19 de maio de 2014
Fundador da Ordem dos Celestinos, era adepto a vida contemplativa de orações
O Santo nasceu em 1215 na Itália, pais camponeses e tinha muitos irmãos.
Conta-se que aos 6 anos revelou a sua mãe que queria ser religioso. Estudou com beneditinos de Faifoli, quando terminou, retirou-se para um local deserto, onde viveu por anos.
Em 1239, recebeu o sacerdócio em Roma e entrou para a Ordem Beneditina, até que teve sua licença de Abade e voltou para a vida de eremita.
No morro Pedro Morrone foi onde viveu de penitências e orações contemplativas, e assumiu o nome do local para si.
Em 1251, com mais dois companheiros, fundou uma colaboração, um convento. Mas com sua direção, rapidamente passou a abrigar cada vez mais seguidores.
Depois o Santo fundou uma Ordem, que mais tarde foi chamada de Ordem dos Celestinos.
Com a morte do Papa Nicolau V em 1292, a Igreja ficou dois anos em um conclave, pois não conseguia chegar a consenso para o novo Chefe.
Até que Pedro Morrone escreveu uma carta criticando duramente essa postura. E então os Cardeais decidiram que ele seria o novo Papa, eleito em 1294 com o nome de Celestino V.
Mas o Santo era totalmente voltado para a vida contemplativa, não para governar e administrar. Seu papado foi cheio de intrigas e crises.
Reconhecendo-se deslocado, renunciou em favor do Papa Bonifácio VIII, seu sucessor. Isso gerou nova crise, com o poder civil ameaçando não reconhecer nem a renúncia, nem o novo sumo pontífice. Para não gerar um cisma na Igreja, Pedro Celestino aceitou, humildemente, ficar prisioneiro no castelo Fumone.
Dez meses depois, Pedro teve a visão do dia de sua morte, então recebeu o santos sacramentos e ficou na prisão aguardando o dia.
No momento previsto, 19 de maio de 1296, faleceu. A Igreja declarou santo o papa Pedro Celestino, já em 1313
