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8 de agosto de 2014

On sexta-feira, agosto 08, 2014 by PASCOM - coreaú
Papa Estêvão VI (VII) foi o 113º Papa da Igreja Católica Romana.
É considerado Estêvão VI porque um papa que foi eleito com o nome que seria Estêvão II, porém ele faleceu antes de ser entronizado, portanto não foi considerado para de ofício.
Estêvão VI Foi eleito em 22 de maio de 896 e morreu em agosto de 897. Sucedeu o Papa Bonifácio VI. Morto Bonifácio VI, o partido dos duques de Espoleto elevou ao trono pontifício o romano Estêvão, filho de João. Com ele entrou em Roma o poder de Lamberto de Espoleto. A mãe deste, a terrível Ageltrudes, fez com que Estêvão reconhecesse como único imperador a Lamberto e reprovasse os atos do finado Papa Formoso, que coroara Arnolfo da Alemanha.
Abusando da condescendência de Estêvão, os partidários de Lamberto instituíram um tribunal que passou à História com o nome de "Sínodo do Cadáver". À presença de Lamberto e da imperatriz-mãe, rodeados de eclesiásticos, foi trazido o cadáver mumificado de Formoso, retirado sacrílegamente de seu ataúde. Foi o corpo assentado num trono e acusado do grande crime de haver aceito ser Papa (os Papas são Bispos de Roma), quando já era Bispo de Porto. Intimado a se defender, e logicamente nada respondendo, foi o morto julgado criminoso, despojado das insígnias pontificais; cortaram-lhe os dedos da destra que abençoara as multidões; o corpo foi depois atirado ao rio Tibre, que, mais piedoso, o depôs junto à igreja de Porto, onde o povo, que lhe guardava enorme carinho e admiração, deu-lhe sepultura provisória na pequena igreja de Santa Inês.
Estêvão VII, aliás, acabou seus dias aprisionado por seus ex-amigos e estrangulado. O Papa Sérgio III erigiu-lhe um mausoléu, com uma inscrição em que se conta seu trágico fim devido exclusivamente à ingerência de partidos políticos civis. Quanto a Formoso, seu maltratado corpo foi sepultado entre papas, por Teodoro II, e sua memória foi defendida plenamente por João IX.