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27 de julho de 2016

On quarta-feira, julho 27, 2016 by PeJose
SER PADRE É SER “PAI” DE UMA COMUNIDADE INTEIRA DE FIEIS QUE PROFESSAM A MESMA FÉ...

Na comunidade existe a diversidade de dons, de carismas e de pensamentos, porém todos unidos na mesma fé e no sinal mais expressivo da fé que é a Jesus Cristo presente na Eucaristia.

Como um pai que trata a cada filho de modo único, conhecendo-o pelo nome, assim também o padre como pastor de um rebanho, cuida de suas ovelhas de modo especial e particular, procurando a cada momento conhecer cada um pelo nome, reconduzindo a que se extraviou, cuidando da que se feriu e exortando a que fraquejou. Não havendo portando na vida de um padre/pastor espaço para divisões.

Como nos diz São Paulo quando escreve a comunidade de Coríntios: “4Pois, quando alguém alega: “Eu sou de Paulo”, e outro “Eu sou de Apolo”, não estais agindo absolutamente segundo os padrões dos homens? 5Quem é, portanto, Apolo? E quem é Paulo? Servos por intermédio dos quais viestes a crer, e isto conforme o ministério que o Senhor concedeu a cada um. …”

Assim, meus caros filhos (a) e irmãos (a) na fé, o padre não deve ser visto com os mesmos olhos a partir de nós mesmos, quando nos dividimos pela dureza do coração por causa de disputa política. Pois todos independentemente de partido continuam sendo filhos espirituais do padre, e como tal serão tratados e acolhidos do mesmo jeito, independentemente de sua posição política partidária.

O padre é chamado a ser sinal da unidade e nunca da discórdia entre os irmãos na mesma fé, mesmo quando os filhos estão divididos diante de suas preferencias politicas partidárias, o padre mante-se firme como um pai e pastor acolhendo e tratando a todos da mesma forma.

Não sou de “Paulo” nem de “Apolo”, sou de Cristo e como tal acolho a todos que são de Cristo, pois assim nos diz o santo evangelho: “vinde a mim vos todos que estais cansados e fadigados, ..., que vos aliviarei...”), Ele não diz somente estes ou aqueles, mas todos.

Se procurássemos ouvir mais a Deus, pela oração, saberíamos defender nossas posições sem precisar brigar, dividir e desrespeitar as pessoas.

Ouçamos os candidatos, avaliemos suas propostas de campanhas, mas acima de tudo nos respeitemos pois assim demonstraremos realmente que somos um povo que busca ter uma verdadeira consciência política e que a democracia se faz pela convicção e não pela compra de votos ou pela humilhação ou violência.

Que o Bom Jesus e Nossa Senhora da Piedade nos acompanhe nesta caminhada que inicia no próximo mês de agosto em vista das eleições Municipais.

Vosso servo,
                                              
 Pe. José Lucione Queiroz Holanda

                                                             Pároco em Coreaú