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15 de julho de 2014

On terça-feira, julho 15, 2014 by PASCOM - coreaú
O menino João nasceu no ano 1218. O pai era um médico conceituado e influente na cidade. Aos vinte anos de idade, ingressou no convento franciscano, onde vestiu o hábito e tomou o nome de Boaventura. Estudou filosofia e teologia na universidade de Paris. Foi contemporâneo de Tomás de Aquino. 

Boaventura buscou a ordem franciscana porque, com seu intelecto privilegiado, enxergou nela uma miniatura da própria Igreja. Ambas nasceram contando somente com homens simples, pescadores e camponeses. Boaventura opôs-se a todos que atacavam as ordens mendicantes. Foi nesta defesa, como teólogo e orador, que teve sua fama projetada em todo o meio eclesiástico. 

Em 1257 foi eleito Superior Geral da ordem. Neste cargo permaneceu por dezoito anos. Sua direção foi tão exemplar que acabou sendo chamado de segundo fundador e pai dos franciscanos. Ele conseguiu manter o equilíbrio da nova geração dos frades com os de visão mais antiga. 

Escreveu onze volumes teológicos, procurando dar o fundamento racional às verdades regidas pela fé. Foi ordenado Bispo-cardeal e encarregado de organizar o Concilio de Lion, em 1273. 

Frei Boaventura morreu em 15 de julho de 1274 em Lion, na França, assistido pessoalmente pelo Papa que o queria muito bem. Foi canonizado em 1482 e recebeu o honroso título de Doutor da Igreja. 

Reflexão: Frei Boaventura escreveu: "É bastante aos homens receber a graça de amar a Deus. Uma simples velhinha poderá amar a Deus mais do que um professor de teologia". Dotado de bom senso, prático e especulativo ao mesmo tempo, Boaventura soubera enxertar no sólido tronco franciscano os rebentos das novas gerações. A caridade é o fundamento da doutrina teológica que frei Boaventura ensinou com sua palavra e escritos. Possamos nós também cultivar a virtude da caridade fraterna. 

Oração de São Boaventura: Senhor Jesus, fazei que minha alma tenha fome de Vós, Pão dos anjos, Alimento das almas santas, Pão nosso de cada dia, cheio de força, de toda a doçura e sabor, e de todo o suave deleite. Ó Jesus, a quem os anjos desejam contemplar, tenha sempre o meu coração fome de Vós, e o interior de minha alma transborde com a doçura do vosso sabor; tenha sempre sede de Vós, fonte de vida, manancial de sabedoria e de ciência, rio de luz eterna, torrente de delícias, abundância da Casa de Deus. Amém.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR