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13 de novembro de 2015

On sexta-feira, novembro 13, 2015 by PASCOM - coreaú
Como já disse antes, São Nicolau foi o último dos papas Magnos – ou “grandes”.  Recebem esse título porque todos têm algo em comum: determinaram uma mudança crucial na história do cristianismo e da sociedade como um todo.  Vejamos então o porquê da inclusão deste grande santo neste clube seletíssimo, aliás, o clube mais seleto de toda nossa Igreja.
São Nicolau era romano, tendo nascido por volta de 815.  Seu grande feito? Contra tudo e contra todos, sustentou a autoridade da Igreja. Com fé e confiança no Espírito Santo, provou que a Igreja precisa muito mais de si do que do poder secular, pois foi ali que Nosso Senhor Jesus Cristo firmou com os homens, pelo Seu sangue, uma nova e eterna Aliança.
De família aristocrática e importante, São Nicolau era um político habilidoso como São Leão I e inteligente como São Gregório (aliás os três era tremendos cabeções).  Era filho do Defensor Teodoro e foi educado em Latrão, logo escolhendo seguir uma carreira eclesiástica.  As fontes históricas falam de sua devoção, bondade, habilidade e amor ao conhecimento, bem como de sua capacidade em se expressar de forma clara e cativante.  Assumiu o subdiaconato com a bênção do papa Sérgio II, e São Leão IV elevou-o ao diaconato.
Num tempo de vermes, Deus fez surgir um gigante para salvar sua Igreja.  Sua moral era inatacável e seu entendimento político ímpar.  Nicolau fora amigo e conselheiro de seu antecessor, Bento III,  e após sua morte, após servir por 15 anos a cúria romana, seria uma escolha natural.
Mas não foi o que se deu: mais uma vez escolheram o fujão Adriano, que caiu fora (foi o sucessor de São Nicolau I, mais detalhes no post sobre os papas do Século IX).  São Nicolau preferiu ficar e encarar. Eleito sucessor de seu amigo Bento III, na presença do imperador Luis II, que correu a Roma assim que soube da morte do papa anterior, iniciou o desenvolvimento da obra que legaria para a história.