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1 de maio de 2014

On quinta-feira, maio 01, 2014 by PASCOM - coreaú
Antonio Miguel Ghislieri nasceu no ano de 1504, em Bosco Marengo, na província de Alexandria, e, aos quatorzes anos, já ingressara na congregação dos dominicanos.

Após receber a Ordem de sacerdote, sua carreira atravessou todas as etapas de maneira surpreendente. Foi professor, superior provincial, inquisidor em Como e Bérgamo, bispo de Sutri e Nepi, depois cardeal, grande inquisidor, bispo de Mondovi e, finalmente, Papa, em 1566, tomando o nome de Pio V.

A melhor definição para o seu governo é a palavra incômodo, aliás, como é o governo de todos os grandes reformadores dos costumes. Assim que assumiu, foi procurado, em Roma, por dezenas de parentes. Não deu “emprego” a nenhum, afirmando, ainda, que um parente do Papa, se não estiver na miséria, “já está bastante rico”. Dessa maneira, acabou com o nepotismo na Igreja, um mal que até hoje afeta as comunidades no âmbito político.

Implantou, ainda, outras mudanças no campo pastoral, aprovadas no Concílio de Trento: a obrigação de residência para os bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de vida dos sacerdotes, as visitas pastorais dos bispos, o incremento das missões e a censura das publicações, para que não contivessem material doutrinário não aprovado pela Igreja.

Depois de conseguir a união dos países católicos, com a consequente vitória sobre os turcos muçulmanos invasores, e de ter decretado a excomunhão e deposição da própria rainha da Inglaterra, Elisabeth I, o furacão se extinguiu.

O Papa Pio V morreu no dia primeiro de maio de 1572, sendo canonizado em 1712.

Sua memória, antes venerada em 5 de maio, a partir da reforma do calendário litúrgico, passou a ser festejada nesta data, 30 de abril.