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5 de maio de 2014

On segunda-feira, maio 05, 2014 by PASCOM - coreaú
O Santo fundou as Pequenas casas da Divina Providência, uma bela história de dedicação e amor

José nasceu na província de Cuneo, no norte da Itália, no dia 3 de maio de 1786. De família cristã, foi o mais velho dos 12 filhos.
 
Desde pequeno, expressava sua espiritualidade e bondade. Aos 5 anos, sua mãe o viu medindo um dos quartos da casa, ao questioná-lo, o pequeno disse que queria saber quando doentes pobre caberiam ali.
 
Com dezessete anos, ingressou no seminário e, aos vinte e cinco, se ordenou sacerdote na Diocese de Turim.
 
Em 1837, uma mulher, que encontrava-se grávida, estava prestes a morrer e todos os hospitais haviam negado a internação, pois não haviam mais leitos. Chamaram o Padre para ministrar os sacramentos a ela.
 
Mas José não tinha o que fazer, a mulher morreu. Ele confortou os familiares e se retirou para rezar. Quando terminou, sentiu que era a hora de realizar seus ideias de vocação.
 
Mandou tocar os sinos e avisou os fieis que era hora de “ajudar a Providência Divina”.
 
Alugou uma casa e nela colocou leitos, abrigando doentes marginalizados. Ele mesmo trabalhava como enfermeiro e buscava recursos para manter a casa, isso sem abandonar as funções de pároco.
 
Ele chegava a rezar missas de madrugada para que os camponeses fossem trabalhar com a Palavra de Deus.
 
Os poderosos e os políticos da cidade não gostavam da situação e fecharam a casa. Foi então que José fundou a Congregação religiosa da Pequena Casa da Divina Providência e as Damas da Caridade ou Cotolenguinas, com a finalidade de servir as crianças, os deficientes e os doentes.
 
Comprou uma hospedaria abandonada na periferia da cidade e reabriu-a com o nome de “Pequena Casa da Divina Providência”.
 
Ele dizia “Se soubesses quem são os pobres, vós os servirias de joelhos!”.
 
Aos 56 anos, morreu de fadiga no dia 30 de abril de 1842.
 
Ainda hoje a casa abriga quase vinte mil pessoas, servidas por cerca de oitocentas irmãs religiosas e voluntárias. A congregação pode ser encontrada nos cinco continentes, e continua como a primeira: sem receber ajuda do Estado ou de qualquer outra instituição. O padre José Benedito Cotolengo foi canonizado por Pio XI em 1934