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29 de abril de 2014

On terça-feira, abril 29, 2014 by PASCOM - coreaú
A 52ª Assembleia Geral (AG) dos Bispos do Brasil começa no próximo dia 30 e a preparação para o maior encontro episcopal do ano, que reúne mais de 300 bispos de todo Brasil, chega em sua reta final. No encontro, que prosseguirá até 9 de maio, no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP), serão debatidos sete temas prioritários, dez temas diversos e o tema central “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”. A pauta conta também com retiro, reuniões, celebrações especiais e comunicações.
Na última reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), do qual participam os presidentes das doze comissões episcopais pastorais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a presidência da entidade, a preparação da AG teve destaque.
O  arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, elencou os principais assuntos que serão tratados. “Durante o evento, os bispos irão refletir sobre temas importantes como a renovação paroquial. Depois nós vamos também iniciar uma reflexão sobre os cristãos leigos na Igreja e na sociedade. Teremos um tema a ser aprovado sobre a questão agrária, assim como um documento sobre a realidade nacional, referente à situação atual, num momento que estamos nos aproximando das eleições”, disse o cardeal.
Dentro dos temas diversos, haverá análises de conjuntura político-social e eclesial; a preparação para a 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que debaterá os novos desafios da família para a nova evangelização; a exortação sobre a nova evangelização, do Papa Francisco; a avaliação e encaminhamento das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) de 2015 a 2018; as consequências e desafios pastorais da Jornada Mundial da Juventude. Os Regionais da CNBB e a Amazônia também estão na pauta da AG.
Nos dias da Assembleia haverá reuniões dos Conselhos Episcopais dos Regionais e dos bispos referenciais. Outros momentos estão reservados para comunicações das Comissões Episcopais, dos organismos do povo de Deus, do grupo de trabalho sobre o Concílio Vaticano II e das dioceses. Os desdobramentos e aplicações do acordo do Brasil com a Santa Sé, a administração do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, a fala do presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) sobre a situação dos indígenas no Brasil, a Pastoral do Dízimo e os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida fazem parte das comunicações.
Os bispos são convocados para a Assembleia Geral de acordo com as disposições regimentais da CNBB. A participação dos bispos eméritos não é obrigatória, mas eles são convidados para partilhar suas experiências, como destacou o subsecretário adjunto de pastoral da CNBB, padre Francisco Wloch. “Os bispos eméritos são numerosos no Brasil e dão uma rica contribuição para a Assembleia, o que ajuda muito na caminhada da Igreja do Brasil”, disse o padre.
Programação
Algumas atividades já têm data definida no calendário da 52ª AG. No dia 1º de maio, às 20h30, haverá a entrega dos Prêmios de Comunicação, no Auditório da TV Aparecida. No dia 4 de maio, às 8 horas, os bispos celebrarão missa solene, no Santuário de Aparecida,  em honra a São José de Anchieta, o “Apóstolo do Brasil”, canonizado no último dia 3 pelo papa Francisco.
Haverá, ainda, o retiro dos bispos, no dia 3, com o tema “Caminhando na Fé”. O pregador este ano será o arcebispo de Chieti, em Vasto (Itália), dom Bruno Forte. No dia 6, os bispos participarão de uma celebração ecumênica, no Centro de Eventos.
Durante a Assembleia serão divulgadas, ainda,  mensagens sobre o Dia dos Trabalhadores e sobre as eleições.
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On terça-feira, abril 29, 2014 by PASCOM - coreaú
A primeira Igreja no mundo dedicada a São João Paulo II, canonizado neste domingo, dia 27 de abril, pelo Papa Francisco, está no Brasil.
Após a cerimônia em Roma, o Arcebispo de Salvador, na Bahia, Dom Murilo Krieger, assinou o decreto que acrescenta à Paróquia de Nossa Senhora dos Alagados, localizada em Alagados, o nome do novo santo.
Construído no ano de 1980, especialmente para a visita do então Papa João Paulo II ao Brasil, o templo vivenciou no último domingo uma Celebração Eucarística, que marcou a assinatura do decreto.
Na ocasião em que João Paulo II visitou a cidade baiana, ele auxiliou a comunidade a fortalecer os laços da população com a Igreja.
Por Gaudium Press

On terça-feira, abril 29, 2014 by PASCOM - coreaú
A partir deste domingo, 27 de abril, depois da canonização de João Paulo II e João XXIII, a Igreja universal conta com 80 Papas santos.
Nos nove primeiros séculos da história, há mais Papas santos (73) que aqueles que não foram canonizados (36) e, concretamente, até o Papa romano Liberio (352-366), sem incluir-se este, todos os Papas são santos, segundo a lista publicada pela Conferência Episcopal Espanhola (CEE).
O primeiro santo é São Pedro, da Galileia (Israel), e a ele seguem São Lino (Itália), Santo Anacleto (Itália), São Clemente (Itália), Santo Evaristo (Grécia), Santo Alexandre I (Itália), São Sisto I (Itália), São Telésforo (Grécia), Santo Higino (Grécia) e São Pio I (Itália).
Do século II em adiante se destacam alguns Papas santos originários de países diferentes da Itália ou Grécia, como Santo Aniceto, da Síria, que foi Pontífice ao redor do ano 160; São Melquíades, da África, que ocupou o trono de Pedro entre 311 e 314; São Gelásio I, também procedente da África, que foi Papa desde 492 até 496; Sérgio I e Gregório III, ambos da Síria; e Leão IX, da França.
Pelo contrário, a partir da segunda metade do século IX -concretamente a partir final do Pontificado do Papa Adriano III de Roma (884-885) -e até a atualidade, quer dizer, durante os últimos dez séculos da história, há apenas cinco Papas santos, a estes se juntaram no último domingo João XXIII e João Paulo II.
Entre os Papas que foram beatificados encontram-se os italianos Víctor III (1086-1087), Eugênio III (1145-1153), Gregório X (1271-1276), Bento XI (1303-1304), Inocêncio XI (1676-1689), Pio IX (1846-1878); os franceses Urbano II (1088-1099) e Urbano V (1362-1370); e Inocêncio V de Saboya (1276).
Por ACI

28 de abril de 2014

On segunda-feira, abril 28, 2014 by PASCOM - coreaú
Aconteceu neste ultimo sábado 26/04 a reunião mensal do conselho ampliado de nossa paroquia.
Este conselho é formado pelos membros dos conselhos de cada Capela e Comunidade e da Matriz e tem por finalidade principal a formação permanente. A cada mês estudamos um tema pertinente a ação pastoral da Igreja. Os primeiros encontros deste ano  demos inicio ao estudo do documento de estudos da CNBB Paroquia, comunidade de comunidades. Neste encontro último, tendo em vista a proximidade do mês Mariano nós fizemos um momento de aprofundamento sobre a espiritualidade Mariana, procurando desta forma resgatar o real sentido da devoção a Maria. Num segundo momento do encontro tratamos das questões práticas sobre a peregrinação/visita durante todo o mês de maio. 
Estiveram presentes 97% das comunidades da zona rural.

















22 de abril de 2014

On terça-feira, abril 22, 2014 by PASCOM - coreaú

Concílio Vaticano II (CVII), XXI Concílio Ecumênico da Igreja Católica, foi convocado no dia 25 de Dezembro de 1961, através da bula papal "Humanae salutis", pelo Papa João XXIII. Este mesmo Papa inaugurou-o, a ritmo extraordinário, no dia 11 de outubro de 1962. O Concílio, realizado em 4 sessões, só terminou no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo VI.
Nestas quatro sessões, mais de 2 000 Prelados convocados de todo o planeta discutiram e regulamentaram vários temas da Igreja Católica. As suas decisões estão expressas nas 4 constituições, 9 decretos e 3 declarações elaboradas e aprovadas pelo Concílio. Apesar da sua boa intenção em tentar actualizar a Igreja, os resultados deste Concílio, para alguns estudiosos, ainda não foram totalmente entendidos nos dias de hoje, enfrentando por isso vários problemas que perduram. Para muitos estudiosos, é esperado que os jovens teólogos dessa época, que participaram do Concílio, salvaguardem a sua natureza; depois de João XXIII, todos os Papas que o sucederam até Bento XVI, inclusive, participaram do Concílio ou como Padres conciliares (ou prelados) ou como consultores teológicos (ou peritos).
Em 1995, o Papa João Paulo II classificou o Concílio Vaticano II como "um momento de reflexão global da Igreja sobre si mesma e sobre as suas relações com o mundo". Ele acrescentou também que esta "reflexão global" impelia a Igreja "a uma fidelidade cada vez maior ao seu Senhor. Mas o impulso vinha também das grandes mudanças do mundo contemporâneo, que, como “sinais dos tempos”, exigiam ser decifradas à luz da Palavra de Deus".
No ano 2000, João Paulo II disse ainda que: "o Concílio Vaticano II constituiu uma dádiva do Espírito à sua Igreja. É por este motivo que permanece como um evento fundamental não só para compreender a história da Igreja no fim do século mas também, e sobretudo, para verificar a presença permanente do Ressuscitado ao lado da sua Esposa no meio das vicissitudes do mundo. Mediante a Assembleia conciliar, [...] pôde-se constatar que o património de dois mil anos de fé se conservou na sua originalidade autêntica".6
Basílica de São Pedro, Vaticano.
Todos os concílios católicos são nomeados segundo o local onde se deu o concílio episcopal. A numeração indica a quantidade de concílios que se deram em tal localidade. Vaticano II portanto, indica que o concílio ocorreu na cidade-Estado do Vaticano, e o número dois indica que foi o segundo concílio realizado nesta localidade.
Os concílios, que são reuniões de dignidades eclesiásticas e de teólogos, são um esforço comum da Igreja, ou parte da Igreja, para a sua própria preservação e defesa, ou guarda e clareza da  e da doutrina. No caso do Concílio Vaticano II, a necessidade de defesa se fez de modo universal, porque as situações contemporâneas de proporções globais abalaram a Igreja. Isto fez com que a autoridade universal da Igreja, na pessoa do Papa, se encontra persuadida a convocar um concílio universal ou ecumênico. A força do Concílio não reside nosbispos ou em outros eclesiásticos, mas sim no Papa, como pastor universal que declara algo como sendo próprio das Verdades reveladas (e, por isso, implica a obediência dos católicos). Fora disso, o Concílio tem apenas poder sinodal. Porém, quando o concílio está em comunhão com o Papa, e se o Papa falasse solenemente (ex cathedra) de matérias relacionadas com a fé e a moral, oepiscopado plenamente reunido torna-se também infalível.

Antecedentes históricos

Da Revolução Francesa ao início do século XX, passando por todo o século XIX, a Igreja Católica foi sendo "perseguida, difamada, dessacralizada e desacreditada pelos “liberais", pelos comunistas e socialistas e pelos radicais ateus. A Igreja, por outro lado, vendo tudo isso acontecer, condenou por isso as novas correntes filosóficas agnósticas e subjetivistas, que estão associadas à heresia modernista. Esta heresia foi fortemente condenada pelos Papas Gregório XVI (1831-1846), Pio IX (1846-1878) e São Pio X (1903-1914). Esta atitude reacionária foi também o espírito do Concílio Vaticano I (1869–70), que definiu o dogma da infalibilidade papal.
Por outro lado, floresceram também na Igreja tentativas de adaptação ao mundo moderno, através, como por exemplo, da "atitude de vários leigos católicos no campo político e social" (destaca-se Frédéric Antoine Ozanam, fundador da Sociedade de São Vicente de Paulo); da publicação da encíclica Rerum Novarum (1890) pelo Papa Leão XIII (1878-1903), que defendia os direitos dos trabalhadores; da criação da Acção Católica (1922) pelo Papa Pio XI (1922-1939); e da perda gradual de popularidade da Escolástica e do consequente aparecimento da Nouvelle Theologie (que é diferente domodernismo). Este movimento teológico do início do século XX, que é apoiado por alguns sectores eclesiásticos, defendia principalmente "a valorização da leitura das Sagradas Escrituras" (que foi também um dos temas da encíclica Divino afflante Spiritu do Papa Pio XII) e uma "volta às fontes", através do estudo da Bíblia e das obras patrísticas. Os defensores mais ilustres da Nouvelle Theologie foram os progressistas Karl RahnerJohn Courtney MurrayYves CongarJoseph RatzingerHenri de LubacTeilhard de Chardin e Jacques Maritain também defenderam uma maior abertura da Igreja.
Ao mesmo tempo, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a Cúria Romana "encontrava-se em franco processo de estagnação" e vários dos seus elementos mais tradicionais condenaram as novas tendências teológicas mais progressistas. Em 1950, o Papa Pio XII, na sua encíclica Humani Generis, chegou mesmo a alertar para os possíveis desvios "neo-modernistas" da Nouvelle Theologie. Enquanto que tudo isso aconteça, os bispos de todo o mundo tiveram que enfrentar novos problemas originados por drásticas mudanças políticas, sociais, económicas e tecnológico-científicas. É neste ambiente paradoxal, quer ao nível interno quer ao nível externo da Igreja, que muitos católicos sentiram a necessidade de a Igreja encontrar uma nova postura para enfrentar o mundo moderno.
E é também neste ambiente que o Papa João XXIII sentiu a necessidade urgente de convocar o Concílio Vaticano II. Aliás, "a idéia de um Concílio já havia sido pensada por Pio XI e mesmo por Pio XII, mas sem grandes sucessos em sua realização". João XXIII, "temendo um novo desastre, como foi o da Reforma Protestante", decidiu realizar este Concílio a todo o custo. Esta sua intenção foi anunciada por ele no dia 25 de janeiro de 1959, causando uma grande surpresa dentro da Cúria Romana e até dentro da Igreja Católica. Em Junho de 1960, através do motu proprio Superno Dei nutu, teve oficialmente início a preparação do Concílio. Passado apenas um ano, no Natal de 1961, João XXIII convocou oficialmente o Concílio para o ano seguinte (1962), através da bula papal "Humanae salutis". Esta convocação era "uma decisão totalmente pessoal do Papa, contrariando as opiniões de alguns cardeais, que pretendiam seu adiamento, em vista de uma melhor preparação".

Influência de Pio XII

Segundo o Papa Emérito Bento XVI, depois das Sagradas Escrituras, o Papa Pio XII é o autor ou fonte autorizada mais citada nos documentos do Concílio Vaticano II. Bento XVI considera que não é possível entender o Concílio Vaticano II sem levar em conta o magistério de Pio XII. (…) A herança do magistério de Pio XII foi recolhida pelo Concílio Vaticano II e proposta às gerações cristãs posteriores.
Nas intervenções orais e escritas se encontram mais de mil referências ao magistério de Pio XII e o seu nome aparece mencionado em mais de duzentas notas explicativas dos documentos do Concílio, estas notas com freqüência constituem autênticas partes integrantes dos textos conciliares; não só oferecem justificativas de apoio para o que afirma o texto, mas também oferecem uma chave de interpretação, disse o Papa Bento XVI no discurso que dirigiu aos participantes do congresso sobre "A herança do magistério de Pio XII e o Concílio Vaticano II", promovido pelas universidades pontifícias Gregoriana e Lateranense, no 50º aniversário da morte de Pio XII (2008).
Como por exemplo, os conceitos e as ideias expressas na encíclica Mystici Corporis Christi (1943), do Papa Pio XII, influenciaram fortemente a redação da constituição dogmática Lumen Gentium, que trata da natureza e da constituição da Igreja. Este documento do Concílio Vaticano II usou e defendeu o conceito de Igreja expresso nesta encíclica (a Igreja como Corpo místico de Cristo), que era baseado na velha teologia de São Paulo.

Objetivos

O objetivo do Concílio é discutir a acção da Igreja nos tempos actuais, ou seja, a sua finalidade é "promover o incremento da  católica e uma saudável renovação dos costumes do povo cristão, e adaptar a disciplina eclesiástica às condições do nosso tempo" e do mundo moderno.9 Por outras palavras, o Concílio pretende o aggiornamento (actualização e abertura) da Igreja.

O Papa João XXIII "imaginava o Concílio como um «novo Pentecostes» [...]; uma grande experiência espiritual que reconstituiria a Igreja Católica" não apenas como instituição, mas sim "como um movimento evangélico dinâmico [...]; e uma conversa aberta entre os bispos de todo o mundo sobre como renovar o Catolicismo como estilo de vida inevitável e vital".
Por esta razão, ao contrário dos concílios ecuménicos anteriores, preocupados mais em condenar heresias e em definir verdades de fé e de moral, o Concílio Vaticano II "teve como orientação fundamental a procura de um papel mais participativo para a  católica na sociedade, com atenção para os problemas sociais e econômicos". Aliás, o próprioPapa João XXIII teve o cuidado de mencionar a diferença e a especificidade deste Concílio: "a Igreja sempre se opôs a [...]erros; muitas vezes até os condenou com a maior severidade. Agora, porém, a esposa de Cristo prefere usar mais o remédio da misericórdia do que o da severidade. Julga satisfazer melhor às necessidades de hoje mostrando a validez dasua doutrina do que renovando condenações".
Logo, o Concílio não visava condenar heresias nem proclamar nenhum dogma novo. O Concílio apenas queria dar uma nova orientação pastoral à Igreja e uma nova forma de apresentar e explicar os dogmas católicos ao mundo moderno, mas sempre fiel à Tradição. O próprio Papa João XXIII afirmou que "o que mais importa ao Concílio Ecumênico é o seguinte: que o depósito sagrado da doutrina cristã seja guardado e ensinado de forma mais eficaz". Para satisfazer esta sua intenção, o Papa queria ardentemente que a Igreja mudasse de mentalidade, para poder melhor enfrentar e acompanhar as transformações do mundo moderno.
Pelas palavras da constituição Sacrosanctum Concilium, o "Concílio propõe-se fomentar a vida cristã entre os fiéis, adaptar melhor às necessidades do nosso tempo as instituições susceptíveis de mudança, promover tudo o que pode ajudar à união de todos os crentes em Cristo, e fortalecer o que pode contribuir para chamar a todos ao seio da Igreja".

Inauguração e número de participantes

A abertura do Concílio Vaticano II.
No dia 11 de outubro de 1962, o Concílio Vaticano II, idealizado pelo Papa João XXIII, "teve seus trabalhos oficialmente inaugurados, contando com a presença de 2.540 padres conciliares ou prelados, número este inédito para a História da Igreja: 1060 europeus (dos quais 423 italianos, 144 franceses, 87 espanhóis, 59 poloneses, 29 portugueses…), 408 asiáticos, 351 africanos, 416 da América do Norte, 620 da América Latina e 74 daOceânia". Mas, mesmo assim, "estavam ainda ausentes do Concílio muitosbispos de dioceses que viviam sob regimes autoritários", na sua maioria de ideologia comunista. "O número de participantes variou muito de acordo com as sessões, nunca porém estando abaixo de 80% do total de padres conciliares".
Pela primeira vez na História, "os peritos [...] foram ouvidos na elaboração dos textos conciliares, trazendo consigo uma imensa riqueza de tradições e culturas". Estes peritos, que não tinham direito a voto, são também chamados de consultores teológicos e tinham uma grande influência no Concílio. Várias dezenas de observadores protestantes e ortodoxos também foram convidados e estiveram presentes nas 4 sessões do Concílio.
De acordo com Giacomo Martina, os padres conciliares "se organizavam em torno de duas alas" (conservadora e progressista), sendo que os progressistas contam com cerca de 90% dos votos. A minoria conservadora era essencialmente constituída "pela velha-guarda italiana (OttavianiRuffiniSiri…)", por Marcel Lefebvre, por um grupo de espanhóis (entre os quais o cardeal Larraona) e "por vários latino-americanos, representantes de escolas teológicas de certo prestígio, especialmente na Espanha". A maioria progressista era essencialmente "constituída por um grupo da Europa central e do Norte (a que pertenciam os cardeais FringsDopfnerAlfrinkKönigSuenensLiénart e Bea)", porMontini, por Léger, pelo Patriarca Melquita Máximos IV, pelos bispos africanos e asiáticos e por "uma grande maioria dos bispos latino-americanos e dos Estados Unidos". Mas, mesmo assim, os progressistas tiveram que, por diversas vezes, fazer várias concessões aos conservadores, tornando por isso os documentos conciliares menos radicais.


20 de abril de 2014

On domingo, abril 20, 2014 by PASCOM - coreaú
SOLENE VIGÍLIA PASCAL - 19/04/2014