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14 de abril de 2012

On sábado, abril 14, 2012 by Pe. Lucione Queiroz   Sem comentário

A Conferência Nacional dos bispos do Brasil, logo após a conclusão do julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54, emitiu nota oficial  lamentando a decisão. No texto, os bispos afirmam que "Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso".

Leia a integra da Nota:
Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”
Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54

         A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.
          Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.
Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!
          A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe.   Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção
          Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.
         A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável. Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

10 de abril de 2012

On terça-feira, abril 10, 2012 by Pe. Lucione Queiroz   Sem comentário



Bento XVI explica a Paixão do filho de Deus

Antonio Gaspari
Roma, sexta-feira, 06 de abril de 2012(ZENIT.org) – A via da Cruz  parecia sem saída e, no entanto, “mudou a vida e a história do homem, abrindo a passagem para «os novos céus e a terra nova» (cf. Ap 21, 1).Com estas palavras o papa Bento XVI se dirigiu ao final da Via Sacra, aos presentes e aos que seguiram através da rádio e televisão.
 ***
A Igreja -afirmou o Papa- celebra a morte do Filho de Deus e, pois na sua Cruz, “vê a árvore da vida, fecunda duma nova esperança”.
Depois de recordar com compaixão que a experiência do sofrimento “marca a humanidade e, naturalmente, a família” o Bispo de Roma revelou que a Via Sacra é “um convite feito a todos nós, e de modo especial às famílias, para contemplarmos Cristo crucificado a fim de termos a força de ultrapassar as dificuldades”.
Por que a  “Cruz de Jesus é o sinal supremo do amor de Deus por cada homem, a resposta superabundante à necessidade que toda a pessoa sente de ser amada”.
O Papa convidou a olhar para a Cruz sobretudo “quando os desvarios humanos e outras dificuldades põem em risco e ferem a unidade da nossa vida e da nossa família” na certeza de que “não estamos sozinhos; não está sozinha a família: Jesus está presente com o seu amor, sustenta-a com a sua graça e dá-lhe a força para prosseguir”.
Percorrer com esperança a estação de dor e da prova, é o mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo.
Os sofrimentos se “vividos com Cristo, com fé n’Ele, -explicou o Papa- trazem já dentro de si a luz da ressurreição, a vida nova do mundo ressuscitado, a páscoa de todo o homem que crê na sua Palavra”.
Segundo o Bispo de Roma “naquele Homem crucificado que é o Filho de Deus, mesmo a própria morte ganha novo significado e orientação, é resgatada e vencida, torna-se passagem para a nova vida: «Se o grão de trigo que cai na terra não morrer, continua só um grão de trigo; mas, se morrer, então produz muito fruto» (Jo 12, 24).
A parte final da reflexão do Papa foi dedicada à Maria “que acompanhou o seu Filho ao longo da via dolorosa, Ela que esteve aos pés da Cruz na hora da sua morte, Ela que encorajou a Igreja desde o seu nascimento a viver na presença do Senhor” - e prosseguiu -  invocando-a para que “conduza os nossos corações, os corações de todas as famílias, através do vasto  mysterium passsionis rumo ao  mysterium paschale, rumo à luz que irrompe da Ressurreição de Cristo e manifesta a vitória definitiva do amor, da alegria e da vida, sobre o mal, o sofrimento e a morte”.
Amém.

9 de abril de 2012

On segunda-feira, abril 09, 2012 by Pe. Lucione Queiroz in    Sem comentário

Paróquia Nossa Senhora da Piedade
Semana Santa em Coreaú- CE

A Paróquia N. Sra. da Piedade em Coreaú...