nossa Paróquia, e em outras Paróquias da Diocese, haja vista, que se tratava de um trabalho de evangelização feito apenas pelos jovens, sem a presença habitual de nenhum membro clero. Podemos citar ainda outras ferramentas de evangelização, tais como: O programa de Radio Juventude Caminho Aberto que ia ao ar diariamente das 12:00h as 13:00h, A encenação da Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo apresentada por 80 jovens em praça pública durante quatro anos para aproximadamente 2.000 pessoas, tanto em Coreaú como também no município de Mucambo.
            Um trabalho evangelizador que merece destaque foi o apoio na criação de Grupos de Jovens em todas as capelas da Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, inclusive Moraújo, Campanário, Várzea da Volta, Novo Horizonte e Boa Esperança que antes pertenciam a nossa Paróquia e atualmente fazem parte da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição. Muitos dos nossos membros desenvolviam um trabalho de evangelização em outras pastorais, como catequista, monitor de crisma, liturgia, dentre outras.
            No social podemos destacar arrecadação no comércio local e distribuição de cestas básicas e remédios para famílias carentes e mutirão para ajudar na reforma da residência de um membro do grupo que apresentava condições de risco para moradia. Para a execução desses trabalhos sociais o JUC realizava momentos culturais no Coreaú Social Clube, Festivais de Quadrilhas no antigo Centro Comunitário, desfiles, rifas e bingos.
A semente que foi plantada em 1994, cresceu e frutificou. Cada membro daquela época tomou caminhos diferentes, uns ascenderam profissionalmente, muitos constituíram família e assim continuam inseridos no projeto de Deus através das diversas pastorais da nossa Paróquia e até em outras cidades. Gostaria de destacar o Pe. Marcone Martins e a Irmã Nezinha que foram membros ativos do nosso Grupo de Jovens de Jovens – JUC e hoje servem a Deus por vocação missionária e pela vocação do Sacerdócio. 
            Élouvável ver que esse trabalho pastoral que foi iniciado há 20 anos, continua vivo no coração e na fé de cada jovem que hoje participa da Pastoral da Juventude da Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, que conta com o apoio do nosso pastor Padre Lucione e do Padre Florêncio para dar continuidade àmissão de levar a palavra de Deus a toda criatura.
  
Raimundo Marques


  Homenagem ao JUC - Jovens Unidos a Cristo

Quando paro para pensar num passado bem próximo, logo vejo o quanto o JUC- Jovens Unidos a Cristo contribuiu para o meu amadurecimento cristão e o desenvolvimento intelectual. Quando vejo as fotografias dos membros do grupo de jovens daquela época, os meus olhos se enchem de lágrimas de pura saudade, que podemos defini-lo como muito aprendizado, oração, dedicação, Evangelização e outros adjetivos positivos. Também me lembro dos nossos queridos companheiros de Juc- Jovens Unidos a Cristo, pois cada um trilha a estrada que o Senhor o preparou. Quero aqui parabenizar e abraçar fraternalmente a cada um que já fez e faz parte do Grupo de Jovens da Paróquia Nossa Senhora da Piedade de Coreaú-Ce, JUC- Jovens Unidos a Cristo, de maneira especial a duas pessoas que fizeram, faz e farão parte da história desse belo grupo de jovens. Estou me referindo a nossa inesquecível Irmã Raimundinha, ou melhor, meu anjo azul. Como costumava nos chamar, principalmente naqueles momentos mais difíceis, por que não dizer, nos momentos que estávamos lhe dando algum trabalho, como se diz na linguagem popular. A outra pessoa é a querida e amada por todos nós, Irmã Marinete. A senhora só temos a agradecer por tudo que fizeste por nós, e aqui não vou citar por que se não precisaria de muitos dias para descrever tudo de bom que ela nos fez e nos ensinou. Agradecer também aos nossos Párocos da época, que de certa forma contribuíram e muito, para o nosso desenvolvimento espiritual. Padre Rômulo e Padre Nery. Quero agradecer também a esses grandes Pastores que nos conduzem tão bem nos caminhos de Deus; chamados Padre Lucione e Padre Florêncio. Tenho certeza que eles são grandes exemplos para cada jovem que forma o JUC. Obrigado a todos que de maneira direta e indireta contribuíram para a existência desse maravilhoso Grupo de Jovens. JUC- Jovens Unidos a Cristo. PARABÉNS!


PARTE DO HINO DO JUC-JOVENS UNIDOS A CRISTO


A exemplo de Jesus que é vida sal e luz, doze apóstolos ele chamou e o primeiro grupo formou. Somos imagem e semelhança desse nobre criador, geração em prol da vida da justiça e do amor.

Refrão: Laiá, laiá, evangelize seu irmão, seja fermento sal e luz, juventude é mais que isso somos jovens unidos a Cristo, precisamos de Jesus.

Obs: Faltam três estrofes.  

On quarta-feira, agosto 27, 2014 by PASCOM - coreaú
Mãe de Santo Agostinho

Neste dia, celebramos a memória desta grande santa, que nos provou com sua vida que realmente “tudo pode ser mudado pela força da oração.” Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã que lhe entregou – segundo o costume da época e local – como esposa de um jovem chamado Patrício.
Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecado. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.
Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso se envolveu em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: “Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer”.
Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.
Santa Mônica, rogai por nós! 

26 de agosto de 2014

On terça-feira, agosto 26, 2014 by PASCOM - coreaú
Nos dia 27,28, 29  e 30 de agosto, teremos na comunidade de Mucambo dos Cristinos o tríduo de São Raimundo Nonato. Convidamos a todos o povo de Deus a se fazer presente nesta evangelização.
On terça-feira, agosto 26, 2014 by PASCOM - coreaú
Foi apresentado na semana passada o Vicariato Episcopal para a Educação e a Universidade, da Arquidiocese de São Paulo, durante evento promovido no campus Ipiranga da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Na ocasião, o encontro contou com a presença do Arcebispo de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, do bispo auxiliar da Arquidiocese e vigário episcopal para a educação e a universidade, Dom Carlos Lema Garcia, bem como de representantes de universidades, colégios e instituições de ensino público e privado.
De acordo com Dom Odilo, o evento teve o intuito de apresentar o novo organismo pastoral da Arquidiocese, criado em junho, que deve “preencher a lacuna de uma presença maior, mais organizada e significativa da ação evangelizadora da Igreja no mundo da educação e da universidade no seu sentido mais amplo”.
O Cardeal lembrou aos convidados que, somente na Arquidiocese de São Paulo, encontra-se um número significativo de instituições de educação e ensino superior.
Segundo levantamento prévio do novo Vicariato feito recentemente, seriam mais de 2 milhões de pessoas envolvidas nestes âmbitos.
“Se olharmos bem para esse imenso público formado de crianças, adolescente, jovens, professores e educadores, funcionários, instituições ligadas a educação, este imenso público requer de nossa parte uma atenção especial”, afirmou.
O Vicariato episcopal, conforme disse o purpurado, trata-se de um serviço do bispo, de sua preocupação pastoral em relação a este aspecto da sociedade, sendo que esta iniciativa responde a apelos da própria Igreja, sobretudo do Papa, da Conferência de Aparecida, e da própria realidade da educação e da universidade arquidiocesana. (LMI)
Por Gaudium Press, com Arquidiocese de São Paulo