Business

25 de fevereiro de 2013

On segunda-feira, fevereiro 25, 2013 by Pe. Lucione Queiroz   Sem comentário


A PAROQUIA DE NOSSA SENHORA DA PIEDADE EM COREAÚ, CONVIDA A TODOS OS CRISTÃO PARA A MISSA DE LOUVOR E AGRADECIMENTO PELO MINISTÉRIO PETRINO QUE FOI VIVENCIADO PELO PAPA BENTO XVI E AO MESMO TEMPO O INICIO DO TEMPO DE ORAÇÃO PELA ESCOLHA DO NOVO PAPA. 
DIA: 28/02/2013
HORÁRIO: 19h
LOCAL: IGREJA MATRIZ DE COREAÚ (Nossa Senhora da Piedade)

MUITO TEMOS QUE AGRADECER... LOUVAR E BENDIZER A DEUS PELA MISSÃO DE NOSSO PAPA BENTO XVI. 

PARTICIPE! VENHA CELEBRAR CONOSCO...


13 de fevereiro de 2013

On quarta-feira, fevereiro 13, 2013 by Pe. Lucione Queiroz   Sem comentário

ORAÇÃO OFICIAL DA CF 2013
Tema: Fraternidade e Juventude
 Lema: "Eis-me aqui, envia-me" (Is 6,8)

                    

Pai santo, vosso Filho Jesus,
 conduzido pelo Espírito
 e obediente à vossa vontade,
 aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.

 Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
 tornai-nos missionários
 a serviço da juventude.

 Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
 enviai-nos, Senhor;
 para ser presença geradora de fraternidade,
 enviai-nos, Senhor;
 para ser profetas em tempo de mudança,
 enviai-nos, Senhor;
 para promover a sociedade da não violência,
 enviai-nos, Senhor;
 para salvar a quem perdeu a esperança,
 enviai-nos, Senhor;
 para... (acréscimo da comunidade)
Por Cristo, nosso Senhor. Amém!
On quarta-feira, fevereiro 13, 2013 by Pe. Lucione Queiroz   Sem comentário

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013


A Igreja, ao iniciar esta caminhada quaresmal, tem os olhos fitos na cruz, donde emana a comunicação do amor de Deus por nós, na entrega de Jesus Cristo, para que Nele tenhamos a vida (cf. Jo 10,10). Este gesto do Senhor é redentor, por Ele vence todos os males e mortes que nos afligem, nos salva e descortina para que nós um horizonte de esperança, expresso no rosto da jovem.

A cruz convida à fraternidade entre todos os povos, raças e nações, representados pelas diferentes cores e linhas que a percorrem. As tags, vistas do alto do cartaz, acenam para a comunicação rápida, a circulação de informações e as novas ambiências para encontros, as quais devem ser perpassadas pela mensagem libertadora da cruz e contribuir para o projeto de uma sociedade justa e solidária, segundo o Reino.

A Igreja com essa Campanha, cujo tema é “Fraternidade e Juventude”, chama a atenção para os desafios dos jovens na edificação do projeto de Deus, dentro do contexto de mudança de época. É um período marcado pela instabilidade dos critérios de compreensão e dos valores (DGAE, n 20), pelas novas possibilidades de interação e desigualdade de oportunidades, com forte reflexo na vida dos jovens, quer das cidades, quer do campo.

A jovem, de braços abertos em forma de cruz, representa os que são transformados pela jovialidade comunicada pela ressurreição de Jesus, a boa nova por excelência, que nos fortalece. É com esse vigor que a jovem responde ao chamado de Deus, repetindo as palavras do profeta Isaías: “Eis-me aqui. Envia-me!” (Is 6,8).
On quarta-feira, fevereiro 13, 2013 by Pe. Lucione Queiroz   Sem comentário

Papa envia mensagem para a CF 2013

13/02/2013 - CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013
O Papa Bento XVI enviou mensagem para a Campanha da Fraternidade (CF) 2013, que este ano tem como tema "Fraternidade e Juventude". Ele lembrou que a CF é um grande apoio para a vivência da Quaresma, que tem início hoje, 13, e na preparação para a JMJ Rio2013.
Leia o texto na íntegra:
Queridos irmãos e irmãs, 

Diante de nós se abre o caminho da Quaresma, permeado de oração, penitência e caridade, que nos prepara para vivenciar e participar mais profundamente na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. No Brasil, esta preparação tem encontrado um válido apoio e estímulo na Campanha da Fraternidade, que este ano chega à sua quinquagésima realização e se reveste já das tonalidades espirituais da XXVII Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho próximo: daí o seu tema “Fraternidade e Juventude”, proposto pela Conferência Episcopal Nacional com a esperança de ver multiplicada nos jovens de hoje a mesma resposta que dera a Deus o profeta Isaías: “Eis-me aqui, envia-me!”(6,8).
De bom grado associo-me a esta iniciativa quaresmal da Igreja no Brasil, enviando a todos e cada um a minha cordial saudação no Senhor, a quem confio os esforços de quantos se empenham por ajudar os jovens a tornar-se – como lhes pedi em São Paulo – “protagonistas de uma sociedade mais justa e mais fraterna inspirada no Evangelho” (Discurso aos jovens brasileiros, 10/05/2007). É que os “sinais dos tempos”, na sociedade e na Igreja, surgem também através dos jovens; menosprezar estes sinais ou não os saber discernir é perder ocasiões de renovação. Se eles forem o presente, serão também o futuro. Queremos os jovens protagonistas integrados na comunidade que os acolhe, demonstrando a confiança que a Igreja deposita em cada um deles. Isto requer guias – padres, consagrados ou leigos – que permaneçam novos por dentro, mesmo que o não sejam de idade, mas capazes de fazer caminho sem impor rumos, de empatia solidária, de dar testemunho de salvação, que a fé e o seguimento de Jesus Cristo cada dia alimentam.
Por isso, convido os jovens brasileiros a buscarem sempre mais no Evangelho de Jesus o sentido da vida, a certeza de que é através da amizade com Cristo que experimentamos o que é belo e nos redime: “Agora que isto tocou os teus lábios, tua culpa está sendo tirada, teu pecado, perdoado” (Is 6,7). Desse encontro transformador, que desejo a cada jovem brasileiro, surge a plena disponibilidade de quem se deixa invadir por um Deus que salva: “Eis-me aqui, envia-me!’ aos meus coetâneos” - ajudando-lhes a descobrir a força e a beleza da fé no meio dos “desertos (espirituais) do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: (…) o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o é o Catecismo da Igreja Católica” (Homilia na abertura do Ano da Fé, 11/10/2012).
Que o Senhor conceda a todos a alegria de crer n’Ele, de crescer na sua amizade, de segui-Lo no caminho da vida e testemunhá-Lo em todas situações, para transmitir à geração seguinte a imensa riqueza e beleza da fé em Jesus Cristo. Com votos de uma Quaresma frutuosa na vida de cada brasileiro, especialmente das novas gerações, sob a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecia, a todos concedo uma especial Bênção Apostólica
Vaticano, 8 de fevereiro de 2013

[Benedictus PP. XVI]

On quarta-feira, fevereiro 13, 2013 by Pe. Lucione Queiroz   Sem comentário

CF 2013: Fraternidade e Juventude – “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8)

Por  em 20/01/2013
Cartaz da Campanha da Fraternidade 2013
Criada, a partir dos ideais de renovação propostos no Concílio Vaticano II, neste ano, a Campanha da Fraternidade (C.F.) completa 50 anos! Para celebrar o seu “Jubileu de Ouro”, o lançamento nacional acontecerá no dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, no mesmo local de sua fundação: a Arquidiocese de Natal – RN. E, em seguida, em todas as dioceses do Brasil.
A Campanha da Fraternidade, coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é realizada anualmente pela Igreja Católica, no período da Quaresma. A cada ano é escolhido um tema, que define sob qual perspectiva a solidariedade será despertada, em relação a questões que envolvem a necessidade de “conversão” da sociedade. É, portanto, um “elo” entre Igreja, fiéis e sociedade, evangelizando de forma ampla, e despertando iniciativas sociais que respondam diretamente às reflexões e aos estudos realizados através do Texto-base.
Ao longo dos anos, muitas foram as conquistas realizadas a partir das reflexões da Campanha da Fraternidade. Podemos elencar a aprovação do Estatuto do Idoso, a consciência em relação aos direitos das pessoas portadoras de deficiências, o Estatuto do Índio, a Campanha de Desarmamento, a consciência da relação entre “Fé e Política” e também diversas propostas de políticas públicas referentes à Mulher, aos encarcerados e em questões como ecologia, saúde, trabalho, educação, moradia e o valor inviolável da Vida.
E, agora, mais uma vez, em 2013, vivemos um tempo da “Graça do Senhor”: com a realização da Jornada Mundial da Juventude no Brasil, com a presença do Papa Bento XVI e da Semana Missionária, no mês de julho, que contará com a presença de milhões de jovens de todo o mundo, teremos, pela segunda vez, uma Campanha da Fraternidade trazendo o tema: “Fraternidade e Juventude”, agora com o lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8).
A Igreja do Brasil, a partir do exemplo de Isaías, ousa olhar os jovens do Brasil com esperança: aposta no potencial positivo e transformador de uma juventude comprometida com o Evangelho e engajada na Igreja, na vida acadêmica, profissional e nas esferas de participação da sociedade. Trata-se de uma posição divergente daquela visão retratada diariamente pelos Meios de Comunicação Social, que apresentam os jovens como “problema social”.
Mas, a questão do tema “juventude” não se restringe apenas ao aspecto cronológico da vida! É muito mais abrangente: “Jovem” é aquele(a) que sente o vigor de Deus, que revitaliza as pessoas, os ideais e estruturas sociais. Assumir a Campanha da Fraternidade significa abrir-se a acolher novas pessoas, ideias, projetos e maneiras alternativas para realizar o trabalho de evangelização. É “jovem” a pessoa que se deixou tomar pelo amor próprio de Deus, pela força e seu vigor de amar, princípio da “conversão” desejada na Quaresma.
Por fim, a Campanha da Fraternidade deste ano deseja refletir as questões dos jovens em três níveis: 1) Propiciar às comunidades eclesiais a reflexão da necessidade de acolher melhor os jovens, aceitando-os como são e criando canais próprios para sua participação; 2) Revigorar os organismos pastorais para um melhor acompanhamento e formação dos jovens já existentes em nossas comunidades, para que levem o seu testemunho cristão ao mundo e, 3) Refletir e propor soluções para a Vida dos jovens, especialmente, daqueles que estão em situação de maior vulnerabilidade social.
“Há que se cuidar do broto para que a vida nos dê flor e fruto”.
Nei Márcio Oliveira de Sá – Mestre em Teologia Pastoral pela PUC-SP – Secretário-executivo do Setor Juventude da Arquidiocese de São Paulo – membro da Comissão de Subsídios da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB

5 de fevereiro de 2013

On terça-feira, fevereiro 05, 2013 by Pe. Lucione Queiroz   Sem comentário
Mensagem do Papa Bento XVI para a QUARESMA 2013
CRER NA CARIDADE SUSCITA CARIDADE

Mensagem de Bento XVI para a Quaresma de 2013

CIDADE DO VATICANO, Friday, 1 February 2013 (Zenit.org).

Apresentamos a seguir a mensagem de Sua Santidade Bento XVI para a Quaresma de 2013.
Crer na caridade suscita caridade
«Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo4, 16)  
Queridos irmãos e irmãs!
A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da acção do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros.
1. A fé como resposta ao amor de Deus
Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16), recordava que, «no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (…) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro» (Deus caritas est1). A fé constitui aquela adesão pessoal – que engloba todas as nossas faculdades – à revelação do amor gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto: «O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no acto globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está “concluído” e completado» (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os «agentes da caridade», a necessidade da fé, daquele «encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor» (ibid., 31). O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor – «caritas Christi urget nos» (2 Cor 5, 14) – , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.
«A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (…) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única – que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir» (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente «o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado» (ibid., 7).
2. A caridade como vida na fé
Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o «sim» da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20).
Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n’Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma «fé que actua pelo amor» (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12).
A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é «caminhar» na verdade (cf.Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30).
3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade
À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma «dialéctica». Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o activismo moralista.
A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus. Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e acção, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012). De facto, por vezes tende-se a circunscrever a palavra «caridade» à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o «serviço da Palavra». Não há acção mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressioo anúncio de Cristo é o primeiro e principal factor de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate8).
Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contacto com o divino que é capaz de nos fazer «enamorar do Amor», para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros.
A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: «É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas acções que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos» (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamente. A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola.
4. Prioridade da fé, primazia da caridade
Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a acção do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:«Abbá! – Pai!» (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: «Jesus é Senhor!» (1 Cor 12, 3) e «Maranatha! – Vem, Senhor!» (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20).
Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5).
A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Baptismo e a Eucaristia. O Baptismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé («saber-se amado por Deus»), mas deve chegar à verdade da caridade («saber amar a Deus e ao próximo»), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13).
Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor!
Vaticano, 15 de Outubro de 2012
BENEDICTUS PP. XVI

On terça-feira, fevereiro 05, 2013 by Pe. Lucione Queiroz   Sem comentário

Santa Águeda
Santa Águeda
Ronivaldo dos Santos Silva
Santa Águeda nasceu em Catânia (Sicília), no seio de uma família nobre. Evangelizada ainda criança, apaixonou-se por Cristo e seu ideal de pureza, dedicando-se a Ele como esposa.

Com toda sua beleza e riqueza, acabou atraindo o Cônsul Quinciano, que desejou desposá-la. Mas Águeda já havia consagrado a sua vida ao seu esposo celeste, que a atraiu primeiro. Quinciano, inconformado, primeiro buscou a ajuda da feiticeira Afrodísia, que se deu por vencida diante da fé e da pureza de Águeda, depois, mandou prendê-la na Sicília, onde sofreria grandes torturas.
Vejamos um trecho do interrogatório feito por Quinciano, descrito nas Atas do seu martírio:

- Qual é a tua condição? Perguntou-lhe Quinciano.
- Sou de condição livre e de nobre nascimento, e disso ofereço testemunho toda a minha linhagem.
- Se és nobre e de ilustre família, por que te entregas à vida dos escravos?
- Sou serva de Cristo e por isso de condição servil.
- Se na realidade fosses nobre, envergonhar-te-ias de falar dessa maneira.

Perseverante na condição de cristã, foi esbofeteada e encerrada num funesto calabouço.
- Que resolveste a propósito da tua salvação? Perguntou-lhe o juiz.
- A minha salvação é Cristo.
- Insensata, pensa de novo, renega a Cristo e comigo partilharás honras e riquezas.
- És tu que deves renegar os teus deuses de pedra e de madeira, se queres libertar-te da morte eterna.
- Muda de resolução e farei cessar imediatamente o suplício.

Como não renegou a fé, foi submetida a torturas, aplicaram-lhe lâminas de ferro e cortaram-lhe os seios, ocasião em que ela teria dito: "Tirano cruel, não se envergonha de danificar numa mulher aqueles seios dos quais quando menino tirou o sustento para a vida?"
Segundo as Atas, ainda encerrada na prisão, teve uma visita do anjo do Senhor, que a curou imediatamente. No outro dia foi apresentada a Quinciano, que determinou que a arrastassem sobre um pavimento semeado de vidros e carvões acesos. Houve grande tremor de terra e morreu na prisão de joelhos em oração.

Um hino falsamente atribuído a S. Dâmaso, de autor posterior ao ilustre Papa ibérico, recolhe com devoção e arte as glórias da virgem siciliana:
" Hoje brilha o dia de Águeda, ilustre virgem;
Cristo une-a consigo e coroa-a com duplo diadema.
De ilustre prosápia, formosa e bela;
Mais ilustre, porém, pelas obras e pela fé, reconhece a vaidade da prosperidade terrena e sujeita o coração aos divinos preceitos.
Bastante mais forte que os seus cruéis verdugos, expôs os membros aos açoites.
A fortaleza do seu coração mostra-a claramente o seu peito torturado.
Ao cárcere, que se converteu em delicioso paraíso, desce o pastor Pedro para confortar a sua ovelhinha.
Recobrando novo alento e acesa em novo zelo, alegre corre para os açoites.
A multidão pagã que foge amedrontada, diante do fogo do Etna, recebe as consolações de Águeda.
A todos os que recorrem fiéis à sua proteção extingue-lhes Águeda os ardores da concupiscência.
Agora que ela, como esposa, resplandece no céu, interceda perante o Senhor por nós miseráveis.
E queira, sim, enquanto nós lhe celebramos a festa, ser-nos propícia a todos quantos deferimos as suas glórias".

O martírio de Águeda aconteceu durante o império de Décio, no seu terceiro consulado, no ano de 251.
O povo costuma pedir a sua intercessão para protegê-lo contra a lava do vulcão Etna. Segundo contam, ela parou as lavas do vulcão depois do seu martírio.

Observando esse exemplo de fidelidade até o martírio, devemos pedir sua intercessão para os tempos de hoje, quando é propagada uma cultura do prazer, e a consciência de que somos templos do Espírito Santo, casa de Deus, pois fomos regenerados pelo sangue do Cordeiro, portanto, o nosso corpo foi santificado.

Nós, cristãos batizados, somos chamados a guardar a castidade, independente do nosso estado de vida. E Santa Águeda foi fiel ao seu propósito diante de Deus de permanecer virgem e pura, sem macular pelo pecado o seu corpo. Com certeza, a sua experiência com o amor de Deus foi tão profunda que resoluta decidiu-se a não dividir o seu coração com nenhum outro amor a não ser o dele.
Se não buscarmos uma experiência com o amor de Deus, que invade as nossas vidas e nos transforma, não teremos força para sermos fiéis até o fim, fraquejaremos diante das seduções que o mundo nos apresenta. Porém, se experimentamos esse amor, na oração e no dia-a-dia, certamente seremos fiéis como foi Santa Águeda.
A Igreja de hoje precisa de homens e de mulheres que busquem e testemunhem o ideal da pureza como essa Santa o viveu.

fonte: http://www.comshalom.org/formacao/santos/santa_agueda.html

2 de fevereiro de 2013

On sábado, fevereiro 02, 2013 by Pe. Lucione Queiroz   Sem comentário

Domingo dia do Senhor. Neste dia lembramos também São Brás, homem de fé e que deu a propia vida como testemunho do Evangelho.






São Brás

3 de Fevereiro

São Brás
O santo de hoje nasceu na cidade de Sebaste, Armênia, no final do século III. São Brás, primeiramente, foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, pois era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhuma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somente de Deus. Então, providencialmente, porque ele ia se abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado. Não se sabe se já era batizado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada. Esta mudança não foi somente no âmbito da religião, sua busca por Nosso Senhor Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser evangelizadas através da busca de santidade daquele médico.

Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.

Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.

São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar que esse grande santo fez sua casa episcopal. Dali, ele governava a Igreja, embora não ficasse apenas naquele local.

São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.

Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.

Peçamos a intercessão do santo de hoje para que a nossa mente, a nossa garganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar esse Deus, que é amor.

São Brás, rogai por nós!
On sábado, fevereiro 02, 2013 by Pe. Lucione Queiroz   Sem comentário

Comissão Vida e Família motiva a implantação de Associações de Famílias


familiasagradaA família constitui o maior “patrimônio da humanidade”, o recurso para a pessoa e para a sociedade, o caminho da maior realização humana, da maior felicidade no amor-que-se-doa e se abre para gerar vida nova, o lugar onde as relações são de gratuidade, onde se torna evidente a presença de Deus Criador atuando na procriação, a presença de Cristo Ressuscitado no amor que é mais forte de todos os males (Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, 2007).
A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família (CEPVF), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), vem motivar as comunidades, para que se associem em prol da defesa da família, e por crer que a família a primeira e fundamental expressão da natureza social do homem, a mais pequena e primordial comunidade humana de amor e de vida, a célula social, e uma instituição soberana em diversos aspectos e fundamental para a vida de cada sociedade.
De acordo com o presidente da CEPVF, e bispo de Camaçari (BA), dom João Carlos Petrini, há na sociedade a necessidade de se promover e defender os valores da família. “A realidade familiar é a realidade mais combatida e desrespeitada pelo Estado atrelado a sociedade utilitarista, individualista e antivida, um exemplo concreto está no fato de não reconhecerem as razões humanas/religiosas para promover a família e a vida”, afirma o bispo.
A Associação de Famílias surge para responder ao apelo do bem aventurado Papa João Paulo II na “Exortação Apostólica Familiaris Consortio”, renovado pelo papa Bento XVI e motivado pelo Pontifício Conselho da Família, de se formar em todas as cidades, organismos que possibilitem com que a família tenha recursos para atuar como sujeito social, assumindo seu papel de família cidadã.
A Associação de Famílias, devidamente registrada em Cartório, dispõe de personalidade jurídica, tendo valor político e social, podendo congregar outros membros de famílias fora e além das que frequentam a Pastoral Familiar ou os Movimentos Familiares. Dom Petrini fala sobre o perfil dos membros dessas associações. “Pessoas sensíveis aos bens da família que estão atualmente ameaçados, com disponibilidade para promovê-los e defendê-los por meio da presença e testemunho”, disse.
O principal objetivo da Associação de Famílias está em congregar pessoas convictas dos verdadeiros valores familiares para que se empenhem para fortalecer a família proporcionando a ela um clima cultural positivo e todas as condições para que seja capaz de cumprir suas tarefas, e continuar sendo o maior recurso disponível para cada pessoa e para a sociedade brasileira.
Para o assessor da CEPVF, padre Wladimir Porreca, as Associações de Famílias são uma oportunidade de proporcionar aos membros, olhar para o futuro com esperança. “É a certeza de que a família é decisiva para construir ambientes de solidariedade e cooperação, para favorecer o crescimento humano/cidadão, relacional e espiritual das pessoas, especialmente dos jovens favorecendo a promoção da paz na sociedade”, descreve o padre.
Durante esta semana, a CEPVF, irá divulgar neste mesmo site, textos explicativos, sobre como as comunidades devem proceder para implantar as Associações de Família. Será abordado como os grupos deverão se estruturar, e como deverão se direcionar na consolidação das associações. Os textos também abordarão as ações a serem realizadas pelos grupos, por exemplo, como deve ser a formação dos membros, e como utilizar os meios de comunicação para divulgar a Associação de Famílias e seus objetivos.
fonte: CNBB
.