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25 de fevereiro de 2014

On terça-feira, fevereiro 25, 2014 by PeJose
ASSISTA... REFLITA... APRESENTE EM SEU GRUPO E JUSTOS REFLITAM...

https://www.youtube.com/watch?v=IoF_gD1EUwQ&list=WLDBE6D5B911302893
On terça-feira, fevereiro 25, 2014 by PeJose

18 de fevereiro de 2014

On terça-feira, fevereiro 18, 2014 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE

14 de fevereiro de 2014

On sexta-feira, fevereiro 14, 2014 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE

"O cristão é sempre cordeiro. Não deve ceder à tentação de ser lobo", afirma o Papa




Cidade do Vaticano (RV) – O cristão nunca fica parado, caminha sempre além das dificuldades. Foi o que afirmou o Papa Francisco na Missa desta manhã na Casa Santa Marta. 

Em sua homilia, o Papa falou da identidade do cristão, inspirando-se nos santos padroeiros da Europa, Cirilo e Metódio, que a liturgia celebra esta sexta-feira. Francisco recordou que o Senhor envia os seus discípulos para que eles prossigam sempre avante. “E isso – observou – significa que o cristão é um discípulo do Senhor que caminha”: 

Não se pode pensar num cristão parado: um cristão assim está doente na sua identidade cristã. O cristão é discípulo para caminhar, para ir. É aquilo que o Senhor nos pede: Ide e proclamai o Evangelho. Ir. Caminhar. Eis que a primeira atitude da identidade cristã é caminhar, e caminhar mesmo em meio às dificuldades, ir além das dificuldades.

Um segundo aspecto da identidade do cristão é permanecer sempre “cordeiro”. “O Senhor nos manda como cordeiros em meio aos lobos”, disse o Papa, advertindo que contra eles não se deve usar a força, mas fazer como fez Davi, que usou uma brecha e venceu a batalha: 

Como cordeiros... Não se tornar lobos… Porque, às vezes, a tentação nos faz pensar: ‘Mas isso é difícil, esses lobos são astutos e eu serei mais astuto do que eles, eh?’. Cordeiro. Não tolo, mas cordeiro. Com a astúcia cristã, mas sempre cordeiro. Porque se você é cordeiro, Ele o defende. Mas se você se sente forte como um lobo, Ele não o defende, o deixa só, e os lobos o devorarão. Como cordeiro.

O terceiro aspecto desta identidade, disse, é o “estilo do cristão”, que é a “alegria”. Os cristãos são pessoas que exultam porque conhecem e carregam o Senhor. Mesmo “nos problemas, inclusive nas dificuldades, mesmo nos próprios erros e pecados – reiterou o Papa – há a alegria de Jesus, que sempre perdoa e ajuda”. O Evangelho então “deve ir na frente, levado por esses cordeiros enviados pelo Senhor que caminham, com alegria”: 

Esses cristãos que vivem assim, sempre se lamentando, num estado de lamentação contínua, sempre tristes, não fazem um favor nem ao Senhor nem à Igreja. Este não é o estilo do discípulo. Santo Agostinho diz aos cristãos: ‘Vá avante, canta e caminha!’. Com a alegria: este é o estilo do cristão. Anunciar o Evangelho com alegria. E o Senhor faz tudo. Ao invés, a demasiada tristeza e também a amargura nos levam a viver um cristianismo sem Cristo: a Cruz esvazia os cristãos que estão diante do Sepulcro chorando, como Madalena, mas sem a alegria de ter encontrado o Ressuscitado.

O Senhor, concluiu o Papa, “por intercessão desses dois irmãos santos, padroeiros da Europa, nos conceda a graça de viver como cristãos que caminham como cordeiros e com alegria”.

A reportagem em italiano em: 






do site da Rádio Vaticano 

13 de fevereiro de 2014

On quinta-feira, fevereiro 13, 2014 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE

Religiosos no Brasil conclamam: jogue a favor da vida

Publicado em 12/02/2014


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A Rede “Um Grito pela Vida” lança esta quarta-feira a campanha contra o tráfico de pessoas: “Junte-se a nós. Jogue a Favor da Vida!”.

A campanha será realizada antes e durante a Copa do Mundo de 2014. Trata-se de uma iniciativa da Conferência dos Religiosos e Religiosas do Brasil – “Rede Um grito pela Vida”, que após reflexões e avaliações sobre a problemática, principalmente em tempos de megaeventos, decidiu investir forças e energias na realização de uma campanha que pudesse alertar quanto aos riscos desses eventos.
Pautada na análise de situações anteriores, tais como a Copa do Mundo na Alemanha e na África do Sul, e observando os modos como as organizações da sociedade civil atestaram o aumento da exploração sexual no tempo relativo aos eventos, a campanha atua contra esse tipo de exploração, abrindo reflexões abrangentes que convidam ao debate.
“Jogue a favor da vida” será realizada nas mídias sociais e nos meios de comunicação de massa a partir deste mês de fevereiro. Dos meses de março a julho serão realizadas atividades de formação, sensibilização, panfletagem, divulgação na imprensa, debates, seminários, plantão nas rodoviárias, aeroportos, portos, dentre outros locais que contarão com a divulgação dos Disque Denúncia e articulação com os conselhos tutelares, órgãos de segurança, núcleos de enfrentamento ao tráfico de pessoas, centros de direitos humanos, pastorais e organismos para garantir os espaços de atendimento, acolhida e encaminhamento das denúncias.
Os eventos serão realizados pelos diferentes núcleos da Rede presentes e atuantes em todo o Brasil em parceria com várias organizações.
A campanha será divulgada internacionalmente na América Latina e na Europa. A página lançada no Facebook nesta quarta-feira, 12 de fevereiro, tem o endereço
https://www.facebook.com/jogueafavordavida



Por Rádio Vaticano

12 de fevereiro de 2014

On quarta-feira, fevereiro 12, 2014 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE

Encerrado Encontro Nacional de Presbíteros

Publicado em 12/02/2014


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A Celebração Eucarística de encerramento do 15º Encontro Nacional de Presbíteros foi presidida pelo Arcebispo de Palmas e presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, Dom Pedro Brito Guimarães, presidiu,

nesta terça-feira, 11, no Santuário Nacional de Aparecida.
Dom Pedro Brito destacou em sua homilia três figuras importantes que a Liturgia da Palavra sugeriu nesta manhã, que são o orante, o romeiro e o hipócrita.
Segundo ele, na oração que Salomão faz, ele distingue o que é de Deus e o que é do homem:
“E ele faz uma distinção muito bonita ressaltando que Deus está acima de tudo. A oração de Salomão é baseada na humildade e na confiança. A figura do orante, eu gostaria deixar de legado do 15º Encontro Nacional de Presbíteros”, ressaltou.
A seguir, o Arcebispo destacou a imagem do romeiro.
“Vamos levar daqui de Aparecida o que os pescadores levaram do Rio Paraíba, além dos peixes de espiritualidade que nós colhemos aqui vamos levar em nossa bagagem também o amor de Nossa Senhora. Queremos levar em nosso coração a riqueza de Aparecida.”
O prelado ainda aconselhou os presbíteros a ler a mensagem do Papa Francisco quando visitou o Santuário Nacional durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada no Rio de Janeiro, relembrando ainda o Dia de Nossa Senhora de Lourdes e o Dia do Enfermo, comemorados pela Igreja ontem, dia 11.
Para Dom Pedro Brito, Nossa Senhora é a mãe dos sacerdotes. Segundo ele, quando o Apóstolo São João, na cruz, recebe a custódia de Nossa Senhora, ele estava representando todos os discípulos que viessem depois.
“Nossa Senhora cuida de nós como mãe. É a ela que recorremos e foi isso que fizemos durante o Encontro Nacional de Presbíteros”, finalizou. (LMI)



Por Gaudium  Press, com Portal A12

11 de fevereiro de 2014

On terça-feira, fevereiro 11, 2014 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE
Francisco: "Missa não é evento social, mas sim a presença real de Deus" - 10/02/2014 - 10:37

A primeira leitura do dia, que fala do aparecimento de Deus nos tempos do Rei Salomão serviu como inspiração para a homilia do Papa Francisco na manhã desta segunda-feira, 10, na Casa Santa Marta. “Jesus, com suas teofanias, fala de uma maneira nova, diferente da Palavra: é uma presença mais próxima, real, sem mediações, é a Sua presença. E isto – continuou o Papa – acontece na celebração litúrgica”.
Quando celebramos a missa, não fazemos uma representação da Última Ceia: não é uma encenação, é a própria Última Ceia! É como viver de novo a Paixão e a Morte redentora do Senhor. É uma teofania: o Senhor se manifesta no altar para ser oferecido ao Pai para a salvação do mundo”, disse Francisco.
O Papa explicou que na missa, participamos do mistério da presença do Senhor entre nós. A missa é uma comemoração real: Deus se aproxima e nós participamos do mistério da Redenção. “Infelizmente – lembrou o Pontífice – muitas vezes contamos os minutos olhando o relógio na igreja: este não é o comportamento adequado à liturgia. A liturgia é tempo e espaço de Deus, onde nós devemos nos inserir”.
A liturgia é justamente entrar no mistério de Deus, deixar-se levar ao mistério e estar nele. Estamos aqui reunidos para entrar no mistério: esta é a liturgia; é o tempo de Deus, o espaço de Deus, é a nuvem de Deus que nos envolve”. “Todos vêem aqui para entrar no mistério, mas – ressalvou – alguém pode estar pensando que veio aqui porque no ‘pacote turístico’, visitar o Papa e participar da missa na Casa Santa Marta estavam incluídos, mas não é bem assim: esta é a liturgia!”.
O Papa lembrou que quando era criança, na preparação para a Primeira Comunhão, havia um canto que indicava que o altar era custodiado pelos anjos porque eles davam “o sentido da glória de Deus, de seu tempo e espaço; nos ensaios, diziam às crianças que as hóstias que estavam ali não valiam nada, pois deviam ser ainda consagradas”.
Seria bom pedirmos ao Senhor que nos dê o “sentido do sagrado”, este sentido que nos faz entender a diferença entre rezar em casa, na igreja, rezar o terço, fazer belas orações, a Via Sacra e outras coisas lindas, como ler a Bíbia... e a celebração eucarística. Na celebração, nós entramos no mistério de Deus, num caminho que não podemos controlar: só Ele é Única, Ele é a glória, Ele é o poder, Ele é tudo”.

Fonte: Rádio Vaticano

9 de fevereiro de 2014

On domingo, fevereiro 09, 2014 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE



Parabenizamos aos DIZIMISTAS que nesta semana estarão comemorando mais um ano da GRAÇA de DEUS em suas VIDAS.

SEMANA DE 09 A 15/02/2014

09/02 - Maria Carneiro da Frota
10/02 - Terezinha Grigório Gomes
11/02 - Raimundo Machado Pessoa
11/02 - Maria do Socorro Moreira Aguiar Galeno
12/02 - Antonio Valdir de Aragão Carvalho
12/02 - Maria Moreira Cristino
12/02 - Maria do Livramento Pereira
14/02 - Maria Elvira Frota
14/02 - Francisco Cavalcante Albuquerque
15/02 - Antonio Agesilau Maranguape
15/02 - Petrolina Lourenço de Carvalho
15/02 - Eliene Rocha de Paulo Albuquerque


On domingo, fevereiro 09, 2014 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE






AGENDA PAROQUIAL - 09 a 16/02/2014
DIA
ATIVIDADE
LOCAL
HORÁRIO
09
Domingo
Missa
Matriz
08:00
Missa
Capela Corredores
17:00
Intercessão
Matriz
17:00
Terço dos Homens
Capela São Francisco
18:00
Missa
Matriz
19:00
11
Terça
Noite de Louvor/Adoração
Matriz
19h
12
Quarta
Confissões
Matriz
Dia todo
Missa
Matriz
17h
Missa
Reriutaba
18h
Encontro Apostolado
Cent. Fr. Leônidas
19h
13
Quinta
Adoração
Matriz
Dia todo
Missa
Matriz
12h
Missa
Cap. São João  - MARFIM
19:00
14
Sexta
Missa
Matriz
17:00
Missa
Cap. S. José - MOTA
19:00
15
Sábado
Form. Litúrgica - Reg. Coreaú
Centro Past. Sta. Clara
08:00
Celebração Casamentos
Matriz
09:00
Curso Bíblico
Centro Past. Sta. Clara
16:00
Missa
Matriz
19:00
16
Domingo
Form. Litúrgica - Reg. Coreaú
Centro Past. Sta. Clara
08:00 - 13:00

Missa
Matriz
08:00

Missa
Cap. Sant'Ana - AROEIRA
17:00

Missa
Matriz
19:00


7 de fevereiro de 2014

On sexta-feira, fevereiro 07, 2014 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE
Roma (RV) – Desde segunda-feira, 3, até sexta, 7 de fevereiro, está se realizando na Universidade Pontifícia Santa Cruz, em Roma, a 3ª Semana de estudos para formadores de seminários. O tema desta vez é “A formação humana dos candidatos ao sacerdócio”. 

O objetivo deste encontro é “suscitar a reflexão sobre problemas práticos que este tema provoca na realidade de hoje. A diversidade dos participantes, que provêm de contextos culturais e eclesiais latino-americanos, europeus e australianos, é “ocasião de enriquecimento recíproco”. 

Um dos 70 formadores presentes é o Pe. João Paulo dos Santos Silva, Reitor do Seminário Diocesano de Luziânia (GO) e Professor do Seminário maior de Brasília. Responsável atualmente pela formação de mais de 50 candidatos ao sacerdócio, Pe. João Paulo define o perfil humano do candidato ideal:

Durante esta semana de estudos, houve palestras sobre a “formação nas virtudes”, o “amadurecimento afetivo”, e a “expressão celibatária da afetividade”. Segundo Pe. João Paulo, é importante o acompanhamento constante do candidato no que diz respeito ao crescimento humano. Nem sempre o candidato chega ao Seminário ‘pronto’, e nem sempre o mesmo candidato sai ‘pronto’. O amadurecimento continua durante toda a vida. Para ouvir o Pe. João Paulo, clique acima.
(CM)

Fonte: http://pt.radiovaticana.va/news/2014/02/07/forma%C3%A7%C3%A3o_humana_dos_sacerdotes_n%C3%A3o_termina_no_semin%C3%A1rio._ou%C3%A7a/bra-771058 (Site - Rádio Vaticano)

6 de fevereiro de 2014

On quinta-feira, fevereiro 06, 2014 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE
Tema: Fraternidade e Tráfico Humano
Lema: É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1)
O objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2014 é “identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-las como violação da dignidade e da liberdade humanas, mobilizando cristãos e pessoas de boa vontade para erradicar este mal com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus”.
Objetivos específicos:
  • Identificar as causas e modalidades do tráfico humano e os rostos sofridos por esta exploração;
  • Celebrar o mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo, sensibilizando para a solidariedade e o cuidado às vitimas dessas práticas;
  • Suscitar, à luz da Palavra de Deus, a conversão que conduza ao empenho transformador desta realidade aviltante da pessoa humana;
  • Denunciar as estruturas e situações causadoras do tráfico humano;
  • Promover ações de prevenção e de resgate da cidadania dos atingidos;
  • Reivindicar, aos poderes públicos, políticas e meios para a reinserção das pessoas atingidas pelo tráfico humano na vida familiar, eclesial e social;
On quinta-feira, fevereiro 06, 2014 by Paróquia N. Senhora da Piedade - Coreaú - CE in

«Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3)

Cidade do Vaticano, (Zenit.org)

«Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3)
Queridos jovens,

Permanece gravado na minha memória o encontro extraordinário que vivemos no Rio de Janeiro, na XXVIII Jornada Mundial da Juventude: uma grande festa da fé e da fraternidade. A boa gente brasileira acolheu-nos de braços escancarados, como a estátua de Cristo Redentor que domina, do alto do Corcovado, o magnífico cenário da praia de Copacabana. Nas margens do mar, Jesus fez ouvir de novo a sua chamada para que cada um de nós se torne seu discípulo missionário, O descubra como o tesouro mais precioso da própria vida e partilhe esta riqueza com os outros, próximos e distantes, até às extremas periferias geográficas e existenciais do nosso tempo.

A próxima etapa da peregrinação intercontinental dos jovens será em Cracóvia, em 2016. Para cadenciar o nosso caminho, gostaria nos próximos três anos de reflectir, juntamente convosco, sobre as Bem-aventuranças que lemos no Evangelho de São Mateus (5, 1-12). Começaremos este ano meditando sobre a primeira: «Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3); para 2015, proponho: «Felizes os puros de coração, porque verão a Deus» (Mt 5, 8); e finalmente, em 2016, o tema será: «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7).

1. A força revolucionária das Bem-aventuranças

É-nos sempre muito útil ler e meditar as Bem-aventuranças! Jesus proclamou-as no seu primeiro grande sermão, feito na margem do lago da Galileia. Havia uma multidão imensa e Ele, para ensinar os seus discípulos, subiu a um monte; por isso é chamado o «sermão da montanha». Na Bíblia, o monte é visto como lugar onde Deus Se revela; pregando sobre o monte, Jesus apresenta-Se como mestre divino, como novo Moisés. E que prega Ele? Jesus prega o caminho da vida; aquele caminho que Ele mesmo percorre, ou melhor, que é Ele mesmo, e propõe-no como caminho da verdadeira felicidade. Em toda a sua vida, desde o nascimento na gruta de Belém até à morte na cruz e à ressurreição, Jesus encarnou as Bem-aventuranças. Todas as promessas do Reino de Deus se cumpriram n’Ele.

Ao proclamar as Bem-aventuranças, Jesus convida-nos a segui-Lo, a percorrer com Ele o caminho do amor, o único que conduz à vida eterna. Não é uma estrada fácil, mas o Senhor assegura-nos a sua graça e nunca nos deixa sozinhos. Na nossa vida, há pobreza, aflições, humilhações, luta pela justiça, esforço da conversão quotidiana, combates para viver a vocação à santidade, perseguições e muitos outros desafios. Mas, se abrirmos a porta a Jesus, se deixarmos que Ele esteja dentro da nossa história, se partilharmos com Ele as alegrias e os sofrimentos, experimentaremos uma paz e uma alegria que só Deus, amor infinito, pode dar.

As Bem-aventuranças de Jesus são portadoras duma novidade revolucionária, dum modelo de felicidade oposto àquele que habitualmente é transmitido pelos mass media, pelo pensamento dominante. Para a mentalidade do mundo, é um escândalo que Deus tenha vindo para Se fazer um de nós, que tenha morrido numa cruz. Na lógica deste mundo, aqueles que Jesus proclama felizes são considerados «perdedores», fracos. Ao invés, exalta-se o sucesso a todo o custo, o bem-estar, a arrogância do poder, a afirmação própria em detrimento dos outros.

Queridos jovens, Jesus interpela-nos para que respondamos à sua proposta de vida, para que decidamos qual estrada queremos seguir a fim de chegar à verdadeira alegria. Trata-se dum grande desafio de fé. Jesus não teve medo de perguntar aos seus discípulos se verdadeiramente queriam segui-Lo ou preferiam ir por outros caminhos (cf. Jo 6, 67). E Simão, denominado Pedro, teve a coragem de responder: «A quem iremos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna» (Jo 6, 68). Se souberdes, vós também, dizer «sim» a Jesus, a vossa vida jovem encher-se-á de significado, e assim será fecunda.

2. A coragem da felicidade

O termo grego usado no Evangelho é makarioi, «bem-aventurados». E «bem-aventurados» quer dizer felizes. Mas dizei-me: vós aspirais deveras à felicidade? Num tempo em que se é atraído por tantas aparências de felicidade, corre-se o risco de contentar-se com pouco, com uma ideia «pequena» da vida. Vós, pelo contrário, aspirai a coisas grandes! Ampliai os vossos corações! Como dizia o Beato Pierjorge Frassati, «viver sem uma fé, sem um património a defender, sem sustentar numa luta contínua a verdade, não é viver, mas ir vivendo. Não devemos jamais ir vivendo, mas viver» (Carta a I. Bonini, 27 de Fevereiro de 1925). Em 20 de Maio de 1990, no dia da sua beatificação, João Paulo II chamou-lhe «homem das Bem-aventuranças» (Homilia na Santa Missa:AAS 82 [1990], 1518).

Se verdadeiramente fizerdes emergir as aspirações mais profundas do vosso coração, dar-vos-eis conta de que, em vós, há um desejo inextinguível de felicidade, e isto permitir-vos-á desmascarar e rejeitar as numerosas ofertas «a baixo preço» que encontrais ao vosso redor. Quando procuramos o sucesso, o prazer, a riqueza de modo egoísta e idolatrando-os, podemos experimentar também momentos de inebriamento, uma falsa sensação de satisfação; mas, no fim de contas, tornamo-nos escravos, nunca estamos satisfeitos, sentimo-nos impelidos a buscar sempre mais. É muito triste ver uma juventude «saciada», mas fraca.

Escrevendo aos jovens, São João dizia: «Vós sois fortes, a palavra de Deus permanece em vós e vós vencestes o Maligno» (1 Jo2, 14). Os jovens que escolhem Cristo são fortes, nutrem-se da sua Palavra e não se «empanturram» com outras coisas. Tende a coragem de ir contra a corrente. Tende a coragem da verdadeira felicidade! Dizei não à cultura do provisório, da superficialidade e do descartável, que não vos considera capazes de assumir responsabilidades e enfrentar os grandes desafios da vida.

3. Felizes os pobres em espírito…

A primeira Bem-aventurança, tema da próxima Jornada Mundial da Juventude, declara felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. Num tempo em que muitas pessoas penam por causa da crise económica, pode parecer inoportuno acostar pobreza e felicidade. Em que sentido podemos conceber a pobreza como uma bênção?

Em primeiro lugar, procuremos compreender o que significa «pobres em espírito». Quando o Filho de Deus Se fez homem, escolheu um caminho de pobreza, de despojamento. Como diz São Paulo, na Carta aos Filipenses: «Tende entre vós os mesmos sentimentos que estão em Cristo Jesus: Ele, que é de condição divina, não considerou como uma usurpação ser igual a Deus; no entanto, esvaziou-Se a Si mesmo, tomando a condição de servo e tornando-Se semelhante aos homens» (2, 5-7). Jesus é Deus que Se despoja da sua glória. Vemos aqui a escolha da pobreza feita por Deus: sendo rico, fez-Se pobre para nos enriquecer com a sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9). É o mistério que contemplamos no presépio, vendo o Filho de Deus numa manjedoura; e mais tarde na cruz, onde o despojamento chega ao seu ápice.

O adjectivo grego ptochós (pobre) não tem um significado apenas material, mas quer dizer «mendigo». Há que o ligar com o conceito hebraico de anawim (os «pobres de Iahweh»), que evoca humildade, consciência dos próprios limites, da própria condição existencial de pobreza. Os anawim confiam no Senhor, sabem que dependem d’Ele.

Como justamente soube ver Santa Teresa do Menino Jesus, Cristo na sua Encarnação apresenta-Se como um mendigo, um necessitado em busca de amor. O Catecismo da Igreja Católica fala do homem como dum «mendigo de Deus» (n. 2559) e diz-nos que a oração é o encontro da sede de Deus com a nossa (n. 2560).

São Francisco de Assis compreendeu muito bem o segredo da Bem-aventurança dos pobres em espírito. De facto, quando Jesus lhe falou na pessoa do leproso e no Crucifixo, ele reconheceu a grandeza de Deus e a própria condição de humildade. Na sua oração, o Poverello passava horas e horas a perguntar ao Senhor: «Quem és Tu? Quem sou eu?» Despojou-se duma vida abastada e leviana, para desposar a «Senhora Pobreza», a fim de imitar Jesus e seguir o Evangelho à letra. Francisco viveu a imitação de Cristo pobre e o amor pelos pobres de modo indivisível, como as duas faces duma mesma moeda.

Posto isto, poder-me-íeis perguntar: Mas, em concreto, como é possível fazer com que esta pobreza em espírito se transforme em estilo de vida, incida concretamente na nossa existência? Respondo-vos em três pontos.

Antes de mais nada, procurai ser livres em relação às coisas. O Senhor chama-nos a um estilo de vida evangélico caracterizado pela sobriedade, chama-nos a não ceder à cultura do consumo. Trata-se de buscar a essencialidade, aprender a despojarmo-nos de tantas coisas supérfluas e inúteis que nos sufocam. Desprendamo-nos da ambição de possuir, do dinheiro idolatrado e depois esbanjado. No primeiro lugar, coloquemos Jesus. Ele pode libertar-nos das idolatrias que nos tornam escravos. Confiai em Deus, queridos jovens! Ele conhece-nos, ama-nos e nunca se esquece de nós. Como provê aos lírios do campo (cf. Mt 6, 28), também não deixará que nos falte nada! Mesmo para superar a crise económica, é preciso estar prontos a mudar o estilo de vida, a evitar tantos desperdícios. Como é necessária a coragem da felicidade, também é precisa a coragem da sobriedade.

Em segundo lugar, para viver esta Bem-aventurança todos necessitamos de conversão em relação aos pobres. Devemos cuidar deles, ser sensíveis às suas carências espirituais e materiais. A vós, jovens, confio de modo particular a tarefa de colocar a solidariedade no centro da cultura humana. Perante antigas e novas formas de pobreza – o desemprego, a emigração, muitas dependências dos mais variados tipos –, temos o dever de permanecer vigilantes e conscientes, vencendo a tentação da indiferença. Pensemos também naqueles que não se sentem amados, não olham com esperança o futuro, renunciam a comprometer-se na vida porque se sentem desanimados, desiludidos, temerosos. Devemos aprender a estar com os pobres. Não nos limitemos a pronunciar belas palavras sobre os pobres! Mas encontremo-los, fixemo-los olhos nos olhos, ouçamo-los. Para nós, os pobres são uma oportunidade concreta de encontrar o próprio Cristo, de tocar a sua carne sofredora.

Mas – e chegamos ao terceiro ponto – os pobres não são pessoas a quem podemos apenas dar qualquer coisa. Eles têm tanto para nos oferecer, para nos ensinar. Muito temos nós a aprender da sabedoria dos pobres! Pensai que um Santo do século XVIII, Bento José Labre – dormia pelas ruas de Roma e vivia das esmolas da gente –, tornara-se conselheiro espiritual de muitas pessoas, incluindo nobres e prelados. De certo modo, os pobres são uma espécie de mestres para nós. Ensinam-nos que uma pessoa não vale por aquilo que possui, pelo montante que tem na conta bancária. Um pobre, uma pessoa sem bens materiais, conserva sempre a sua dignidade. Os pobres podem ensinar-nos muito também sobre a humildade e a confiança em Deus. Na parábola do fariseu e do publicano (cf. Lc 18, 9-14), Jesus propõe este último como modelo, porque é humilde e se reconhece pecador. E a própria viúva, que lança duas moedinhas no tesouro do templo, é exemplo da generosidade de quem, mesmo tendo pouco ou nada, dá tudo (Lc 21, 1-4).

4. … porque deles é o Reino do Céu

Tema central no Evangelho de Jesus é o Reino de Deus. Jesus é o Reino de Deus em pessoa, é o Emanuel, Deus connosco. E é no coração do homem que se estabelece e cresce o Reino, o domínio de Deus. O Reino é, simultaneamente, dom e promessa. Já nos foi dado em Jesus, mas deve ainda realizar-se em plenitude. Por isso rezamos ao Pai cada dia: «Venha a nós o vosso Reino».

Há uma ligação profunda entre pobreza e evangelização, entre o tema da última Jornada Mundial da Juventude – «Ide e fazei discípulos entre todas as nações» (Mt 28, 19) – e o tema deste ano: «Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3). O Senhor quer uma Igreja pobre, que evangelize os pobres. Jesus, quando enviou os Doze em missão, disse-lhes: «Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado; pois o trabalhador merece o seu sustento» (Mt 10, 9-10). A pobreza evangélica é condição fundamental para que o Reino de Deus se estenda. As alegrias mais belas e espontâneas que vi ao longo da minha vida eram de pessoas pobres que tinham pouco a que se agarrar. A evangelização, no nosso tempo, só será possível por contágio de alegria.

Como vimos, a Bem-aventurança dos pobres em espírito orienta a nossa relação com Deus, com os bens materiais e com os pobres. À vista do exemplo e das palavras de Jesus, damo-nos conta da grande necessidade que temos de conversão, de fazer com que a lógica do ser mais prevaleça sobre a lógica do ter mais. Os Santos são quem mais nos pode ajudar a compreender o significado profundo das Bem-aventuranças. Neste sentido, a canonização de João Paulo II, no segundo domingo de Páscoa, é um acontecimento que enche o nosso coração de alegria. Ele será o grande patrono das Jornadas Mundiais da Juventude, de que foi o iniciador e impulsionador. E, na comunhão dos Santos, continuará a ser, para todos vós, um pai e um amigo.

No próximo mês de Abril, tem lugar também o trigésimo aniversário da entrega aos jovens da Cruz do Jubileu da Redenção. Foi precisamente a partir daquele acto simbólico de João Paulo II que principiou a grande peregrinação juvenil que, desde então, continua a atravessar os cinco continentes. Muitos recordam as palavras com que, no domingo de Páscoa do ano 1984, o Papa acompanhou o seu gesto: «Caríssimos jovens, no termo do Ano Santo, confio-vos o próprio sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Levai-a ao mundo como sinal do amor do Senhor Jesus pela humanidade, e anunciai a todos que só em Cristo morto e ressuscitado há salvação e redenção».

Queridos jovens, o Magnificat, o cântico de Maria, pobre em espírito, é também o canto de quem vive as Bem-aventuranças. A alegria do Evangelho brota dum coração pobre, que sabe exultar e maravilhar-se com as obras de Deus, como o coração da Virgem, que todas as gerações chamam «bem-aventurada» (cf. Lc 1, 48). Que Ela, a mãe dos pobres e a estrela da nova evangelização, nos ajude a viver o Evangelho, a encarnar as Bem-aventuranças na nossa vida, a ter a coragem da felicidade.
Vaticano, 21 de Janeiro – Memória de Santa Inês, virgem e mártir - de 2014.
FRANCISCO