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30 de outubro de 2015

On sexta-feira, outubro 30, 2015 by PASCOM - coreaú

O martírio de são Marcelo está estreitamente ligado ao de são Cassiano, e sua Paixão é um belo exemplo de autenticidade, graças a sua prosa enxuta, essencial e sem digressões, sem os enriquecimentos usuais na história dos primitivos cristãos.

Marcelo era um centurião do exército romano da guarnição de Tânger. Como tal, foi enviado a participar dos festejos do aniversário do imperador Diocleciano. Era sabido que, em tal circunstância, os participantes deveriam honrar uma estátua do imperador com o gesto de lançar incenso no braseiro posto a seus pés, o que os cristãos consideravam idolátrico.

Marcelo recusou-se a fazê-lo e, para mostrar-se coerente, retirou as insígnias de centurião, jogou-as aos pés da estátua e declarou-se cristão, o que era passível da pena capital.

Foi chamado o escrivão para que redigisse uma ata oficial sobre a rebeldia do centurião. O funcionário — em latim, exceptor — recusou-se a redigir as atas processuais. Imitando o centurião Marcelo, jogou fora a pena, protestou pela injustiça perpetrada contra os inocentes, condenados à morte por adorarem o único e verdadeiro Deus, e declarou-se também ele cristão.

Foram ambos aprisionados e, poucos dias depois, sofreram o martírio: Marcelo em 30 de outubro; Cassiano em 3 de dezembro. O poeta Prudêncio dedica-lhes um hino.


(Retirado do livro "Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente", Paulinas Editora)

29 de outubro de 2015

On quinta-feira, outubro 29, 2015 by PASCOM - coreaú

 
A tradição da Igreja conta-nos que São Narciso foi eleito bispo com quase cem anos de idade e administrou a diocese de Jerusalém até a idade de 116 anos. A lembrança que se guardou dele é a de um homem austero, penitente, humilde, simples e puro.
 

Fez um trabalho tão admirável, amando os pobres e doentes. Presidiu o Concílio onde se decidiu que a Páscoa devia cair no domingo. Conta-se que foi também na véspera de uma festa de Páscoa, que Narciso transformou água em azeite para acender as lamparinas da igreja que estavam secas. 

Narciso foi caluniado, sob juramento, por três homens e embora perdoasse seus detratores, o inocente Bispo preferiu se retirar para o isolamento de um deserto. Segundo a história os caluniadores sofreram terríveis castigos. Depois de algum tempo Narciso reapareceu e foi aclamado novamente como bispo da cidade.

28 de outubro de 2015

On quarta-feira, outubro 28, 2015 by PASCOM - coreaú
Judas, apóstolo que celebramos hoje, era natural de Caná da Galiléia, na Palestina. O seu pai, Alfeu, era irmão de São José; a mãe, Maria Cléofas, prima irmã de Maria Santíssima. Portanto, Judas era primo irmão de Jesus e irmão de Tiago, chamado o Menor, também discípulo de Jesus. 

No evangelho de Mateus, vemos que Judas Tadeu foi escolhido por Jesus. Na ceia, Judas Tadeu perguntou a Jesus: "Mestre, por que razão deves manifestar-te a nós e não ao mundo?" Jesus lhe respondeu que a verdadeira manifestação de Deus está reservada para aqueles que o amam e guardam a sua palavra. Também faz parte do Novo Testamento a pequena Carta de São Judas, a qual traz os fundamentos para perseverar no amor de Jesus e adverte contra os falsos mestres. 

Após ter recebido o dom do Espírito Santo, Judas Tadeu iniciou sua pregação na Galiléia. Depois foi para a Samaria e próximo do ano 50, tomou parte no primeiro Concílio, em Jerusalém. Em seguida, continuou a evangelizar na Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia, onde encontrou Simão, e passaram a viajar juntos. 

O apóstolo Judas Tadeu se tornou um mártir da fé. Os sacerdotes pagãos furiosos mandaram assassinar o apóstolo, a golpes de bastões, lanças e machados. Tudo teria acontecido no dia 28 de outubro de 70. Sua imagem traz até hoje a palavra de Deus e um machadinho, símbolo de seu martírio. 

Reflexão: 
São Bernardo de Claraval assegura que “entre os devotos de S. Judas, poucos há que não tenham recebido provas especiais da sua assistência nas doenças, nos assuntos mais difíceis e mesmo no desespero, nos temores, nos desgostos, nas calúnias, na pobreza, na miséria, e nas ocasiões em que toda a esperança humana parecia perdida”. É invocado como o santo dos desesperados e aflitos, das causas sem solução ou perdidas. 

Oração: 
Senhor Jesus, Tu escolheste S. Judas entre os teus Apóstolos e fizeste dele, para o nosso tempo, o Apóstolo das causas desesperadas. Agradeço-Te por todos os benefícios que me concedeste por sua intercessão e peço-Te que me concedas a Tua graça nesta vida para que possa participar um dia, na Tua glória, na alegria eterna. Amém.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

26 de outubro de 2015

On segunda-feira, outubro 26, 2015 by PASCOM - coreaú
No atual Anuário dos Papas encontramos Evaristo em pleno comando da Igreja católica, como quarto sucessor de Pedro, no ano 97. Era o início da era cristã e poucos são os registros sobre ele. Somente encontramos algumas indicações sobre sua vida nas obras de Irineu e Eusébio, escritores dos inícios do cristianismo. 

Evaristo era grego e foi formado na Antioquia. Em Roma ocupou o cargo de papa como sucessor de Clemente. Ele governou a Igreja durante nove anos, nos quais incentivou o crescimento das lideranças nas comunidades, ordenando pessoalmente muitos padres, bispos e diáconos. 

Atribui-se a Evaristo a divisão de Roma em “títulos” ou paróquias com um padre encarregado delas. Esses títulos são o embrião dos futuros títulos dos cardeais-presbíteros ou padres. Também teria ordenado que os bispos pregassem sempre na presença de diáconos, náo só pela solenidade, mas para ter quem pudesse atestar sobre o que o bispo tinha pregado. 

Papa Evaristo morreu em 107. Uma tradição muito antiga afirma que ele teria sido mártir da fé durante a perseguição imposta pelo imperador Adriano, e que depois seu corpo teria sido abandonado perto do túmulo do apóstolo Pedro. 

Reflexão: 
Muitos dos papas da Igreja foram exemplos de santidade e respeito pelo povo de Deus. Evaristo destacou-se pelo carinho com que dirigiu as primeiras comunidades cristãs, sendo ele próprio um pastor zeloso e preocupado pessoalmente com a evangelização do fiéis. Rezemos também hoje por nosso atual pontífice, o papa João Paulo II. 

Oração: 
Ó Deus, que concedestes ao Papa Santo Evaristo a graça do Magistério Romano, permiti que, pela sua intercessão, sejamos sempre fiéis ao papa e aos Bispos a ele unidos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

On segunda-feira, outubro 26, 2015 by PASCOM - coreaú
Na terceira noite contamos com a presença do Frei Aloísio e a presidência do Pe. Lindomar de Oliveira.














On segunda-feira, outubro 26, 2015 by PASCOM - coreaú
A segunda noite (sexta-feira dia 23/10/2015), o presidente da Celebração foi o Pe. Frei Roberildo, da ordem dos frades caputinos. 


















24 de outubro de 2015

On sábado, outubro 24, 2015 by PASCOM - coreaú
A Festa de São Francisco se iniciou com a Caminhada da Paz. Em seguida, houve a Celebração Eucarística presidida pelo Pe. Júlio Nascimento (Área Pastoral Pe. Linhares do Massapé-CE)
On sábado, outubro 24, 2015 by PASCOM - coreaú
Antônio nasceu em 23 de dezembro de 1807, em Barcelona, na Espanha. Na família aprendeu o caminho do seguimento de Cristo, a devoção à Maria e o profundo amor à Eucaristia. Na adolescência ouviu o chamado para servir à Deus. Assim, acrescentou o nome de "Maria" ao seu, para dar testemunho de que a ela dedicaria sua vida de religioso. 

Em 1835 recebeu a ordenação sacerdotal. Trabalhou como pároco e depois, recorrendo a Roma, passou a ser missionário itinerante pela Espanha. Em 1948 foi enviado para evangelizar as ilhas Canárias. 

Em 1849 na companhia de outros cinco jovens sacerdotes, fundou a Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, ou Padres Claretianos. Nesse mesmo ano, o fundador foi nomeado arcebispo de Cuba. Neste país sofreu hostilidade dos grupos maçonicos. 

Mas Monsenhor Claret continuou seu trabalho. Restaurou o antigo seminário cubano, deu apoio aos negros e índios escravos. Quando voltou à Madri em 1857, para ser confessor da rainha Isabel II, deixou a Igreja de Cuba mais unida, mais forte e resistente. 

Morreu com sessenta e três anos no dia 24 de outubro de 1870, na França. 

Reflexão: 
Santo Antonio Maria Claret destaca-se pelo amor a Palavra de Deus, que tratava com familiaridade e respeito. Ungido pelo Espírito Santo para evangelizar os pobres, é a palavra de Deus que configura sua personalidade no seguimento de Jesus e dos apóstolos. Em tudo Maria Claret fazia a vontade de Deus com humildade e claridade. 

Oração: 
Deus, nosso Pai, Santo Antônio Maria Claret foi inflamado pelo fogo do vosso Espírito Santo. À todos procurou levar a mensagem do Reino segundo as exigências de seu tempo. Senhor, saibamos nós também responder aos desafios de nosso tempo, extraindo do Evangelho a inspiração para o nosso agir e pensar. Por Cristo nosso Senhor. Amém. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

22 de outubro de 2015

On quinta-feira, outubro 22, 2015 by PASCOM - coreaú
João Paulo II nasceu no dia 18 de maio de 1920 na cidade de Wadovice na Polônia sob o nome de Karol Wojtyla. Sua história está totalmente ligada a história do seu país, oprimido até a 1ª Guerra Mundial e em sua grande maioria católico. A Polônia era praticamente uma vitoriosa em meio a tantos países vizinhos protestantes e ortodoxos. Ali,ser católico era motivo de orgulho a pátria e o nosso papa João Paulo II, desde criança, foi um católico fervoroso e muito nacionalista.

Os primeiros passos na Igreja Católica

Tinha o sonho de ser ator e aos 19 anos seu maior sonho era ajudar a Polônia a vencer a guerrae queria fazer isso através do teatro, utilizando-o como "arma" para "ganhar espíritos". A Polônia tinha sido invadida por Hitler e os nazistas haviam proibido qualquer tipo de missa ou semináriomas em 1942, com 22 anos, entrou para o seminário “clandestinamente” e surpreendeu a todos quando anunciou que queria ser padre. A intenção continuava a mesma, mas agora tinha o propósito da Igreja Católica por trás de dela.

João Paulo II manteve-se firme e tranquilo durante todo o processo principalmente contra os comunistas que eram contra o catolicismo e com seu carisma e diplomacia conseguiu subir rapidamente na hierarquia da Igreja Católica. No dia 1º de novembro de 1946 aconteceu a suaordenação sacerdotal na Cracóvia e em 1948 após a sua gradução como doutor, voltou a Polônia onde foi vigário e capelão dos Universitários.

A nomeação como Papa

Em 1960, a Igreja Católica na Polônia vivia o momento oposto da Igreja Católica no Ocidente. Enquanto uma era muito respeitada e admirada a outra ia de mal a pior. Por conta disso, em 1962 o Papa João XXIII convocou o “Concílio do Vaticano” com o intuito de de modernizar o catolicismo e reverter a atual situação que a Igreja se encontrava.

João Paulo II, recém promovido a bispo, foi um dos convidados do Concílio e sua participação foi muito firme e discreta, fato que despertou o interesse do Papa VI (sucessor de João XXIII) em querer escutar mais as suas propostas e ideias. Karol foi responsável por influenciar muitas realizações na Igreja até a morte do Papa VI e a fatídica morte do Papa João Paulo I (seu sucessor) que morreu após 33 dias no cargo. Diante dessa situação, houve uma votação e com 99 votos de 108 era eleito como novo papa, Karol Wojtyla, que escolheu o nome de João Paulo II em homenagem aos seus 3 antecessores.

Realizações e fatos

Na missa inaugural, João Paulo II declarou publicamente a sua vontade de estar com os poloneses.Nunca um Papa tinha entrado em um bloco comunista, mas sob ameaça de revolta, o dirigente na época foi obrigado a ceder e proporcionar ao povo uma visita de 8 dias a sua terra Natal sendo recebido pelo grito “queremos Deus”.

Em 1981, sofreu um atentado onde levou dois tiros e por pouco não morreu. Até hoje não se sabe quem foram os responsáveis, mas desconfia-se da participação de algum governo comunista. Mesmo depois disso, o Papa seguiu firme nos seus propósitos e continuou criticando os comunistas e usava suas armas mais fortes: diplomacia agressiva, espionagem e encontros secretos. Prova de seu carisma e popularidade foi o encontro de diversos líderes religiosos em 1986 onde a seu pedido houve uma trégua mundial que foi respeitada em várias nações em guerra. Inclusive, foi um dos grandes responsáveis pela queda do comunismo.
Em 1991, lutou contra a queda dos costumes da Igreja e também contra os escândalos de pedofilia na igreja americana além de lutar também dentro da própria Igreja onde acusou muitos dérigos e teólogos que defendiam casamento de padres, ordenação de mulheres e outras teses polêmicas.
No final de seu pontificado, já estava com a saúde bem debilitada e sofrendo do mal de Parkinson e com dificuldades para falar, respirar e andar teve que parar com as viagens que lhe renderam o carinhoso título de “grande missionário” e também com as aparições em público.

Canonização

trajetória do Papa João Paulo II até o pontificado é cheia de fé, coragem e determinação e não podemos deixar de exaltar esses elementos como fatores essenciais para a sua canonização e popularidade até nos dias de hoje.


Leia mais sobre a canonização do Papa no artigo “Canonização dos papas João Paulo II e João XXIII”

20 de outubro de 2015

On terça-feira, outubro 20, 2015 by PASCOM - coreaú
João XIX, nascido Romanus de Túsculo (morreu em Outubro de 1032) foi papa de 1024 a 1032.
Sucedeu ao seu irmão Bento VIII. Eram ambos membros da poderosa casa de Túsculo. Quando eleito Papa não era bispo tendo sido ordenado de imediato para poder ocupar o cargo. Tinha sido cônsul e senador.
Com o falecimento do imperador Henrique II do Sacro Império Romano em 1024 apoiou Conrado II, coroando-o com grande pompa em São Pedro na Páscoa de 1027.
Sucedeu-lhe o jovem sobrinho Bento IX. De notar que não existiu um Papa João XX, sendo o sucessor do mesmo nome o português João XXI.
On terça-feira, outubro 20, 2015 by PASCOM - coreaú
Ana Francisca nasceu em 06 de outubro de 1888, na cidade de Vicenza, na Itália. Os pais eram simples camponeses e sua infância transcorreu entre o estudo e os trabalhos do campo, rotina natural dos filhos e filhas de agricultores dessa época. 

Aos dezessete anos mu

Tinha apenas vinte e dois anos de idade quando teve que enfrentar em seu próprio corpo a marca de um tumor. Logo foi operada e antes que pudesse se recuperar totalmente, já estava aos pés dos seus doentes outra vez. Não descansava nunca, mesmo diante das humilhações pessoais que precisava enfrentar. 

Naquela época estourou a Primeira Guerra Mundial e Irmã Maria Bertilla surpreendeu com sua incansável disposição e solidariedade de religiosa e enfermeira, no tratamento dos feridos de guerra. Porém, sua doença se agravou e aos trinta e quatro anos sofreu a segunda cirurgia. Não resistiu e morreu no dia 20 de outubro de 1922. 

Reflexão: 
Uma simples camponesa pôde demonstrar, com suas atitudes diárias, que mesmo sem êxtases, sem milagres, sem grandes feitos, o ser humano traz em si a santidade e a marca de Deus em sua vida. Modelo de recolhimento e de oração, durante a vida teve uma profunda união com Deus, no silêncio e no trabalho. Se vivermos com pureza e fé, a graça divina vai se manifestar em cada detalhe da nossa vida, da mesma forma que se manifestou na vida de Maria Bertilla. 

Oração: 
Ó Deus, Pai todo misericórdia, ao recordarmos a memória de santa Maria Bertilla, nós vos pedimos que, seguindo seus passos na caminhada rumo ao Reino definitivo, possamos nos dedicar sempre mais no serviço generoso à sua Igreja na pessoa dos nossos irmãos mais abandonados e necessitados. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. 
dou o modo de encarar a vida e ingressou no convento das Irmãs Mestras de Santa Dorotéia dos Sagrados Corações, quando adotou o nome de Maria Bertilla. Durante seu período de formação religiosa estudou também enfermagem, de modo que pôde tratar os doentes com ciência e fé. Teve uma existência de união com Deus no silêncio, no trabalho, na oração e na obediência.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

19 de outubro de 2015

On segunda-feira, outubro 19, 2015 by PASCOM - coreaú
Papa Urbano III (Umberto Crivelli) foi eleito em 25 de Novembro de 1185 e morreu em 20 de Outubro de 1187. Foi elevado Papa com a promessa de pacificar a cidade de Roma.
Seu curto pontificado é conhecido pelas sua luta contra Frederico Barbaruiva.
Diz-se que morreu de desgosto por ter perdido Jerusalém contra os sarracenos.
On segunda-feira, outubro 19, 2015 by PASCOM - coreaú
Paulo Francisco Nasceu em Ovada, região norte da Itália, no dia 03 de janeiro de 1694. Apesar do nome e da posição social, a família não possuía fortuna. Seu pai era um dedicado comerciante que viajava muito. Desde a infância Paulo acostumou-se a acompanhar o pai, primeiro como seu companheiro, depois também para ajudá-lo nos negócios. 

Também desde pequeno se entregava a exercícios de oração e penitência e à leitura da vida dos santos, encantando-se especialmente com a dos eremitas. Gostava ir à igreja para rezar o terço. Essa rotina floresceu e fez crescer sua vocação. Aos dezenove anos decide-se pela vida religiosa. 

Viveu como eremita, longe das cidades. Somente nos fins de semana ia até a cidade, onde pregava e enaltecia a paixão do Senhor. Assim amadurecia em seu coração um projeto de uma comunidade religiosa. Inspirado pelo Espírito Paulo inicia uma nova obra missionária, que teria Jesus Cristo Crucificado como centro, chamados de Padres Passionistas. 

Idoso e doente, quando foi desenganado pelos médicos, Paulo da Cruz, mandou pedir a bênção do Papa Pio VI. O pontífice o convidou para ir até Roma, onde Paulo ainda viveu três anos. Morreu com 81 anos de idade. Hoje a Ordem dos Padres Passionistas está em missão nos cinco continentes. No Brasil eles chegaram em 1911 e tem a sede instalada em São Paulo. 

Reflexão: 
Homem de oração profunda, Paulo da Cruz sempre insistiu, com palavras e com o exemplo, a importância da oração. Desejava que seus seguidores rezassem sem cessar e que as comunidades fossem lugares apropriados para favorecer intensa experiência de Deus e se tornassem autênticas escolas de oração. 

Oração: 
Glorioso e Eterno Deus, que conferistes a São Paulo da Cruz a graça das grandes iniciativas cristãs, fazendo-o fundador dos Padres Passionistas, concedei-nos a graça de sermos sempre diligentes e fiéis para as coisas de Deus. Isto vos pedimos por Cristo Nosso Senhor. Amém. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

16 de outubro de 2015

On sexta-feira, outubro 16, 2015 by PASCOM - coreaú
Ha exatos 37 anos, no dia 16 de outubro de 1978, o Cardeal Karol Józef Wojtyła é eleito o sucessor de Pedro. Escolheu o nome de João Paulo II em homenagem ao seu antecessor, João Paulo I, que teve um pontificado de 33 dias. Era Arcebispo de Cracóvia, na Polônia. Teve o terceiro maior pontificado, já documentado, na igreja católica com 26 anos (São Pedro 33 anos e Papa Pio IX 31 anos). Foi o único Papa eslavo e polaco até a sua morte, e o primeiro Papa não-italiano desde o neerlandês Papa Adriano VI em 1522. Faleceu em 2 de abril de 2005. Foi proclamado Beato em 1 de Maio de 2011 pelo Papa Bento XVI na Praça de São Pedro no Vaticano. Em 27 de abril de 2014, numa cerimônia inédita presidida pelo Papa Francisco, e com a presença do Papa Emérito Bento XVI, foi declarado Santo juntamente com o Papa João XXIII; sua festa litúrgica celebrar-se-a no dia 22 de outubro.

Por Custódio Azevedo - PASCOM Coreaú
On sexta-feira, outubro 16, 2015 by PASCOM - coreaú
Papa da Igreja Católica Romana (1590-1591) nascido em Somma Lombardo, Varese, a norte de Milão, na Lombardia italiana, que eleito papa em 8 de dezembro, dois meses e meio após a morte de Urbano VII, adotou o nome de Gregório, que significa o que vigia. Filho de um senador milanês, optou pela carreira eclesiástica e estudou teologia nas universidades de Perúgia e Pádua e, ordenado padre foi logo nomeado bispo de Cremona (1560). Participou do Concílio de Trento (1561-1563) e tornou-se cardeal de Santa Cecília (1583) sob Gregório XIII. Homem honesto e de natureza ascética, foi escolhido para suceder o papa Urbano VII (1590), mas em sua boa fé, foi enganado por conselheiros pouco competentes. Confirmou o direito de asilo nas embaixadas perto da Santa Sé, mas devido às suas conseqüências no campo jurídico durante pelo menos dois séculos, a bula promulgada por ele estendia o direito de asilo de forma tão ampla a ponto de suscitar a oposição da autoridade política. Em seu curto pontificado destinou imensas somas à Liga Católica na França, apoiando a luta contra o rei Henrique IV, excomungado por ter entrado em acordo com os protestantes. Veio a falecer em Roma, apenas dez meses e oito dias após iniciar seu papado e foi substituído por Inocêncio IX.
On sexta-feira, outubro 16, 2015 by PASCOM - coreaú

Nobre, Edwiges nasceu em 1174, na Bavária, Alemanha. Ainda criança, já mostrava mais apego às coisas espirituais do que às materiais, apesar de dispor de tudo o que quisesse comprar ou possuir. Em vez de divertir-se em festas da Corte, preferia manter-se recolhida para rezar.

Aos 12 anos, como era convencionado nas casas reais, foi dada em casamento a Henrique I, duque da Silésia e da Polônia. Ela obedeceu aos pais e teve com o marido sete filhos. Quando completou 20 anos, e ele 34, sentiu o chamado definitivo ao seguimento de Jesus. Conversou com o marido e decidiram manter, dentro do casamento, o voto de abstinência sexual.

Edwiges entregou-se, então, à piedade e caridade. Guardava uma pequena parte de seus ganhos para si e o resto empregava em auxílio ao próximo. Quando descobriu que muitas pessoas eram presas porque não tinham como saldar suas dívidas, passou a ir pessoalmente aos presídios para libertar tais encarcerados, pagando-lhes as dívidas com seu próprio dinheiro. Depois, ela também lhes conseguia um emprego, de modo que pudessem manter-se com dignidade.

Construiu o Mosteiro de Trebnitz, na Polônia, ajudou a restaurar os outros e mandou erguer inúmeras igrejas. Desse modo, organizou uma grande rede de obras de caridade e assistência aos pobres. Além disso, visitava os hospitais constantemente, para, pessoalmente, cuidar e limpar as feridas dos mais contaminados e leprosos. Mas Edwiges tinha um especial carinho pelas viúvas e órfãos.

Veio, então, um período de sucessivas desventuras familiares. Num curto espaço de tempo, assistiu à morte, um a um, dos seus seis filhos, ficando viva apenas a filha Gertrudes. Em seguida, foi a vez do marido. Henrique I fora preso pelos inimigos num combate de guerra e, mesmo depois de libertado, acabou morrendo, vitimado por uma doença contraída na prisão.

Viúva, apesar da dura provação, Edwiges continuou a viver na virtude. Retirou-se e ingressou no convento que ela própria construíra, do qual a filha Gertrudes se tornara abadessa. Fez os votos de castidade e pobreza, a ponto de andar descalça sobre a neve quando atendia suas obras de caridade. Foi nessa época que recebeu o dom da cura, e operou muitos milagres, em cegos e outros enfermos, com o toque da mão e o sinal da cruz.

Com fama de santidade, Edwiges morreu no dia 15 de outubro de 1243, no Mosteiro de Trebnitz, Polônia. Logo passou a ser cultuada como santa, e o local de sua sepultura tornou-se centro de peregrinação para os fiéis cristãos. Em 1266, o papa Clemente IV canonizou-a oficialmente. A Igreja designou o dia 16 de outubro para a celebração da sua festa litúrgica. O culto a santa Edwiges, padroeira dos pobres e endividados, é muito expressivo ainda hoje em todo o mundo católico e um dos mais difundidos do Brasil.


Texto: Paulinas Internet

15 de outubro de 2015

On quinta-feira, outubro 15, 2015 by PASCOM - coreaú
Urbano VI (nascido Bartolomeo Prignanoc. 1318 — 15 de outubro de 1389) foi Papa e líder da Igreja Católica de 8 de abril de 1378 até à data da sua morte. A sua eleição foi rodeada de polémica, ele foi o ultimo papa a ser eleito fora do Colégio dos Cardeais, e resultou no Grande Cisma do Ocidente.
Bartolomeo Prignano nasceu em Itri e era um monge devoto, foi feito Arcebispo de Bari em 1377. A parte inicial da sua carreira eclesiástica foi feita ao serviço dos Papas de Avinhão, onde desenvolveu uma reputação de homem moderado.
Prignano tinha desenvolvido uma reputação de simplicidade e frugalidade e uma habilidade para o negócio quando era Vice-Chanceler. Ele também demonstrou uma propensão para aprender, e, de acordo com Cristoforo di Piacenza, ele estava sem famiglia em uma época de nepotismo, embora uma vez na cadeira papal elevou quatro de seus cardeais-sobrinhos e tentou colocar um deles no controle de Nápoles. Suas grandes falhas desfez suas virtudes: Ludwig von Pastor resumiu seu caráter: "Ele falhou na delicadeza e caridade cristã. Era naturalmente arbitrário e extremamente violento e imprudente, e quando veio para lidar com a questão eclesiástica ardente na época da reforma, as consequências foram desastrosas."
Em 8 de abril de 1378 foi eleito Papa por pressão da população de Roma sendo o último que não era Cardeal, eleito para o cargo já que ainda era um arcebispo, pois o povo queria ver um italiano no pontificado para assegurar a permanência do papado na cidade. Com a subida na hierarquia, Urbano VI revelou uma personalidade colérica e intempestiva que depressa lhe arranjou inimigos. Os cardeais da Igreja, e em especial os de origem francesa, revoltaram-se contra Urbano VI e começaram a conspirar a sua substituição. No fim do verão do mesmo ano, reuniram novo conclave e elegeram Roberto de Genebra, que tomou o nome de Clemente VII. Urbano VI excomungou Clemente e declarou-o o novo anticristo, mas nada pode fazer contra o seu estabelecimento em Avinhão. A sua impopularidade não ajudou a sua causa e em breve algumas potências europeias passaram para o lado de Clemente.