3 de abril de 2014
On quinta-feira, abril 03, 2014 by PeJose
SUGESTÕES PARA EXERCER
BEM O MINISTÉRIO DE LEITOR
«O leitor é instituído para fazer as leituras da Sagrada Escritura, com excepção do Evangelho. Pode também propor as intenções da oração universal e ainda, na falta do salmista, recitar o salmo entre as leituras.
O leitor tem
na celebração da Eucaristia uma função que lhe é própria e que deve exercer por
si mesmo, mesmo que haja ministros de grau superior.
Para que a audição das leituras divinas desperte no coração dos fiéis aquele afecto vivo e suave pela Sagrada Escritura, é necessário que os leitores encarregados deste ofício, embora não tenham recebido a instituição, sejam realmente idóneos e cuidadosamente preparados.» (Instrução Geral do Missal Romano, nº 66)
Para que a audição das leituras divinas desperte no coração dos fiéis aquele afecto vivo e suave pela Sagrada Escritura, é necessário que os leitores encarregados deste ofício, embora não tenham recebido a instituição, sejam realmente idóneos e cuidadosamente preparados.» (Instrução Geral do Missal Romano, nº 66)
«No espaço da
igreja deve haver um lugar elevado, fixo, dotado de conveniente disposição e
nobreza, que corresponda à dignidade da Palavra de Deus e ao mesmo tempo
recorde com clareza aos fiéis que na Missa se prepara tanto a mesa da Palavra
de Deus como a mesa do Corpo de Cristo e, finalmente, os ajude, o melhor
possível, a ouvir e a prestar atenção durante a liturgia da Palavra... Como o
ambão é o lugar de onde os ministros anunciam a Palavra de Deus, deve
reservar-se por sua própria natureza às leituras, ao salmo responsorial e ao
precónio pascal... Para servir de maneira adequada às celebrações, o ambão deve
ser amplo, dado que por vezes têm de estar nele vários ministros. Além disso,
devem tomar-se providências para que os leitores disponham, no ambão, de
iluminação suficiente para lerem o texto e possam eventualmente utilizar os
instrumentos técnicos modernos para se fazerem ouvir facilmente pelos fiéis»
(Ordenamento das Leituras da Missa, nº 32, 33, 34)
«A assembléia litúrgica precisa de leitores, embora não instituídos para esta função. Procure-se, portanto, que haja alguns leigos, dos mais idóneos, que estejam preparados para exercer este ministério. Se se dispuser de vários leitores e houver várias leituras a fazer, convém distribuí-las entre eles... Esta preparação deve ser principalmente espiritual, mas é necessária a chamada preparação técnica. A preparação espiritual pressupõe pelo menos a dupla formação, bíblica e litúrgica: a formação bíblica, para que possam os leitores compreender as leituras, no seu contexto próprio e entender à luz da fé o núcleo da mensagem revelada; a formação litúrgica, para que os leitores possam perceber o sentido e a estrutura da liturgia da palavra e os motivos que explicam a conexão entre a liturgia da palavra e a liturgia eucarística. A preparação técnica deve tornar os leitores cada vez mais aptos na arte de ler em público, quer de viva voz, quer com a ajuda dos modernos instrumentos de amplificação sonora.» (Ordenamento das Leituras da Missa, nº 52, 55)
Conhecer e compreender o texto.
• Quem
fala no texto? A quem fala? Sobre quê? Com que finalidade?
• De que
gênero de texto se trata? Um relato? Uma exortação? Um diálogo? Uma oração? Uma
censura?
• O que
sentem as personagens que aparecem no texto?
• Há
palavras difíceis de compreender? Que significam?
• O
texto é divisível em partes? Onde começa e acaba cada parte?
Preparar uma leitura expressiva.
• Quais
as palavras mais importantes e as expressões ou frases principais que importa
sublinhar?
• Onde
fazer pausa, breve ou prolongada?
• Onde
evitar a pausa?
• Qual o
tom de voz (ou tons de voz) adequado ao texto?
• Qual o
ritmo (as acentuações, os encadeamentos) e o movimento (acelerado, rápido,
espaçado, lento) que se deve usar, no texto ou nas partes?
• Articular
e pronunciar bem cada palavra e cada sílaba (não negligenciar as consoantes).
• Não
deixar cair demasiado o tom de voz, mesmo nos pontos finais (o verdadeiro ponto
final está no fim do texto e que, em nosso entender, salvo poucas exceções, não
tem muito lugar na proclamação litúrgica).
• O
leitor mais habilitado nunca descuida a preparação antecedente, com exercícios
parcelares e com o texto completo, várias vezes e em voz alta.
Exprimir os sentimentos do autor e das personagens.
• A celebração
litúrgica atualizar a palavra. O texto escrito torna-se palavra viva hoje,
naquele lugar e para aquela assembléia. "Deus fala hoje ao seu povo".
• Não se trata de dramatizar, ou melhor dito, de criar uma ilusão, mas de reproduzir ou tornar vivos um texto e um acontecimento. Não se trata de atrair a atenção para a pessoa do leitor, mas para a Palavra e Acção divinas.
• Não se trata de dramatizar, ou melhor dito, de criar uma ilusão, mas de reproduzir ou tornar vivos um texto e um acontecimento. Não se trata de atrair a atenção para a pessoa do leitor, mas para a Palavra e Acção divinas.
• O
leitor tem a responsabilidade de, usando os seus dotes oratórios, a sua técnica
refinada e a sua arte de dizer, promover o encontro vital e a comunhão entre
Deus que fala e os ouvintes.
Examinar algumas minúcias antes da celebração.
• O Lecionário
está no ambão (não uma revista ou jornal, ou folhetos)? Está aberto na página
própria?
• O
microfone está ligado? O volume, o tom e a altura estão corretos? (Evite-se o
seu ajuste durante a celebração, mediante o sopro ou os dois toques de dedos da
praxe, ou outros ruídos perturbadores).
• A que
distância deve estar a boca para que a voz seja audível e expressiva?
Saber deslocar-se para o ambão.
Saber deslocar-se para o ambão.
• Situar-se,
desde o começo da celebração, num lugar não muito afastado do ambão.
• Não avançar para o ambão antes de estar concluído o que precede cada leitura (oração, canto, admonição).
• Não avançar para o ambão antes de estar concluído o que precede cada leitura (oração, canto, admonição).
• Caminhar
com um passo normal, sem ostentação nem precipitação, sem rigidez nem
displicência, mas com uma digna e ritmada naturalidade.
Postura.
• Pés
bem assentes, levemente afastados e firmes. Não balancear-se, nem cruzar os
pés, nem estar apoiado apenas num pé, com pés cruzados ou um à frente e outro
atrás.
• Não debruçado sobre o ambão, nem com os braços cruzados ou as mãos nos bolsos. Os braços poderão manter-se pendentes ao longo do corpo, ou dobrados para permitir um leve e discreto apoio das mãos na orla central do ambão (evitando tocar o Lecionário a fim de não o danificar com a adiposidade corporal).
• Não debruçado sobre o ambão, nem com os braços cruzados ou as mãos nos bolsos. Os braços poderão manter-se pendentes ao longo do corpo, ou dobrados para permitir um leve e discreto apoio das mãos na orla central do ambão (evitando tocar o Lecionário a fim de não o danificar com a adiposidade corporal).
Apresentação.
• Não trajar algo que possa distrair ou ofender os presentes, seja por ostentação, seja por desleixo, pouco conveniente ou ridículo (camisetas de anúncios, vestuário desalinhado ou sujo, cabelo "espetado"...). Ter critério e apresentar-se como pessoa educada e normal.
Antes de começar.
• Guardar
uma breve pausa para olhar a assembléia, a fim de a registrar na mente, pois é
para ela que se dirige e também para estabelecer com ela contacto direto antes
de iniciar a proclamação.
• Respirar
calma e profundamente.
• Esperar
que toda a assembléia esteja sentada e tranqüila e se tenha criado um ambiente
de silêncio e escuta.
Título.
• Ler só o título bíblico. Nunca se leia 1ª ou 2ª leitura ou salmo responsorial ou a frase a vermelho que precede a Leitura.
• Após a
leitura do título, faça-se uma pausa para destacar o texto que vai ser
proclamado.
Ler devagar
Ler devagar
• O
ouvinte não é um gravador, mas uma mente humana que requer tempo para sentir,
reagir, ouvir, entender, coordenar e assimilar. Geralmente, lê-se depressa e
não se fazem as pausas adequadas, como pede o texto lido (a pontuação oral nem
sempre coincide com a pontuação escrita). A leitura rápida pode cortar o
contacto com a assembléia.
Ler com a cabeça levantada
Ler com a cabeça levantada
• A
cabeça deve estar direita, no prolongamento do corpo. Com a cabeça levantada, a
assembléia contacta um rosto e a própria voz ganha em clareza e volume e o
leitor exprime um texto dirigido à assembléia e não devolvido ao livro.
• Se o ambão
é baixo, será sempre melhor suster o livro nas mãos que baixar a cabeça.
• O olhar deverá manter o contacto com a assembléia sem ser necessário os constantes e perturbantes exercícios de levantar e baixar a cabeça.
• O olhar deverá manter o contacto com a assembléia sem ser necessário os constantes e perturbantes exercícios de levantar e baixar a cabeça.
Concluir a Leitura
• Fazer
uma pausa após a última frase e antes de dizer "Palavra do Senhor".
• Dizer só "Palavra do Senhor" e nada mais (p.e.: "Irmãos, esta é a Palavra do Senhor" ou outras expressões semelhantes). Trata-se de uma aclamação e não de uma explicação.
• Seria mais expressivo que esta aclamação fosse cantada (pelo Leitor, primeiramente, ou, em caso de necessidade, por outrem). Não sendo cantada, deveria ser dita em tom de voz mais elevado (entenda-se, não necessariamente num volume mais forte).
• Dizer só "Palavra do Senhor" e nada mais (p.e.: "Irmãos, esta é a Palavra do Senhor" ou outras expressões semelhantes). Trata-se de uma aclamação e não de uma explicação.
• Seria mais expressivo que esta aclamação fosse cantada (pelo Leitor, primeiramente, ou, em caso de necessidade, por outrem). Não sendo cantada, deveria ser dita em tom de voz mais elevado (entenda-se, não necessariamente num volume mais forte).
• Não
abandonar o ambão antes da resposta da assembléia.
• Deixar
o Lecionário aberto na página do Salmo responsorial ou da 2ª Leitura, para que
fique pronto para o leitor que se segue.
• Regressar
ao lugar com calma e naturalidade, em passo normal e firme.
Pesquisa
Transmissão ao vivo
Postagens frequentes
Games
Games
Blogger templates
Sports
Blog Archive
-
▼
2014
(632)
-
▼
abril
(38)
- Amanhã terá início a 52ª Assembleia Geral dos Bisp...
- Igreja na Bahia é a primeira dedicada a São João P...
- Desde São Pedro, com São João Paulo II e São João...
- Conselho de pastoral paroquial
- CONCÍLIO VATICANO II
- SOLENE VIGÍLIA PASCAL
- OFICIO DA PAIXÃO 2014
- SOLENE TRÍDUO PASCAL 2014
- OFICIO DAS TREVAS
- OFICIO PENITENCIAL
- Monsenhor Marcony Ferreira é ordenado bispo, em Br...
- Secretário geral da CNBB participa de avaliação da...
- Papa propõe reflexão para a Semana Santa
- 52ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil
- BENTO XVI COMPLETA 87 ANOS
- DOMINGO DE RAMOS cont...
- DOMINGO DE RAMOS 2014
- PROCISSÃO DE PASSOS - 7º
- PROCISSÃO DE PASSOS 6º PASSO
- PROCISSÃO DE PASSOS 5º
- PROCISSÃO DE PASSOS 4
- PROCISSÃO DE PASSOS - 3º e 4º Passo
- PROCISSÃO DE PASSOS
- PROCISSÃO DE PASSOS 2014
- Percurso da Procissão de Passos
- Ficha 57 – O amor de Deus e seu cumprimento em Jes...
- Bispo comenta contribuição de João XXIII em defesa...
- PASTORAL DO DÍZIMO
- Ficha 56: Introdução – A Doutrina Social da Igrej...
- MENSAGEM DE FELICITAÇÕES AOS DIZIMISTAS
- PROGRAMAÇÃO SEMANA SANTA 2014
- LITURGIA
- SEMANA SANTA
- MINISTÉRIO DE LEITOR
- PASTORAL LITURGICA
- Mídias sociais irão informar peregrinos durante Ca...
- Cardeal Damasceno fala a bispos sobre canonização ...
- 9 ANOS SEM JOÃO PAULO II
-
▼
abril
(38)