30 de março de 2015
On segunda-feira, março 30, 2015 by PASCOM - coreaú
PAPA ESTEVÃO IX (X)
Papa Estêvão IX (Frederico de Lorena) foi um monge beneditino, eleito pontífice no dia 2 de Agosto de 1057 e faleceu no dia 29 de Março de 1058.
O futuro papa Estêvão IX era filho do duque Godofredo III da Baixa Lorena. Tornou-se bibliotecário da Santa Sé ao ser nomeado pelo seu primo, o Papa Leão IX, cerca de 1051. Acompanhou Leão IX nas suas viagens apostólicas pela Europa e fez parte da embaixada enviada em 1054 a Constantinopla, que acabou com a separação das Igrejas oriental e ocidental. No seu regresso, foi obrigado a tornar-se monge em Monte Cassino para escapar ao imperador Henrique III (o seu irmão rebelara-se contra o imperador). O Papa Vitor II fez dele abade e cardeal-presbítero. Acabou por suceder a este papa sendo consagrado a 3 de Agosto de 1057. Como papa continuou a reforma iniciada por Leão IX. Promoveu a cardeais dois activos membros dessa reforma, Pedro Damião e o monge Humberto, que participara com ele na viagem a Constantinopla. Quanto a Hildebrando (futuro Papa Gregório VII), enviou-o primeiro a Milão, para moralizar o clero local e depois à Alemanha, para induzir a regente, a imperatriz-mãe Agnes, a aceitar a sua eleição, da qual não tinha participado. Tinha combinado com Hildebrando a ida deste a França, começado negociações com a Igreja grega e tentava deter a invasão dos normandos, quando adoeceu gravemente. Antes de morrer, pediu aos cardeais que não elegessem o seu sucessor antes do retorno de Hildebrando. Foi sepultado na igreja de Santa Reparata em Florença.
PAPA JÚLIO III
O Papa Júlio III, nascido Gian Maria del Monte ou Giovanni Maria Giocci (Roma, 10 de setembro de 1487 — Roma, 23 de março de1555), teve o seu pontificado de 7 de fevereiro de 1550 até à data da sua morte. É o último dos papas da Alta Renascença.
Sucedeu ao seu tio como arcebispo de Siponto (Manfredonia) na Apúlia, em 1512, e também da diocese de Pavia em 1520.
Em 1536 foi nomeado cardeal-bispo de Palestrina pelo Papa Paulo III, a quem serviu em importantes legações; foi o primeiro a presidir ao Concílio de Trento, abrindo a primeira sessão em Trento, em 13 de Dezembro de 1545, com uma breve oração. Durante o concílio, foi o líder do partido papal contra o imperador Carlos V, com quem entrou em conflito por variadas vezes, especialmente quando, em 26 de março de 1547, transferiu o Concílio para Bolonha. Morreu de gota, em 23 de março de 1555.
Foi este Papa quem transferiu para o Mestrado da Ordem de Cristo, portuguesa, a arrecadação dos dízimos eclesiásticos, isto é, papais, no Brasil, em 1551.
On segunda-feira, março 30, 2015 by PASCOM - coreaú
O Monte Sinai está historicamente ligado ao cristianismo. Foi o lugar indicado por Deus para entregar a Moisés as tábuas gravadas com os Dez Mandamentos. É uma serra rochosa e árida que, não só pela sua geografia, mas também pelo significado histórico, foi escolhida pelos cristãos que procuravam a solidão da vida eremítica.
Assim, já no século IV, depois das perseguições romanas, vários mosteiros rudimentares foram ali construídos por numerosos monges que se entregavam à vida de oração e contemplação. Esses mosteiros tornaram-se famosos pela hospitalidade para com os peregrinos e pelas bibliotecas que continham manuscritos preciosos. Foi neste ambiente que viveu e atuou o maior dos monges do Monte Sinai, João Clímaco.
João nasceu na Síria, por volta do ano 579. De grande inteligência, formação literária e religiosa, ainda muito jovem, aos dezesseis anos, optou pelo deserto e viajou para o Monte Sinai, tornando-se discípulo num dos mais renomados mosteiros, do venerável ancião Raiuthi. Isso aconteceu depois de renunciar a fortuna da família e a uma posição social promissora. Preferiu um cotidiano feito de oração, jejum continuado, trabalho duro e estudos profundos. Só descia ao vale para recolher frutas e raízes para sua parca refeição e só se reunia aos demais monges nos fins de semana, para um culto coletivo.
Sua fama se espalhou e muitos peregrinos iam procura-lo para aprender com seus ensinamentos e conselhos. Inicialmente eram apenas os que desejavam seguir a vida monástica, depois eram os fiéis que queriam uma benção do monge, já tido em vida como santo. Aos sessenta anos João foi eleito por unanimidade abade geral de todos os eremitas da serra do Monte Sinai.
Nesse período ele escreveu muito e o que dele se conserva até hoje é um livro importantíssimo que teve ampla divulgação na Idade Média, "Escada do Paraíso". Livro que lhe trouxe também o sobrenome Clímaco que, em grego, significa "aquele da escada". No seu livro ele estabeleceu trinta degraus necessários à subir para alcançar a perfeição da alma.
Trata-se de um verdadeiro manual, a síntese da doutrina monástica e ascética, para os noviços e monges, onde descreveu, degrau por degrau, todas as dificuldades a serem vividas, a superação da razão e dos sentidos, e que as alegrias do Paraíso perfeito serão colhidas no final dessa escalada, após o transito para a eternidade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
João Clímaco morreu no dia 30 de março de 649, amado e venerado por todos os cristãos do mundo oriental e ocidental, sendo celebrado por todos eles no mesmo dia do seu falecimento.
27 de março de 2015
On sexta-feira, março 27, 2015 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE
Colocamos aqui a programação e o itinerário da caminhada de passos deste ano de 2015 bem como uma breve historia sobre esta devoção e vivencia da contemplação dos passos de Nosso Senhor.
História de Nosso Senhor dos Passos
Nosso Senhor dos Passos é um título de Jesus Cristo, uma invocação ao Filho de Deus relembrando os momentos de sua paixão. É uma devoção especial na Igreja Católica dirigida a Jesus, relembrando o trajeto percorrido por Ele na Via Dolorosa até chegar ao calvário.
Significado do nome Nosso Senhor dos Passos
A palavra Senhor quer dizer dono, aquele que tem o domínio e o poder sobre tal coisa. A palavra Passos, aqui, vem do latim e quer dizer Paixão, no passivo, no sentido de Sofrimento. Portanto, esta invocação quer dizer: Senhor, dono, dominador do Sofrimento. Ele se entregou livremente ao sofrimento por nossa causa.
História de Nosso Senhor dos Passos
Esta devoção está presente na Igreja desde a Idade Média. Ela começou quando os cruzados visitaram os lugares santos da cidade de Jerusalém onde Jesus passou a caminho do monte Calvário. Quando voltaram à Europa, eles quiseram reviver a experiência espiritual da Via Crucis, sob a forma de Via Sacra, procissões, meditações, construindo capelas especiais dentro das igrejas. A devoção cresceu e, no século XVI foram fixadas as 14 estações da Via Sacra, fazendo memória aos momentos mais marcantes do caminho para o Calvário percorrido por Jesus.
As 14 estações Via Sacra - Paixão Nosso Senho Jesus Cristo:
I. Jesus é condenado à morte
II. Jesus carrega a Cruz às costas
III. Jesus cai pela primeira vez
IV. Jesus encontra a sua Mãe
V. Simão Cirineu ajuda Jesus a carregar a Cruz
VI. Verônica limpa o rosto de Jesus
VII. Jesus cai pela segunda vez
VIII. Jesus encontra as mulheres de Jerusalém
IX. Terceira queda de Jesus
X. Jesus é despojado de suas vestes
XI Jesus é pregado na Cruz
XII. Morte de Jesus na Cruz
XIII. Descida do corpo de Jesus da Cruz
XIV. Sepultamento de Jesus
XV Estação
Séculos mais tarde foi introduzida a XV Estação da Via Sacra fazendo memória à Ressurreição de Jesus Cristo. Ela fecha a Via Sacra com chave de ouro e dá sentido ao sofrimento de Jesus. Ele sofreu, sim, para a nossa salvação, mas ressuscitou, venceu a morte, não ficou no sofrimento.
Devoção e Milagres de Nosso Senhor dos Passos
A invocação ao Nosso Senhor dos Passos se tornou muito popular em vários países, especialmente em Portugal e no Brasil. Isso deu origem a uma variada criação de imagens ilustrando Jesus nos seus sofrimentos. Além disso, numerosas paróquias foram fundadas sob o título de Nosso Senhor dos Passos. A atual cidade de Passos, MG, tinha o nome original de Senhor Bom Jesus dos Passos. A Igreja Matriz da cidade é dedicada ao Senhor dos Passos, cuja festa é celebrada com feriado municipal no dia 6 de agosto. Em um grande número de cidades brasileiras, durante a Quaresma e, especialmente na Semana Santa, são realizadas procissões com o Senhor dos Passos relembrando a Paixão de Jesus e o encontro com sua Mãe no caminho do Calvário.
A imagem de Nosso Senhor dos Passos
Na imagem, Jesus Cristo é representado carregando a cruz no caminho do Calvário. Trata-se do símbolo maior do Cristianismo: Jesus carregando a Cruz. Pela Cruz veio a salvação da humanidade. Pelo sangue de Jesus derramado na Cruz, nós fomos salvos de nossos pecados. Por isso, trata-se de uma imagem de significado profundo, forte e maravilhoso.
Alguns textos bíblicos referentes ao Nosso Senhor dos Passos:
Porque aprouve a Deus fazer habitar nEle toda a plenitude e por seu intermédio reconciliar consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na Cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus.
Colossenses 1,19.
Ele carregou os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por suas chagas fomos curados.
(Is 53,5). I Pedro 2,24
A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina.
1 Corintios 1, 18
Oração a Nosso Senhor dos Passos
Ó Jesus, relembro tua Paixão, teu Calvário, tuas dores. Olhando as imagens do Senhor carregando a Cruz. Imagem com a qual te invocamos sob o título de Nosso Senhor dos Passos e veneramos como símbolos de teu sacrifício e representação de teu ato de amor salvífico, que foi teu sacrifício na cruz, te pedimos como teu discípulo Pedro: Senhor, salva-nos. Salva-nos por tua Cruz, Salva-nos por teu sangue; salva-nos por tua misericórdia; salva-nos por teu amor e cura-nos de nossas feridas tanto físicas quanto espirituais, emocionais e psíquicas. Amém.
FONTE: http://www.cruzterrasanta.com.br/historia/senhor-dos-passos
26 de março de 2015
On quinta-feira, março 26, 2015 by PASCOM - coreaú
Cardeal francês Jean-Louis Tauran, presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, é um dos três vencedores do "Prémio para a Paz em 2015", promovido pela fundação italiana Ducci, comprometida com a promoção do diálogo entre as culturas.
As outras duas personalidades são recompensados Ekmeleddin Ihsanoglu, secretário emérito Geral da Organização para a Cooperação Islâmica e Yael Dayan, político israelense e escritor.
Este prêmio é concedido anualmente a três representantes das religiões monoteístas, por seu compromisso com o diálogo inter-religioso.
Em 2014, foi o cardeal Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, que foi um dos vencedores deste prêmio.
Fonte: Rádio Vaticano
20 de março de 2015
On sexta-feira, março 20, 2015 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE
Apresentamos a programação para os Atos Litúrgicos da Semana Santa em nossa Paróquia para este ano de
2015.
Será um tempo rico, onde iremos refletir,
fazer memória e atualizar o mistério de Cristo em nossas vidas em vista da
Páscoa do Senhor e nossa.
Neste ano teremos dois momentos novos para
reflexão que requer de nós uma disposição para caminhar refletindo os mistérios
do Senhor.
No Domingo de Ramos à tarde teremos a
reflexão da Via-Cruz saindo da praça da COHAB em direção a Igreja Matriz, onde
iremos rezar meditar os passos de Jesus na via dolorosa.
No Domingo de Páscoa teremos uma caminhada
saindo do Cemitério São Miguel em direção a Igreja Matriz conduzindo a imagem
do Ressuscitado e refletindo os passos da Ressurreição.
Participe, celebre, reze e atualize em
comunidade este tempo da Graça pascal do Senhor.
Não é um tempo de descanso de passeio nem
de festas que nos distanciam da Palavra e Deus, mas é tempo sim de
recolhimento, oração e atualização - fazer memória - da vida de Cristo no hoje
de nossa vida em vista de uma Ressurreição com o Cristo.
Venha participar conosco. Convide sua
família os hospedes que estiverem em sua casa,
Que Deus os abençoe e que juntos possamos
ressuscitar com o Cristo para uma vida nova.
19 de março de 2015
On quinta-feira, março 19, 2015 by PASCOM - coreaú
Clemente XI nascido Giovanni Francesco Albani (Urbino, 22 de julho de 1649 — Roma, 19 de março de 1721). Foi Papa de 23 de Novembro de 1700 até à data da sua morte.
O pontífice da conciliação. Possuía grande erudição; aos vinte anos admitiram-no em seu grêmio os literatos da Academia da rainha Cristina, da Suécia, que formaram a fina flor da literatura de então. Eleito aos 51 anos, recusou a tiara papal. Adoeceu até. Submeteu-se ante as conclusões de uma comissão de teólogos. Viveu, entretanto, numa época ingrata. Tremenda guerra ocasionada pela disputa da coroa do falecido Carlos II da Espanha. Luís XIV e o imperador Leopoldo envolveram toda a Europa nessa luta (1701-1714), como os demais conflitos, prejudicial a todos.
Empenhou-se o Papa em impedir e em minorar tamanha desgraça. Clemente negou ao rei das Duas Sicílias o antigo e dúbio "direito sículo" (ser representante do Papa). O Rei Vitório Amadeu expulsou então 3000 sacerdotes. O pontífice lançou o interdito à ilha. Só em1719, sob Carlos VI, regularizou-se a questão.
Na França os jansenistas ainda perturbavam a paz da Igreja, agora secundados pelo oratoriano Pascásio Quesnel, cujo livro teve o apoio do Parlamento e do arcebispo Noailles de Paris. Com a bula pontifícia Vineam Domini (1705 ele expôs-se contra essa doutrina, depois em 1713 emitiu a "Unigenitus" condenou o próprio Quesnelismo. Os atingidos ainda apelaram para um concílio ecumênico; foram cognominados "apelantes".
Canonizou o Papa Pio V e Santo André Avelino. Seu nome fulgura, também, entre os pontífices que protegeram as artes e as letras. Enriqueceu as bibliotecas e museus com livros e obras de arte. Ordenou escavações arqueológicas nas catacumbas romanas. Matemáticose astrônomos gozavam de sua especial proteção. Fundou a Academia Clementina para pintores, escultores e arquitetos.
Em 1719 criou a diocese de Belém do Pará, no Brasil.
Clemente XI morreu em 1721, no dia de São José, do qual era muito devoto.
On quinta-feira, março 19, 2015 by PASCOM - coreaú
Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.
Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.
Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.
No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.
“Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa” (Mt 1,24).
O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.
Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.
Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.
São José, rogai por nós!
18 de março de 2015
On quarta-feira, março 18, 2015 by PASCOM - coreaú
“O financiamento da campanha eleitoral envolve muitos interesses, que depois cobram a conta. Evidentemente, é um ideal, porque é preciso de dinheiro para manifestos, para a televisão. Em todo caso, que o financiamento seja público. Eu, como cidadão, sei que financio esse candidato com essa exata soma de dinheiro, que tudo seja transparente e limpo”, disse o papa Francisco em entrevista à revista La Carcova News, da Argentina, na semana passada.
Para o pontífice, o financiamento público de campanhas políticas exige mais transparência no plano de governo. Questionado sobre suas sugestões aos governantes argentinos, que estão em ano de pleito, o papa disse ser necessário que se apresente propostas de governo e como serão executadas. “Primeiro, que proponham uma plataforma clara. Que cada um diga ‘no governo, nós faremos isso e aquilo’. A plataforma eleitoral é algo sério, ajuda as pessoas a verem aquilo que cada um pensa”, comentou Francisco.
Reforma política
O financiamento público de campanhas políticas e a proibição de financiamento empresarial nos certames eleitorais estão entre os principais pontos do Projeto de Lei de Iniciativa Popular proposto pela Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, lançado em setembro de 2013. Trata-se de uma iniciativa popular em prol do fortalecimento dos mecanismos de democracia direta, com a participação de mais de 100 entidades da sociedade civil, entre elas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Em 2014, durante a 52ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP), os bispos aprovaram o texto “Pensando o Brasil: desafios diante das eleições 2014”. Na mensagem, o episcopado brasileiro destacou três pontos fundamentais sobre a vida política do Brasil, como a participação consciente nas eleições; a necessidade de conhecer os candidatos, sua história, e quais princípios e valores eles praticam e defendem; buscar candidatos que tenham compromisso com tantas reformas necessárias no país, especialmente a Reforma Política, apoiada pela CNBB e outras entidades.
O Projeto de Reforma Política cobra medidas urgentes, entre elas: 1) afastar a influência do poder econômico das eleições, proibindo a doação de empresas; (2) necessidade de reformular o sistema político, incluindo a questão de gênero e estimular a participação dos grupos sub-representados; (3) regulamentação do artigo 14 da Constituição, em favor da democracia direta; (4) melhorar o sistema político partidário, aumentando a participação de militantes e filiados em torno de um programa político; (5) fidelidade partidária programática.
Apoio do episcopado
Em diversas reuniões do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) e Conselho Permanente da CNBB os bispos têm debatido a temática da Reforma Política, mostrando apoio à iniciativa da sociedade civil. “O assunto da reforma política reveste-se de uma gravidade temporal muito forte”, disse o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação e presidente da Comissão de Acompanhamento da Reforma Política, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães. Também nas reuniões, o Consep vem apresentando diferentes formas para intensificar a coleta e divulgar a iniciativa nas dioceses e regionais da CNBB.
No dia 25 de fevereiro, a CNBB e OAB lançaram Manifesto em Defesa da Democracia, com apoio de 106 entidades envolvidas no projeto da Reforma Política Democrática. O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, lembrou durante cerimônia de lançamento do Manifesto a missão da Igreja em ensinar critérios e valores para orientar os cristãos.
Para ele, essa atuação na vida pública, “presença da Igreja no coração do mundo”, deve ser assumida pelos cristãos leigos e leigas, à luz “dos ensinamentos do Evangelho e da Doutrina Social da Igreja com a construção de uma sociedade humana e solidária, opondo-se a toda forma de injustiça”. Ao final, dom Damasceno pediu para que haja acompanhamento ativo da tramitação no Congresso Nacional das várias propostas de reforma política. “Sabemos que esta reforma terá certamente um longo itinerário a percorrer, não será tão fácil, caberá ser discutida pelo Congresso, mas, sobretudo acompanhada pela população, para que esse processo da reforma chegue a bom termo”, disse.
Esforço das dioceses
Para que Projeto de Lei de Iniciativa Popular possa ser entregue ao Congresso Nacional, é necessário coletar 1,5 milhões de assinaturas. Visando colaborar na divulgação da iniciativa nas dioceses, paróquias e comunidades, a pedido da CNBB, o Núcleo de Estudos Sociopolíticos (NESP) e Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais produziram três vídeos sobre a “Reforma Política”. “Os vídeos têm a finalidade de conscientizar a população sobre a importância da reforma política para nosso país e, consequentemente, informar sobre a intensificação da coleta de assinaturas nos regionais, (arqui)dioceses e comunidades da Igreja no Brasil”, explica o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner.
Durante a realização Campanha da Fraternidade 2015 cujo tema é “Fraternidade: Igreja e Sociedade”, diversas dioceses do Brasil estão empenhadas na coleta de assinaturas em prol do Projeto de Lei. A CNBB enviou carta aos bispos sobre coleta de assinaturas para o Projeto de Lei pela Reforma Política no Brasil.
Por CNBB
On quarta-feira, março 18, 2015 by PASCOM - coreaú
O papa Honório III (1148 – 18 de Março de 1227), de ânimo conciliador e pacífico, deu ao papado grande prestígio espiritual e que compensou, em parte, o que estava a perder no plano temporal, devido à política do imperador, que se intrometia nos Estados Pontifícios.
Convocou um Concílio em Paris em 1226, que condenou a heresia dos Albigenses. Foi árbitro na questão da primazia entre Braga eToledo, que se arrastava desde o tempo de Inocêncio III, a que pôs termo, em 1218, com as bulas Cum tu, frater, enviada ao arcebispo de cabido de Toledo, e Cum venerabilis frater, ao arcebispo e cabido de Braga.
Acabou com os litígios do bispo de Coimbra com os Templários, por causa das igrejas de Ega, Pombal e Redinha, e com o mosteiro de Santa Cruz.
Confirmou a D. Afonso II os privilégios concedidos pelos seus antecessores a Portugal, que toma debaixo da proteção da Santa Sé, bula Manifestis probatum, de 1218.
Concede indulgências e outras graças aos cruzados da 5ª cruzada que tomaram parte na conquista de Alcácer do Sal, aos que contribuissem para a defesa dessa praça e para a guerra contra os Mouros e aos que fortificassem e guardassem os lugares pertencentes aos freires de Évora.
On quarta-feira, março 18, 2015 by PASCOM - coreaú
Nasceu no ano de 315, e foi muito bem formado em Jerusalém. Ordenado sacerdote, poucos anos depois, em 348, já era bispo. Faleceu em 386. Empenhou-se nas catequeses para bem formar o povo de Deus, na verdade e no amor, formando-os também com sua vida. Muitos cristãos cediam às heresias, e Cirilo pagou o preço. Por três vezes foi desterrado sendo que, na última vez, teve que ficar 11 anos fora do seu pastoreio, percorrendo cidades na Ásia, como um peregrino, tendo uma vida cenobítica até que em 362 pôde retornar.
São Cirilo ajudou os corações dos fiéis a mergulharem no mistério pascal, que é o coração da fé católica: o Crucificado que ressuscitou. Deixou muito presente para os cristãos do século IV a verdade da Eucaristia. Ele ensinava que era preciso fazer com as mãos, um trono – mão esquerda apoiada sobre a direita, para receber o Corpo do Senhor. E de estarmos atentos aos fragmentos, onde também há a presença real de Jesus.
São Cirilo, rogai por nós!
13 de março de 2015
On sexta-feira, março 13, 2015 by PASCOM - coreaú
Santa Eufrásia foi mais ilustre pelas virtudes do que pela nobreza. Nasceu em Constantinopla, por volta de 380. Seus pais eram membros da corte imperial, mas dedicaram a vida de sua filha a Deus pois haviam convertido ao cristianismo.
A mãe de Eufrásia gastava longas horas ensinando à filho o amor a Jesus e o horror ao pecado. Tão interessada era Eufrásia que com apenas cindo anos já causava a admiração de todos.
Com a morte do pai, foi acolhida pelo imperador, que não tardou a procurar-lhe um pretendente para o casamento. Mas a mãe, que queria pureza da filha, levou-a consigo para o Egito, buscando um lugar calmo onde pudessem viver para a total ded
Com dez anos de idade, Eufrásia manifestou a vontade de permanecer naquele convento por toda a vida. Abraçando o crucifixo exclamava: “Eu me consagro para sempre todo a vós, meu doce Jesus. Não quero outro esposo a não ser vós mesmo”. Criou então coragem e escreveu ao imperador para romper os compromissos de matrimônio.
Logo após esta decisão, Eufrásia acompanhou a morte de sua mãe, que abraçada a ela louvou a Deus pela decisão da filha.
Os dias de vida de Eufrásia converteram-se em momentos de oração e penitência, servia a todas as irmãs com humildade e nunca cansava de expressar seu amor a Jesus Cristo.
Eufrásia não comia carne, nem ovos ou óleo; raramente bebia leite e nunca provava vinho ou coisa alguma que lhe agradasse o paladar. Passava dias inteiros em jejum. Trazia o estômago vazio e alma cheia de virtudes.
Sua dedicação ao Cristo trouxe-lhe inúmero desafios no convento. Precisou enfrentar os desmandos de uma abadessa doentia e as acusações infundadas de uma companheira de convento.
Em 410 Eufrásia adormeceu em Cristo e colocou seu nome no rol dos santos. Para todos ela foi um anjo que havia descido do céu.
icação a Deus. Foram acolhidas em um convento de religiosas, onde puderam cantar louvores diários ao Senhor.A mãe de Eufrásia gastava longas horas ensinando à filho o amor a Jesus e o horror ao pecado. Tão interessada era Eufrásia que com apenas cindo anos já causava a admiração de todos.
Com a morte do pai, foi acolhida pelo imperador, que não tardou a procurar-lhe um pretendente para o casamento. Mas a mãe, que queria pureza da filha, levou-a consigo para o Egito, buscando um lugar calmo onde pudessem viver para a total ded
Com dez anos de idade, Eufrásia manifestou a vontade de permanecer naquele convento por toda a vida. Abraçando o crucifixo exclamava: “Eu me consagro para sempre todo a vós, meu doce Jesus. Não quero outro esposo a não ser vós mesmo”. Criou então coragem e escreveu ao imperador para romper os compromissos de matrimônio.
Logo após esta decisão, Eufrásia acompanhou a morte de sua mãe, que abraçada a ela louvou a Deus pela decisão da filha.
Os dias de vida de Eufrásia converteram-se em momentos de oração e penitência, servia a todas as irmãs com humildade e nunca cansava de expressar seu amor a Jesus Cristo.
Eufrásia não comia carne, nem ovos ou óleo; raramente bebia leite e nunca provava vinho ou coisa alguma que lhe agradasse o paladar. Passava dias inteiros em jejum. Trazia o estômago vazio e alma cheia de virtudes.
Sua dedicação ao Cristo trouxe-lhe inúmero desafios no convento. Precisou enfrentar os desmandos de uma abadessa doentia e as acusações infundadas de uma companheira de convento.
Em 410 Eufrásia adormeceu em Cristo e colocou seu nome no rol dos santos. Para todos ela foi um anjo que havia descido do céu.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO Viver para Cristo é o ideal máximo do cristão. Nem sempre somos tão dedicados como o foi santa Eufrásia, que viveu completamente unida a Jesus e soube servir ao próximo com profunda dedicação. Entretanto, podemos e devemos procurar ser melhores a cada dia, deixando de lado nosso egoísmo e encontrando com o Cristo que está presente no outro, sobretudo nos mais abandonados.
ORAÇÃO Querido Deus de bondade, fizeste-nos capazes da amar e de servir. Ajudai-nos a viver esta nossa vocação, seguindo os passos de santa Eufrásia e aprendendo com ela a virtude de servir sem jamais exigir nada em troca. Isso vos pedimos em comunhão com Cristo e com o Espírito Santo.
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