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29 de junho de 2015

On segunda-feira, junho 29, 2015 by PASCOM - coreaú
A solenidade de São Pedro e de São Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Depois da Virgem Santíssima e de São João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a Conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, temos a festa da Cátedra de São Pedro e 18 de novembro, reservado à Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo. O martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes: São Pedro, crucificado de cabeça para baixo na Colina Vaticana em 64, e São Paulo decapitado nas chamada Três Fontes em 67. Mas não há certeza quanto ao ano desses martírios. São Pedro e São Paulo não fundaram Roma, mas são considerados os "Pais de Roma" e considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários. São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro Papa da Igreja. À ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Paulo é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos gentios". No Brasil, em homenagem a São Pedro, fogueiras são acesas, mastros são erguidos com a sua bandeira, fogos são queimados. São Pedro é caracterizado como protetor dos pescadores. A brincadeira do pau-de-sebo está em várias regiões, estando diretamente relacionada com a festividade deste santo.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO Pedro, segurando as chaves, símbolo de seu apostolado como chefe da Igreja, e Paulo, missionário por excelência, são as duas colunas da Igreja, enraizadas no grande fundamento da fé, que é Jesus Cristo. Celebrar a festa destes apóstolos nos permite vislumbrar a aproximação do Reino de Deus, que nasce de nosso envolvimento com a causa do evangelho.

ORAÇÃO Príncipes dos apóstolos e doutores do Universo, São Pedro e São Paulo, rogai ao Mestre de todas as coisas que dê a paz ao mundo e às nossas almas a sua grande misericórdia. Fazei de nós seguidores fiéis de Jesus e inspirai-nos o zelo missionário. Amém.


13 de junho de 2015

On sábado, junho 13, 2015 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE



IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA!

Liturgicamente a Festa do Imaculado Coração de Maria deve ser celebrada no Sábado a seguir ao Segundo Domingo de Pentecostes..
A devoção ao Imaculado Coração de Maria não é nova na Igreja porque tem as suas raízes mais profundas no Evangelho que muitas vezes faz referências ao Coração da Mãe de Deus.
- Quanto a Maria, conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu Coração. (Lc.2/19).
- Depois desceu com eles, voltou para Nazaré e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todas estas coisas no seu Coração. (Lc.2/51).
Os Santos Padres os místicos da Idade Média, os Teólogos e os Ascetas dos séculos seguintes, foram todos grandes devotos do Coração de Maria, como do Coração de Jesus. 
Mas foi sobretudo S. João Eudes (1601-168O), o grande promotor do culto litúrgico que se devia tornar em devoção e património comum dos fiéis, o qual "movido do grande amor que o inflamava, para com os Corações de Jesus e Maria, foi o primeiro que, não sem divina inspiração, pensou em tributar-lhes culto litúrgico. Da qual dulcíssima devoção deve considerar-se pai ... doutor.. e apóstolo”.
O Santo, já em 1643, vinte anos antes de celebrar a festa do Coração de Jesus, celebrava com os seus religiosos a do Coração de Maria.
Esta festa tornou-se pública em 1648, entrando assim na liturgia comum, e a partir daí, muitos bispos autorizaram nas próprias dioceses o oculto do Coração de Maria.
Os dois actos mais importantes da Santa Sé em favor do Imaculado Coração de Mariaforam :
* A disposição de Pio VII (1805), que a festa se pudesse conceder às Dioceses e Institutos Religiosos que a pedissem.
* A Missa e Ofício próprios aprovados por Pio IX (1855), mas unicamente pro aliquibus locis (para algumas localidades).
Foi sobretudo a partir das Aparições de Fátima que se divulgou por todo o mundo a devoção ao Imaculado Coração de Maria, pois, como escreveu o Cardeal Cerejeira "a missão especial de Fátima é a difusão no mundo do culto ao Imaculado Coração de Maria. À medida que a perspetiva do tempo nos permitir julgar melhor os acontecimentos de que fomos testemunhas, estou certo que melhor se verá que Fátima será, para o culto do Coração de Maria, o que Paray-le-Monial foi para o Coração o de Jesus". (8-9-1946).
Os desígnios misericordiosos de Deus começam a manifestar-se nas Aparições de Junho e sobretudo de Julho de 1917, na Cova da Iria e tiveram o seu magnífico Epílogo em Espanha, nas visões de 1925 e 1926 em Pontevedra, e em 1927 e 1929 em Tuy.
Em Fátima, no dia 13 de Junho manifesta-se o Coração de Maria circundado de espinhos, pedindo reparação, enquanto a Senhora pronuncia estas palavras "Jesus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração".
Na Aparição de Julho, os destinos do mundo e das almas aparecem dependentes do Coração Imaculado de Maria, segundo o que foi revelado na visão do Inferno :
- «Vistes o Inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores.
Para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração.
Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão a paz.
A guerra vai acabar, mas, se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior.
Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai punir o mundo de seus crimes por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre.
Para a impedir, virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a Comunhão reparadora nos primeiros sábados.
Se atenderem a meus pedidos, a Rússia converter-se-á e terão paz. Se não, espalhará os seus erros pelo mundo promovendo guerras e perseguições à igreja; os bons serão martirizados; o Santo Padre terá muito que sofrer; várias nações serão aniquiladas.
Por fim, o meu Coração Imaculado triunfará.
O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia que se converterá e será concedido ao mundo algum tempo de paz.
Em Portugal se conservará sempre o Dogma da fé; etc....»(Doc.341).
A 13 de Junho de 1929, na capela do Convento das religiosas Doroteias, em Tuy, numa Hora-Santa das 11 à meia-noite, cumpriu-se a promessa feita por Nossa Senhora no dia13 de Julho em Fátima : "Virei pedir a Consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração".
Lúcia descreve essa Aparição :
- «Estando uma noite só, ajoelhei-me entre a balaustrada no meio da capela a rezar, prostrada, as orações do Anjo.
Sentindo-me cansada, ergui-me e continuei a rezá-las com os braços em cruz.
A única luz era a da lâmpada.
De repente iluminou-se toda a capela com uma luz sobrenatural e sobre o altar apareceu uma Cruz de luz que chegava até ao tecto.
Em uma luz mais clara via-se na parte superior da cruz uma face de homem com corpo até à cinta, sobre o peito uma pomba também de luz, e pregado na cruz o corpo de outro homem. Um pouco abaixo da cinta, suspenso no ar, via-se um cálix e uma hóstia grande, sobre a qual caíam algumas gotas de sangue que corriam pelas faces do Crucificado e duma ferida no peito. Escorregando pela Hóstia essas gotas caíam dentro do cálix.
Sob o braço direito da cruz estava Nossa Senhora (era Nossa Senhora de Fátima e Seu Imaculado Coração...na mão esquerda...sem espada nem rosas, mas com uma coroa de espinhos e chamas), com o Seu Imaculado Coração na mão...
Sob o braço esquerdo, umas letras grandes, como se fossem de água cristalina que corresse para cima do Altar, formavam estas palavras :
GRAÇA E MISERICÓRDIA
Compreendi que me era mostrado o Mistério da Santíssima Trindade, e recebi luzes sobre este Mistério que não me é permitido revelar».
Depois Nossa Senhora disse-me :
"É chegado o momento em que Deus pede para o Santo Padre fazer, em união com todos os Bispos do Mundo, a consagração da Rússia ao Meu Imaculado Coração, prometendo salvá-la por este meio”.(Doc.463).
Sobre a Aparição de 10 de Dezembro em Pontevedra, escreveu a irmã Lúcia :
- «Dia 10-12-1925, apareceu-lhe a SSma Virgem e, ao lado, suspenso em uma nuvem luminosa, um Menino.
A SSma Virgem, pondo-lhe no ombro a mão, mostrou-lhe ao mesmo tempo um Coração que tinha na outra mão, cercado de espinhos.
Ao mesmo tempo, disse o Menino : "Tem pena do Coração da tua SSma Mãe, que está coberto de espinhos, que os homens ingratos a todos os momentos Lhe cravam, sem haver quem faça um ato de reparação para os tirar" 
Em seguida, disse a SSma Virgem :
"Olha, Minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos, que os homens ingratos a todos o momentos me cravam, com blasfémias e ingratidões.
Tu, ao menos, empenha-te em Me consolar e diz que todos aqueles que durante 5 meses, no primeiro sábado, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço, e Me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 mistérios do Rosário, com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas". (Doc. 401).
Cumpriu-se o que Nossa Senhora tinha dito na Aparição de 13 de Julho em Fátima :"Virei pedir a devoção reparadora dos primeiros Sábados".
Foi este o grande pedido de Reparação ligada ao Imaculado Coração de Maria e à Mensagem de Fátima, pelo que o Dr. Formigão Sob o pseudónimo de Mira Ceti, escrevia na revista Stella em 23 de Outubro de 1939 :
- «A humanidade debate-se atualmente numa das crises mais graves e mais angustiosas da sua história muitas vezes milenar.
Os pecados dos indivíduos e dos povos clamam vingança ao Céu. Grandes e terríveis provações de toda a ordem impendem sobre o mundo e ameaçam talvez Portugal.
Que todos quantos veneram e amam a Virgem Santíssima se apressem a praticar, renovando-a muitas vezes, a devoção dos cinco sábados que Ela se dignou revelar à Irmã Maria Lúcia de Jesus, a humilde vidente de Fátima, e assim porventura a paz tão suspirada descerá sobre as nações e a graça de Deus iluminará e vivificará as almas - tão grande número de almas nas sombras do erro e da morte.(Pag.260).
Em 4 de Maio de 1944 Pio XII ordenou que esta festa fosse observada em toda a Igreja para obter a intercessão de Maria para :
* A Paz entre as Naçãoe.
* A liberdade para a Igreja.
* A conversão dos pecadores.
* O amor pela pureza e a prática da virtude.
Dois anos mais tarde consagrou toda a raça humana a Maria sob o título de Imaculado Coração de Maria.


11 de junho de 2015

On quinta-feira, junho 11, 2015 by PeJose

4 de junho de 2015

On quinta-feira, junho 04, 2015 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE




No final do século  XIII surgiu em Lieja, Bélgica, um Movimento Eucarístico cujo centro foi a  Abadia de Cornillon fundada em 1124 pelo Bispo Albero de Lieja. Este movimento deu origem a vários costumes eucarísticos, como por exemplo a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos durante a elevação na Missa e a festa do  Corpus Christi.
Santa Juliana de Mont Cornillon, naquela época priora da Abadia, foi a enviada de Deus apra propiciar esta Festa. A santa nasceu em Retines perto de Liège, Bélgica em 1193. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas freiras Agostinas em Mont Cornillon. Quando cresceu, fez sua profissão religiosa e mais tarde foi superiora de sua comunidade. Morreu em 5 de abril de 1258, na casa das monjas Cistercienses em Fosses e foi enterrada em Villiers.
Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que teve da Igreja sob a aparêncai de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade.
Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Lieja, também ao douto Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e Jacques Pantaleón, nessa época arquidiácolo de Lieja, mais tarde o Papa Urbano IV.
O bispo  Roberto focou impressionado e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, invocou um sínodo em 1246 e ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte, ao mesmo tempo o Papa ordenou, que um monge de nome  João escrevesse o  ofócio para essa ocasão. O decreto está preservado em Binterim (Denkwürdigkeiten, V.I. 276), junto com algumas partes do ofício.
Dom Roberto não viveu para ser a realização de sua ordem, já que morreu em 16 de outubro de 1246, mas a festa foi celebrada pela primeira vez no ano seguinte a quinta-feira posterior à festa  da Santíssima Trindade. Mais tarde um bispo alemão conheceu os costume e a o estendeu por toda a atual Alemanha.
O Papa Urbano IV, naquela época, tinha a corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma. Muito perto desta localidade está  Bolsena, onde em 1263 ou 1264 aconteceu o Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a  Consagração fosse algo real., no momento de partir a Sagrada Forma, viu sair dela sangue do qual foi se empapando em seguida o corporal. A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. Hoje se conservam os corporais -onde se apóia o cálice e a patena durante a Missa- em Orvieto, e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.
O Santo Padre movido pelo prodígio, e a petição de vários bispos, faz com que se estenda a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula "Transiturus" de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes  e outorgando muitas indulgências a todos que asistirem a Santa Missa e o ofício.
Em seguida, segundo alguns biógrafos, o Papa Urbano IV encarregou um ofício -a liturgia das horas- a São Boa-ventura e a Santo Tomás de Aquino; quando o Pontífice começou a ler em voz alta o ofício feito por Santo Tomás, São Boa-ventura foi rasgando o seu em pedaços.
A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do  decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o  Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de  Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 é promulgada uma recopilação de leis -por João XXII- e assim a festa é estendida a toda a Igreja.
Nenhum dos decretos fala da procissão com o  Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV.
A festa foi aceita em Cologne em 1306; em Worms a adoptaram em 1315; em Strasburg em 1316. Na Inglaterra foi introduzida da Bélgica entre 1320 e 1325. Nos Estados Unidos e nos outros países a solenidade era celebrada no domingo depois do domingo da Santíssima Trindade.
Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e os rutínios da Galícia, Calábria e Sicília.
Finalmente, o Concílio de Trento declara que muito piedosa e religiosamente foi introduzida na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, determinado dia festivo,  seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Nisto os cristãos expressam sua gratidão e memória por tão inefável e verdadeiramente divino benefício, pelo qual se faz novamente presente a vitória e triunfo sobre a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
On quinta-feira, junho 04, 2015 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE

Nesta quinta-feira, celebra-se a solenidade de “Corpus Christi”. De tradição antiqüíssima, esta festa, comemorada de modo solene e pública, manifesta a centralidade da Santa Eucaristia, sacramento do Corpo e Sangue de Cristo: o mistério instituído na última Ceia e comemorado todos os anos na Quinta-Feira Santa, após a solenidade da Santíssima Trindade.
Neste dia, manifesta-se a todos, circundado pelo fervor de fé e de devoção da comunidade de todos os batizados, o Mistério de Amor que nos foi legado por Cristo, para memorial eterno de sua Paixão. A Eucaristia, realmente, é o maior tesouro da Igreja, a preciosa herança que o Senhor Jesus lhe deixou. E, assim, a Igreja conserva a Eucaristia com o máximo empenho e cuidado, celebrando-a diariamente na Santa Missa, bem como adorando-a nas igrejas e nas capelas, levando-a como viático aos doentes que partem para a vida eterna.

A Eucaristia transcende a Igreja: Ela é o Senhor que se doa “pela vida do mundo” (Jo 6,51). Ontem, hoje e sempre, em todos os tempos e lugares, Jesus quer encontrar o homem e levar-lhe a vida de Deus. Por isso, a transformação do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Cristo constituiu o princípio da divinização da mesma criação. Nasce, deste modo, o gesto sugestivo e oportuno de levar Jesus em procissão pelas ruas e estradas de nossas cidades e comunidades. Levando a Santíssima Eucaristia pelas vias públicas, queremos imergir o Pão que desceu do céu na vida quotidiana da nossa vida; queremos que Jesus caminhe onde nós caminhamos, que viva onde nós vivemos.

O nosso mundo, as nossas existências devem tornar-se templo da Eucaristia. Somos conclamados a viver em santidade. Na intimidade com Nosso Senhor Jesus Cristo, presente em corpo, sangue, alma e divindade nas sagradas espécies de pão e vinho, seremos testemunhas vivas de seu amor, de sua misericórdia, a partir do momento em que vivermos por ele e com ele, sendo luz do mundo e sal da terra. Com grande entusiasmo, este momento sagrado, em que Cristo Eucarístico passa pelas ruas de nossa cidade a nos abençoar, somos soldados perfilados fazendo sua guarda de honra, somos crentes convictos da fé que professamos, fazendo-o publicamente, somos filhos amados por Deus que desejamos, mais e mais, viver mais unidos a Ele, tanto na participação da Eucaristia, quanto na vida exemplar de lídimos cristãos.

Neste dia santo, a Eucaristia é tudo para ela, é a sua própria vida, a fonte do amor que vence a morte. Da comunhão com Cristo Eucaristia brota a caridade que transforma a nossa existência e ampara-nos no caminho rumo à Pátria Celeste.

Neste préstito solene que se forma nesta solenidade tão cara à vida espiritual da Igreja, Cristo ressuscitado percorre os caminhos da humanidade e continua a oferecer a sua “carne” aos homens, como autêntico “pão da vida” (Jo 6,48,51). Hoje “esta linguagem é dura” (Jo 6, 50) para a inteligência humana, que permanecem como que esmagadas pelo mistério. Para explorar as fascinantes profundidades desta presença de Cristo sob os “sinais” do pão e do vinho, é necessária a fé, ou melhor, é necessária a fé vivificada pelo amor. Só aquele que acredita e ama pode compreender alguma coisa deste inefável mistério, graças ao qual Deus se faz próximo da nossa pequenez, procura a nossa enfermidade, revela-se por aquilo que é infinito, o amor que salva.

Precisamente por isso, a Eucaristia é o centro palpitante da comunidade. Desde o início, na primitiva comunidade de Jerusalém, os cristãos reuniam-se no Dia do Senhor (Dies Domini) para renovar na Santa Missa o memorial da morte e ressurreição de Cristo. O domingo é o dia do repouso e do louvor, mas sem Eucaristia perde-se o seu verdadeiro significado.

Celebrando Corpus Christi, queremos renovar nosso autêntico compromisso de batizados, um compromisso pastoral prioritário da revalorização do domingo e, com ela, da celebração eucarística: “um compromisso irrenunciável, abraçado não só para obedecer a um preceito, mas como necessidade para uma vida cristã verdadeiramente consciente e coerente” (João Paulo II, “Novo Millennio Ineunte”, 36).

Adorando a Eucaristia, não podemos deixar de pensar com reconhecimento na Virgem Maria. Sugere-o o célebre hino eucarístico que cantamos muitas vezes: “Ave, verum Corpus, natum de Maria Virgine” (“Ave, ó verdadeiro Corpo, nascido da Virgem Maria). Peçamos hoje à Mãe do Senhor que todos os homens possam saborear a doçura da comunhão com Jesus e tornar-se, graças ao pão de vida eterna, participantes do seu mistério de salvação e de santidade.

Por isso cantemos: “Glória a Jesus...” 
Seqüência – “Lauda Sion”
Terra, exulta de alegria,
louva teu pastor e guia
com teus hinos, tua voz!

Tanto possas, tanto ouses,
em louvá-lo não repouses:
sempre excede do teu louvor!

Hoje a Igreja te convida:
ao pão vivo que dá vida
vem com ela celebrar!

Este pão, que o mundo o creia!,
por Jesus, na santa ceia,
foi entregue aos que escolheu.

Nosso júbilo cantemos,
nosso amor manifestemos,
pois transborda o coração!

Quão solene a festa, o dia,
que da Santa Eucaristia
nos recorda a instituição!

Novo Rei e nova mesa,
nova Páscoa e realeza,
foi-se a Páscoa dos judeus.

Era sombra o antigo povo,
o que é velho cede ao novo;
foge a noite, chega a luz.

O que o Cristo fez na ceia,
manda à Igreja que o rodeia,
repeti-lo até voltar.

Seu preceito conhecemos:
pão e vinho consagremos
para nossa salvação.
Faz-se carne o pão de trigo, 
faz-se sangue o vinho amigo: 
deve-o crer todo cristão.

 Se não vês nem compreendes,
gosto e vista tu transcendes,
elevado pela fé.

Pão e vinho, eis o que vemos;
mas ao Cristo é que nós temos
em tão ínfimos sinais...

Alimento verdadeiro,
permanece o Cristo inteiro
quer no vinho, quer no pão.

É por todos recebido,
não em parte ou dividido,
pois inteiro é que se dá!

Um ou mil comungam dele,
tanto este quanto aquele:
multiplica-se o Senhor.

Dá-se ao bom como ao perverso,
mas o efeito é bem diverso:
vida e morte traz em si...

Pensa bem: igual comida,
se ao que é bom enche de vida,
traz a morte para o mau.

Eis a hóstia dividida.
Quem hesita, quem duvida?
Como é toda o autor da vida,
a partícula também.

Jesus não é atingido:
o sinal é que é partido,
mas não é diminuído,
nem se muda o que contém.

Eis o pão que os anjos comem
transformado em pão do homem;
só os filhos o consomem:
não será lançado aos cães!

Em sinais prefigurado,
por Abraão foi imolado,
no cordeiro aos pais foi dado,
no deserto foi maná...

Bom pastor, pão de verdade,
piedade, ó Jesus, piedade,
conservai-nos na unidade,
extingui nossa orfandade,
transportai-nos para o Pai!

Aos mortais dando comida,
dais também o pão da vida;
que a família assim nutrida
seja um dia reunida
aos convivas lá no céu! 



fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/pewagner/20.htm 


1 de junho de 2015

On segunda-feira, junho 01, 2015 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE

 


Participantes da Plenária do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização foram recebidos em audiência pela papa Francisco na manhã desta sexta-feira, 29, no Vaticano. Em seu discurso, Francisco falou sobre a relação entre evangelização e catequese e recordou que é preciso ler os sinais dos tempos para anunciar, da melhor maneira possível, a mensagem de Cristo. Ele ressaltou que a missão é sempre idêntica e que anunciar o Evangelho requer renovação, com sabedoria pastoral.
“Isto é o que os homens esperam hoje da Igreja: que saiba caminhar com eles oferecendo a companhia do testemunho da fé, que nos torna solidários com todos, em especial com os mais sós e marginalizados. Quantos pobres aguardam o Evangelho que liberta! Quantos homens e mulheres, nas periferias existenciais geradas pela sociedade consumista, aguardam a nossa proximidade e a nossa solidariedade”, disse Francisco.
Urgência da catequese
Para o papa, “o Evangelho é o anúncio do amor de Deus que, em Jesus Cristo, nos chama a participar da sua vida". 
No contexto da nova evangelização, Francisco lembrou que a catequese é fundamental e requer coragem, criatividade e decisão para empreender caminhos às vezes ainda inexplorados.
“A catequese, como componente do processo de evangelização, precisa ir além da simples esfera escolar, para educar os fiéis, desde crianças, a encontrar Cristo, vivo e operante na sua Igreja. O desafio da nova evangelização e da catequese, portanto, se joga justamente neste aspecto fundamental: como encontrar Cristo, qual é o local mais coerente para encontrá-lo e segui-lo", acrescentou. 
Com informações do News va.