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17 de maio de 2014

On sábado, maio 17, 2014 by PASCOM - coreaú

De acordo com o Cardeal Dom Orani João Tempesta, em sem mais recente artigo, “a questão do bem e do mal não é mera formulação de uma mente humana pouco ocupada, mas, ao contrário, é uma realidade viva que se apresenta a cada um de nós desde as primeiras páginas da Sagrada Escritura e em tantos outros documentos históricos dos primórdios das diversas civilizações.” O Arcebispo do Rio de Janeiro explica que podemos chamar de bem “tudo o que possui um valor moral ou físico positivo, constituindo o objeto ou fim da ação humana”. “Para Aristóteles, o bem ‘é aquilo a que todos os seres aspiram’; ‘O bem é desejável quando ele interessa a um indivíduo isolado, mas seu caráter é mais belo e mais divino quando se aplica a um povo e a Estados inteiros’”, explicou. Já o mal, por sua vez, designa “em um sentido geral, tudo o que é negativo, nocivo ou prejudicial a alguém”. Neste universo criado por Deus, prosseguiu o purpurado, reina uma ordem e harmonia própria que refletem a sabedoria do Senhor, que tudo criou por amor para dar-Lhe glória e louvor, que são as criaturas irracionais, pelo simples fato de existirem e realizarem a função para a qual foram feitas e nós. Já nós, criaturas racionais, “para glorificarmos a Deus por nossos atos, mas, especialmente, por meio da oração pessoal e comunitária”. “Neste último modo de rezar está a Santa Missa, culto por excelência ao Pai celestial”, completou. Embasado nas Sagradas Escrituras comentando sobre a opção entre o bem e o mal, Dom Orani lembrou que “Jesus, vida por excelência (Jo 14,6), veio até nós para derrotar o pecado, a morte e o demônio com seu sacrifício de cruz”. O Cardeal disse ainda que “toda vida e obra de Cristo é redentora”, pois “tudo o que tem contato com o homem é transfigurado para uma realidade nova”, que é a realidade recriada por Cristo. “Contudo, é na morte e ressurreição do Senhor que a redenção propiciatória se dá. É nesses eventos que se manifesta o imenso amor puramente benevolente de Deus por nós (cf. Jo 4,10; 2Cor 5,18), cujo Filho se entrega, como sacerdote, altar e cordeiro em expiação (cf. 1Jo 2,2) para derrotar o pecado, a morte e o diabo, realidades reinantes neste mundo até àquela hora.” No final do seu artigo, Dom Orani deixou uma mensagem aos leitores: “Confiantes, pois, em Deus que tudo fez por nós, batalhemos e acreditemos que a vida sempre terá a última palavra, pois sabemos que o bem sempre vence o mal, pela força redentora da cruz gloriosa do Senhor Jesus!” (LMI)
 
 Por Gaudium Press, com Arquidiocese do Rio de Janeiro -