3 de abril de 2014
On quinta-feira, abril 03, 2014 by PeJose
"Ainda não se deu à Pastoral Litúrgica a prioridade que lhe corresponde
dentro da pastoral de conjunto” (DP 901).
• A fraca participação da comunidade celebrante. Anteriormente a culpa parecia estar toda no fato de a liturgia estar quase que exclusivamente na mão do clero. De fato, havia muita razão para essa queixa. Mas, qual seria agora a razão da fraca participação em muitas celebrações?
• Exageros litúrgicos cometidos por certos movimentos da Igreja. Isso já chegou a provocar reiteradas intervenções da Igreja. Fica a pergunta: O que fazer para que a liturgia seja fonte e cume da vida e das atividades da comunidade? (cf. SC 10).
PREPARAR É O CAMINHO
Quem celebra a liturgia de forma ativa, participada, entra mais facilmente na dinâmica comunitária e eclesial da solidariedade e da doação da vida para a construção do Reino, assim como Jesus indicou e testemunhou. Mas, para que isso aconteça, a ação litúrgica deve ser entendida e bem preparada.
Ouve-se ainda queixas desse tipo: a missa foi cansativa, os cantos desafinados, o instrumental exageradamente alto, as leituras feitas sem expressão, a homilia abstrata e pouco voltada para a vida... Mas como ter uma boa proclamação da Palavra se o leitor for improvisado, sem capacidade ou preparação nenhuma? A música e os cantos são de uma importância extraordinária na liturgia, mas como alcançar isso se os cantos não forem apropriados e bem executados, envolvendo, de preferência, também a comunidade? Por isso, tudo deve ser preparado com antecedência e com capricho.
PASTORAL LITÚRGICA
A pastoral litúrgica coordena toda a liturgia da comunidade paroquial. Nela os cristãos, reunidos em comunidade, alimentados pela Palavra, expressam e fortificam a sua fé em Cristo, morto e ressuscitado, e reassumem o desafio de, na força do Espírito, fazer novas todas as coisas.
A celebração sempre reacende a Esperança na utopia do Reino e provoca a experiência do Deus-comunhão, entre homens e mulheres.
A celebração é um diálogo de comunhão com Deus. É uma experiência comunitária viva e pessoal da nossa participação na vida trinitária.
A ação da equipe de liturgia é um ministério. As equipes nascem com a finalidade de promover a ação pastoral litúrgica em todos os níveis da Igreja.
Dito isso, é fácil entender a necessidade, em cada comunidade, da Pastoral Litúrgica. Dela devem fazer parte pessoas com uma forte espiritualidade e sensibilidade litúrgica. É tarefa desta pastoral organizar com competência e criatividade toda a ação litúrgica que acontece na comunidade, preparando pessoas, dividindo tarefas e criando aquele clima que ajude a vivenciar as sublimes realidades que devem nos conduzir a uma forte experiência de Deus e a nos engajar na transformação do mundo.
“Pastoral Litúrgica é o modo de organizar a comunidade, visando a formação litúrgica, a preparação e a realização de celebrações”.
Como na comunidade existem várias funções, assim na liturgia devem existir pessoas que assumam as diversas responsabilidades: músicos, leitores, acólitos, celebrante, salmistas, cerimoniários, decoradores de ambiente, comentaristas e por aí vai.
N a t u r a l - mente, entre eles,
deve haver alguém que organize e coordene, realizando o chamado tripé da
Pastoral Litúrgica: organização, formação e preparação.
•ORGANIZAÇÃO: articular toda a liturgia da comunidade distribuindo as responsabilidades às equipes.
• FORMAÇÃO: se não houver
formação litúrgica das equipes e da própria comunidade, teremos uma comunidade
que celebra sem vida.
• PREPARAÇÃO: a improvisação torna as celebrações chatas e pouco
participativas.
CONCLUINDO
Pastoral Litúrgica ainda não é levada a sério por muitas comunidades que nem sequer têm equipes próprias para isso. Uma liturgia bem organizada, sem improvisações, é resultado de uma equipe que pensa, organiza, prepara e põe vida e arte em sua realização. Precisamos evitar, a “pastoral do laço”:
Pastoral Litúrgica ainda não é levada a sério por muitas comunidades que nem sequer têm equipes próprias para isso. Uma liturgia bem organizada, sem improvisações, é resultado de uma equipe que pensa, organiza, prepara e põe vida e arte em sua realização. Precisamos evitar, a “pastoral do laço”:
Dez minutos, quando não menos,
laça-se alguém que está chegando mais cedo para que faça uma leitura, escolha
uns cantos, etc. Errado! A comunidade dos fiéis merece muito mais que isso. E
Deus, a quem se deve honra e glória, merece ainda mais de nós!
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